- 14/12/2010
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Tremenda pancada! Morri!
Comecei vendo minha obra sair do quadro: Como será la dentro? Todas as camadas de tinta estavam lá ao mesmo tempo.
Deitei.
Acho que fiquei com amnésia nessa parte.
Fui pro caos na eternidade e nunca mais saí.
A impressão que eu tenho é que alguém assiste a tudo isso de cima do muro.
Eu é que não entendo.
Todas as minhas piras, desde a primeira, falam de linguagem.
Onde todo mundo vê loucura deve haver alguém que observa tudo como um urubu.
Cada vez chego mais à conclusão de que isso fica num universo qualquer.
Esse "urubu" deve ter dito: vamos criar esses símbolos fáceis pra esse povo iniciante.
O caos é pra quem não sabe ler nas extralinhas.
Olha! Nem da morte eu tinha medo. Agora criei coragem de ter medo na viagem do enteógeno.
Que pancada...
Lembro como ontem, a um ano uma pancada maior. Mil vezes.
Era uma organização simbólica fixada eternamente.
Nela também morri pra sempre.
Agora foi o oposto.
Nem deu tempo de derreter.
Só parei de existir.
(continua)
Comecei vendo minha obra sair do quadro: Como será la dentro? Todas as camadas de tinta estavam lá ao mesmo tempo.
Deitei.
Acho que fiquei com amnésia nessa parte.
Fui pro caos na eternidade e nunca mais saí.
A impressão que eu tenho é que alguém assiste a tudo isso de cima do muro.
Eu é que não entendo.
Todas as minhas piras, desde a primeira, falam de linguagem.
Onde todo mundo vê loucura deve haver alguém que observa tudo como um urubu.
Cada vez chego mais à conclusão de que isso fica num universo qualquer.
Esse "urubu" deve ter dito: vamos criar esses símbolos fáceis pra esse povo iniciante.
O caos é pra quem não sabe ler nas extralinhas.
Olha! Nem da morte eu tinha medo. Agora criei coragem de ter medo na viagem do enteógeno.
Que pancada...
Lembro como ontem, a um ano uma pancada maior. Mil vezes.
Era uma organização simbólica fixada eternamente.
Nela também morri pra sempre.
Agora foi o oposto.
Nem deu tempo de derreter.
Só parei de existir.
(continua)