Finalizei a leitura na última semana.
Eu gostei bastante da primeira parte ao qual ele fala um pouco sobre a história dos psicodélicos. Não somente as famosas descobertas e invenções, mas o processo de popularização (materiais em jornais, figuras importantes que ajudaram na difusão, histórias de bastidores e etc).
Quando ele fala da jornada pessoal, eu já perdi um pouco fôlego. Já vi relatos mais interessantes aqui no Teo. Mas ainda sim, a leitura é legal.
Depois quando entra na neurociencia da coisa eu também senti a limitação do autor em compreender o processo neuquimico e etc. Ele foi extremamente prolixo em algumas partes. Pra mim quem fala difícil é quem não saca nada. Quem é foda fala fácil pras massas entenderem. De fato o autor é jornalista sem formação acadêmica em ciência e essa superficialidade fica fraca pra quem tem algum treinamento científico.
Minha conclusão é que é um livro interessante. Eu não fiquei satisfeito, senti muitas lacunas na narrativa da história dos psicodélicos. Como era de se esperar, ela é muito focada nos EUA, embora tenha pequenas partes falando sobre eventos importantes na Europa.
Gostei de ter lido. Recomendo, apesar das lacunas. Aguardo a leitura dos colegas pra trocarmos ideias.