- 14/04/2015
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Chá de 61,7 gramas frescas de MDK armazenado há meses no congelador. Tomei às 21:40 h de ontem (sábado 07/11/20), e ainda estou sob efeito enquanto digito o relato, às 04:30 h, quase 7 horas depois, e ainda estou em aterrisagem prolongada.
Resolvi digitar o relato ainda sob efeito.
Quebrei mais uma imagem e no fim só resta o velho e bom Shivanataraja que é de ferro mesmo e que tem em algum Inferno dele lá um canto especial pra mim desde a última vez que tentei quebra-lo. Dessa vez foi uma imagem muito bonita de umbanda de resina de uma cigana do oriente vermelha, que zoou com a minha cara kkk. Bem, eu que tinha comprado mesmo pra me ajudar com algumas coisas, então depois que quebrei foi como me sentir bem livre.
Bem, o que foi o mais impactante dessa experiência? Voltar a sentir o impacto de uma dosagem de cerca de 6 gramas secas, que é muito grande.
Primeiro, veio num embalo só, como a puxar minha calça pra baixo e eu sentado ainda tentando fumar aquelezinho que ajuda a passar os efeitos iniciais de mal-estar. Quando vi, meu corpo existencial se separava entre um ser multicolorido inferior que já se desprendia e eu, em cima, ainda com um baseado na mão.
Tudo se conectava. Tudo se desfazia. Era súbito. Era uma inundação. Era inesperado pra mim, inclusive, mas felizmente nada também a me sobrepujar, e assim me deixei levar valentemente pelas fortes ondas a deriva que quebravam.... aff, me perdi kkkk
Enfim, as ondas explodiam, e eu explodia junto, tudo bem. Uma explosão absurda de serotonina, em diversos aspectos, como não sentia desde muito. Felizmente, acredito que por ter, com o apoio do psiquiatra, reduzido meu antidepressivo a tal ponto que a tolerância/modulação ficou quase nula. A psilocibina finalmente eclodia de dentro pra fora como há anos não sentia.
Ao som de Pink Floyd, por 7 horas consecutivas, tudo se emaranhava e se desfazia, ora se materializava, ora eu me materializava.
Sei lá que horas depois do auge do pico, umas 3 horas depois da ingestão, resolvi ligar a luz. Jesus! Ainda bem que já sei que tem que se acostumar devagar de sair do escuro pra luz. Era capaz de passar mal ali mesmo só por receber tanta informação visual a tal ponto de ver uma luz luminosa como podemos ver em uma lâmpada kkk.
Bem, ri horrores, depois ri muito, aí ri mais ainda, e no auge de tudo que eu tava lá na busca das soluções pros meus problemas, encontrei formas de rir deles, e ri mais ainda um pouco.
Tudo, enfim, na maior normalidade.
E até!
(Ao fim de digitar o relato finalmente termina a playlist de 7 horas do Pink Floyd... chega o silêncio da noite... alívio... sono... conforto...)
Resolvi digitar o relato ainda sob efeito.
Quebrei mais uma imagem e no fim só resta o velho e bom Shivanataraja que é de ferro mesmo e que tem em algum Inferno dele lá um canto especial pra mim desde a última vez que tentei quebra-lo. Dessa vez foi uma imagem muito bonita de umbanda de resina de uma cigana do oriente vermelha, que zoou com a minha cara kkk. Bem, eu que tinha comprado mesmo pra me ajudar com algumas coisas, então depois que quebrei foi como me sentir bem livre.
Bem, o que foi o mais impactante dessa experiência? Voltar a sentir o impacto de uma dosagem de cerca de 6 gramas secas, que é muito grande.
Primeiro, veio num embalo só, como a puxar minha calça pra baixo e eu sentado ainda tentando fumar aquelezinho que ajuda a passar os efeitos iniciais de mal-estar. Quando vi, meu corpo existencial se separava entre um ser multicolorido inferior que já se desprendia e eu, em cima, ainda com um baseado na mão.
Tudo se conectava. Tudo se desfazia. Era súbito. Era uma inundação. Era inesperado pra mim, inclusive, mas felizmente nada também a me sobrepujar, e assim me deixei levar valentemente pelas fortes ondas a deriva que quebravam.... aff, me perdi kkkk
Enfim, as ondas explodiam, e eu explodia junto, tudo bem. Uma explosão absurda de serotonina, em diversos aspectos, como não sentia desde muito. Felizmente, acredito que por ter, com o apoio do psiquiatra, reduzido meu antidepressivo a tal ponto que a tolerância/modulação ficou quase nula. A psilocibina finalmente eclodia de dentro pra fora como há anos não sentia.
Ao som de Pink Floyd, por 7 horas consecutivas, tudo se emaranhava e se desfazia, ora se materializava, ora eu me materializava.
Sei lá que horas depois do auge do pico, umas 3 horas depois da ingestão, resolvi ligar a luz. Jesus! Ainda bem que já sei que tem que se acostumar devagar de sair do escuro pra luz. Era capaz de passar mal ali mesmo só por receber tanta informação visual a tal ponto de ver uma luz luminosa como podemos ver em uma lâmpada kkk.
Bem, ri horrores, depois ri muito, aí ri mais ainda, e no auge de tudo que eu tava lá na busca das soluções pros meus problemas, encontrei formas de rir deles, e ri mais ainda um pouco.
Tudo, enfim, na maior normalidade.
E até!
(Ao fim de digitar o relato finalmente termina a playlist de 7 horas do Pink Floyd... chega o silêncio da noite... alívio... sono... conforto...)
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