- 16/12/2015
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Estou deitada na cama e neste momento estou tentando dimensionar o indimensionável (se é que essa palavra existe).Eu estou muito distante dos meus amigos que estão no mesmo quarto dançando forró (neste momento já voltei da beira do lago onde eu estava com os mesmos,era uma noite linda e a lua estava extraordinária).
No começo eu achei que nada iria acontecer mas rapidamente uma sensação de leveza tomou conta do meu corpo e minhas pupilas tomaram conta dos meus olhos.Já sentada à beira do lago o tempo parou de fazer sentido,todas as coisas haviam se conectado e uma chuva de pensamentos invadiu a minha cabeça.Era engraçado tentar processar tudo aquilo e todas as vezes sem sucesso até que comecei a entender que justamente quando parávamos de tentar entender o que estava acontecendo,uma conexão muito forte com o universo e a natureza se formava.O universo lembrava um quebra-cabeças e eu tinha a sensação de que tinha conseguido juntar todas as pecinhas.Eu passava a mão por trás do céu e conseguia trazê-lo como quando pegamos a água em uma poça.Eu colocava o dedo na lua e furava o universo,a lua virou um ralo e o mundo quase escorria naquele ralo
Alguns amigos não estavam na mesma sintonia que eu,mas eu descrevia o que estava acontecendo e um amigo entendia tudo que eu falava inclusive dizia que conseguia sentir.Parecia que éramos um só e tudo começou a se ligar de uma maneira que meu humilde cérebro não conseguia entender,mas dava pra sentir.Tudo era na base do sentir.
O "sentir" estava cada vez mais intenso e a linguagem simbólica já não fazia sentido também...eu só queria sentir e contemplar a natureza.Uma hora eu comecei a receber mensagens literalmente do além,eu reservei esse momento para questionar muitas coisas em minha vida.Nessa altura eu já estava embarcada em uma nave intergalática viajando no infinito. (Ah...nós ríamos descontroladamente de TUDO e eu lembrei do trecho "ficar com certeza maluco beleza" e ria mais ainda pois não sabia se eu estava doida ou se os outros eram doidos

)
Foi então o momento que comecei a receber um certo tipo de passe,era difícil de entender,eu queria me desprender do corpo físico mas relutava por ter medo...eu estava caindo mais e mais no desconhecido ,mas ao mesmo tempo me era tão familiar.Depois de muito conflito eu me entreguei e tive a sensação de ter saído do meu corpo,pois eu me enxergava em energia e era tudo negro porém algo estava trabalhando em mim e eu sentia tudo de ruim e negatividade sendo ARRANCADO do meu corpo.Sim!Foi tirado de mim uma energia/massa/entranhas energéticas ruins e eu passei a ver uma espécie de divindade indiana e por vezes budistas (uma hora era Shiva,meio animalizado :coffee
.Novamente houve um conflito entre linguagem e símbolos ,pois eu sentia que não tinha a capacidade de dialogar com aqueles deuses (às vezes meus amigos falavam coisas e eu também mentalizava tudo aquilo,mas certo momento falaram do deus cristão e foi muito estranho,pois esse não fazia sentido e não se conectava com o universo que estava extremamente interligado com o local que eu estava).Eu cai em uma realidade que era minha infância (parte muito feliz da minha vida),visitei minha avó que amo muito porém já é falecida,vi pessoas que morreram recentemente também.
Os deuses se foram naquele mar de viagens muito loucas e então eu fui jogada no meio do infinito e aí sim o tempo,o externo e tudo físico foi abandonado para que eu pudesse cair na eternidade.Uma luz,que surgiu como a letra "Z" veio até mim e eu não sentia meu corpo...nesse momento eu senti medo (o medo me fazia sentir uma mão puxando meu pé imaginário pra baixo),mas eu confiei naquela luz e simplesmente deixei me levar.Rapidamente abri meus olhos,vi a lua e algumas estrelas,fui sugada para fora do sistema solar e viajei a uma velocidade absurda vendo várias galáxias lindas.
Lentamente saindo do transe percebi que conseguia enxergar o externo novamente só que meu corpo físico não significava muita coisa,era uma sensibilidade extrema entre as energias do cosmos e as pessoas a minha volta.Eu tinha uma energia por vezes azul e dourada.
Eu não sentia mais medo,eu criei raízes na grama e comecei a entender o abstrato.Parecia que eu conseguia ver os sentimentos,mas eu não tinha medo,eu havia deitado no berço do universo,parecia que a natureza tinha me abraçado e eu era sua filha.
Já no final desse transe todo eu me sentia muito pequena e ignorante.Eu me senti muito humilde perante todas essas revelações e pedi desculpas ao universo por toda essa estupidez humanas e toda essa violência/falta de amor.
...Paz...
..A imensidão...
...Paz...
Uma imensidão de paz...
(Em nenhum momento senti estar fazendo algo errado ou me drogando,basta ter respeito com a natureza e ela irá te respeitar também).
No começo eu achei que nada iria acontecer mas rapidamente uma sensação de leveza tomou conta do meu corpo e minhas pupilas tomaram conta dos meus olhos.Já sentada à beira do lago o tempo parou de fazer sentido,todas as coisas haviam se conectado e uma chuva de pensamentos invadiu a minha cabeça.Era engraçado tentar processar tudo aquilo e todas as vezes sem sucesso até que comecei a entender que justamente quando parávamos de tentar entender o que estava acontecendo,uma conexão muito forte com o universo e a natureza se formava.O universo lembrava um quebra-cabeças e eu tinha a sensação de que tinha conseguido juntar todas as pecinhas.Eu passava a mão por trás do céu e conseguia trazê-lo como quando pegamos a água em uma poça.Eu colocava o dedo na lua e furava o universo,a lua virou um ralo e o mundo quase escorria naquele ralo
Alguns amigos não estavam na mesma sintonia que eu,mas eu descrevia o que estava acontecendo e um amigo entendia tudo que eu falava inclusive dizia que conseguia sentir.Parecia que éramos um só e tudo começou a se ligar de uma maneira que meu humilde cérebro não conseguia entender,mas dava pra sentir.Tudo era na base do sentir.
O "sentir" estava cada vez mais intenso e a linguagem simbólica já não fazia sentido também...eu só queria sentir e contemplar a natureza.Uma hora eu comecei a receber mensagens literalmente do além,eu reservei esse momento para questionar muitas coisas em minha vida.Nessa altura eu já estava embarcada em uma nave intergalática viajando no infinito. (Ah...nós ríamos descontroladamente de TUDO e eu lembrei do trecho "ficar com certeza maluco beleza" e ria mais ainda pois não sabia se eu estava doida ou se os outros eram doidos
Foi então o momento que comecei a receber um certo tipo de passe,era difícil de entender,eu queria me desprender do corpo físico mas relutava por ter medo...eu estava caindo mais e mais no desconhecido ,mas ao mesmo tempo me era tão familiar.Depois de muito conflito eu me entreguei e tive a sensação de ter saído do meu corpo,pois eu me enxergava em energia e era tudo negro porém algo estava trabalhando em mim e eu sentia tudo de ruim e negatividade sendo ARRANCADO do meu corpo.Sim!Foi tirado de mim uma energia/massa/entranhas energéticas ruins e eu passei a ver uma espécie de divindade indiana e por vezes budistas (uma hora era Shiva,meio animalizado :coffee
Os deuses se foram naquele mar de viagens muito loucas e então eu fui jogada no meio do infinito e aí sim o tempo,o externo e tudo físico foi abandonado para que eu pudesse cair na eternidade.Uma luz,que surgiu como a letra "Z" veio até mim e eu não sentia meu corpo...nesse momento eu senti medo (o medo me fazia sentir uma mão puxando meu pé imaginário pra baixo),mas eu confiei naquela luz e simplesmente deixei me levar.Rapidamente abri meus olhos,vi a lua e algumas estrelas,fui sugada para fora do sistema solar e viajei a uma velocidade absurda vendo várias galáxias lindas.
Lentamente saindo do transe percebi que conseguia enxergar o externo novamente só que meu corpo físico não significava muita coisa,era uma sensibilidade extrema entre as energias do cosmos e as pessoas a minha volta.Eu tinha uma energia por vezes azul e dourada.
Eu não sentia mais medo,eu criei raízes na grama e comecei a entender o abstrato.Parecia que eu conseguia ver os sentimentos,mas eu não tinha medo,eu havia deitado no berço do universo,parecia que a natureza tinha me abraçado e eu era sua filha.
Já no final desse transe todo eu me sentia muito pequena e ignorante.Eu me senti muito humilde perante todas essas revelações e pedi desculpas ao universo por toda essa estupidez humanas e toda essa violência/falta de amor.
...Paz...
..A imensidão...
...Paz...
Uma imensidão de paz...
(Em nenhum momento senti estar fazendo algo errado ou me drogando,basta ter respeito com a natureza e ela irá te respeitar também).