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LSD com Cogumelo - Conexão Intergaláctica com outros Psiconautas (xp 81)

ExPoro

Enteogenista Apaixonado pela Vida
Cultivador confiável
14/04/2015
3,699
1
73
Foram precisas 81 experiências para que eu finalmente cruzasse cogumelos com LSD. Foi muito diferente do esperado.

Se quiser ver apenas a parte mais interessante da experiência, basta pular pro segundo título.

Dosagem e Setting​

A dosagem aconteceu assim. Primeiro, eu tava relativamente bêbado com cerveja quando, por volta de 02h de ontem (sexta) pra hoje (sábado), resolvi que tomaria 330 ug de LSD. Isso eu considero um "meio passo pra trás", daquele processo de dois passos pra frente e um pra trás da vida. A coisa tava relativamente tranquila, só não era o ideal pra espiritualidade, em tese, contudo, acabou sendo ótimo tudo que ocorreu. Inclusive todos os processos internos que surgiram, enfim. É raro, mas o álcool pode trazer uma boa experiência - só não contem com isso, é totalmente aleatório. Meu set é que estava excelente ontem, desde eventos do dia até as comédias que assistia enquanto bebi as cervejas.

Vi "Medo e Delírio em Las Vegas" pela quadragéssima (ou mais?) vez, depois de cerca de 2 anos sem assistir. Com o filme, os efeitos do LSD se construíram, eu ri horrores. Foi estranho não ter a erva pra acompanhar, porque estou sem fumar. Mas fui bicando a última cerveja e rindo enquanto citava as falas do filme. Com o LSD, nem cheguei a terminar a última lata em horas, que ficou pouco abaixo da metade até eu jogá-la fora de manhã.

Às 04h, com a proximidade do fim do filme e 2 horas da dosagem do LSD, era a hora de ingerir o chá de cogumelo frescos de 60 g. O outro frasco que ficou 1 ano no meu congelador. Fiz como se fosse suco mesmo, sem sentir a angústia de tomar chá, o que é algo raro. Sentia apenas o sabor do suco artificial de maracujá, enquanto ia dosando o copão com quase 500 ml e rindo no fim do filme.

Coloquei pra tocar então um vídeo de psytrance, de cerca de 2 horas, que em tese viria antes de eu entrar com Pink Floyd. Ocorre que a transição pro rock não ocorreu, e depois de mais de 5 anos, finalmente tive outra trip psicodélica totalmente dentro de música eletrônica. Inicialmente achei que ia curtir os visuais do vídeo, mas a tela não tava legal, então só fechei os olhos. Foi uma delícia sentir meu sangue fluir com a lisergia do LSD ao som da música eletrônica, enquanto o cogumelo chegava de um jeito que eu ainda não compreendia, mas não me preocupava em compreender. Soltei o corpo a dançar um pouco, mas já estava esgotado, então dançava pouco e deitava.

Entre deitar e levantar, os efeitos do cogumelo cruzado com LSD geraram algo... inesperado. A desconexão temporal do LSD somado ao seu viés racional com a profundidade emocional do cogumelo. Adentrei em diversas questões existenciais familiares, de ser pai, de ser filho, de ser vizinho, de ter sexualidade, de questões de emprego e de karma das pessoas que me perseguiram à beira da loucura. Compreedi a conexão entre bombeiros que tentaram fraudar meu concurso há 13 anos (cuja denúncia e suspensão do concurso foi ocasionada por mim) e as perseguições que sofri em meu local de trabalho desde o primeiro dia, com pessoas que era conectadas a esses fraudadores em minha chefia. Também vi como, sem querer, o médico que agiu com corrupção comigo para proteger um desses chefes vai terminar sem querer com o filme queimado, após uma entrevista que fiz ontem em uma perícia sobre questão familiar a um médico que trabalhava por convênio para a minha instituição; ao falar sobre a relação com meu filho, tive que revelar o enredo obscuro do médico corrompido, e por acaso acabou que revelei a alguém que não é alheio institucionalmente a tudo, apesar de que nada pode fazer oficialmente. Algo 100% "coincidência" da vida, em franco início do karma dessas pessoas.

Me entristeci muito ao notar as duas pessoas de lá que sempre agiram pelas minhas costas. Me perguntei porque fizerm isso comigo, e a resposta foi "porque eu impedi que os amigos fraudadores entrassem". Era algo que eu não tinha como adivinhar por anos, e as peças foram se encaixando devagar nesses últimos meses. Pessoas que se eu fosse olhar como agiam perante mim, seriam amigas e gentis. Mas, pelas costas, ajudaram a criar todas as condições de meu adoecimento em função do trabalho.

Mas, eu não quero fogueiras, eu não quero queimar ninguém, eu não quero ter raiva. Eu me sinto triste, mas quero que eles tenham forças pra suportar o pagamento do próprio karma, que tenham o amor das pessoas à volta deles para melhorarem. Não se trata o pacifismo que prego de apenas não ter ódio na política, de não querer assar os porcos da sociedade; mas também de não querer assar ninguém à nossa volta. Senti que meu ciclo de ódio de raiva que fiquei submerso por anos em função do pânico e psicose geradas pelo burn-out e assédio moral finalmente se diluíram, como se eu terminasse de pagar a minha dívida de resgate desse concurso que fiz, em que basicamente entrei pra me foder do começo ao fim por ser ético e não ceder a comporativismo se isso colocasse o cidadão em risco. Acredito que agora os sintomas restantes do pânico serão apenas biológicos e as possibilidades de remissão da doença até minha cura e retorno à ativa se encontra próximo, em 1 ou no máximo 2 anos. Me resta agora testar como meu corpo se cura agora que meu espírito termina de se regenerar.

E essa forma racional-emocional superadora só veio com a soma do LSD com o Cogumelo.

Conexão Intergaláctica

Bem, fora isso, em alguns momentos, levantava e dançava rápido. Me sentia superando as questões de diferenças entre sexos no movimento do meu corpo. A energia que fluia de mim era "feminina" quando eu dançava, no sentido que havia como várias árvores surgindo de meu ventre e a energia da natureza e do solo fértil cresciam de meu sorriso. Tive a sensação de que meu corpo não era o meu corpo, mas o de uma jovem de 18 a 20 anos, de 1,60 m de altura, com cintura bem fina, bem leve, cabelos trançados, pele escura, numa rave - e meu eu físico tem 39 anos, barriguinha de leve que varia com o tempo, é branco, cabelo raspado, com 1,73m de altura.

Houve uma compreensão de como as mulheres dançam soltas e um pouco de compreensão que ajudava a diluir mais ainda a já longamente superada frustração de não ser um puto garanhão na minha idade passada de solteiro há 2 décadas atrás. Pensei em como a separação entre sexos, que só ocorre para fins reprodutivos, levada a cabo para fins emocionais-sociais manipulativos gera uma separação que adoece homens e mulheres. Energias adoecidas se acumulam sobre os homens, que objetificam mulheres; e sobre mulheres, que objetificam os homens. Cada qual deixa de ser a si mesmo para incorporar personas, e não permitem que fluam de si as energias "férteis-femininas" e "criativas-masculinas", que podem se mesclar em uma só pessoa. A sexualidade, enfim, como algo fluido, prospectal, e não como uma linha dividida entre "lá e cá", ou entre as diversas categorias do LGBTQIA+. Há algo de muito além na diferença entre gametas feminino e masculino do mundo animal na evolução e espíritos humanos.

Meu "eu" começava a se conectar com outros viajantes intergalácticos, numa espécie de consciência de colméia que se expandia no espaço-tempo, e por isso a separação entre sexos e pessoas perdia o sentido
, mas isso só ficaria claro um pouco mais pra frente. Minha consciência começava a imergir no fluxo universal que hoje me faz ver porque o antigo fórum brasileiro de psicodelia se chamava Garagem Hermética e suas referências às viagens inter-esterales. E isso, apenas a conexão LSD + cogumelo me proporcionou.

Vou finalmente ao evento mais interessante de todos:

Após reflexões sobre pontos centrais das dinâmicas psicodélicas coletivas do fórum e da sociedade humana como um todo, tive um estouro de percepção e falei "Caralho, @Cosmik, agora eu entendi!", e tive vontade de vir digitar aqui no fórum: "Quando foi que você também notou?" no perfil dele. Ele se diluiu no conjunto existencial do Universo, como mais uma fagulha que se conecta ao universo como um todo, em seu sumisso de anos atrás. E a temática dele, como vim a conhecer com mais profundidade enquanto conversamos nos anos, era dessa comunidade intergaláctica, que agora finalmente tive acesso.

Ele não estava lá, não era um dos que me conectei. Mas eu o tinha compreendido.

Ao sentar no PC e tentar mandar mensagem pra ele, desisti, pois ter que digitar iria gerar uma queda nos efeitos, por me trazer às funções mais racionais-básicas. Quando virei por lado, me deparei com cerca de 27 outras pessoas, em algum lugar no tempo e espaço, passado ou futuro, que se conectavam a mim através de "fios de algodão" etéreos. Via apenas suas cabeças e seus sorrisos. Eles necessariamente usavam LSD e também ouviam música eletrônica, e apresentavam uma profundidade emocional próxima à minha, mas eles podiam estar no passado ou no futuro, não estavam necessariamente naquele mesmo momento sob efeito. Eu fiquei maravilhado em ver a colméia da consciência coletiva se manifestar visualmente, e notei que qualquer um deles poderia ter acesso aos meus sentimentos, a depender do interesse de cada um. Pra mim, neste primeiro momento, não fui visitar nem conversar com ninguém, nem entrar em sua alma. A maravilha estava em ver a verdade que um dia há de ser revelada, a equação matemática complexa da vida que se mostra tão simples que ganha a beleza das equações simples que resumem questões muito complexas. Minha mente viajava no espaço-tempo por todo o Unvierso para reencontrar com pessoas que estavam, estariam ou estarão no Planeta Terra,uma puta de uma "volta pela existência" pra se conectar a quem está, fisicamente, ali do lado. E essa ida ao longe da conexão é o que faz superar a necessidade de que eles estivessem no presente no momento da conexão. O espaço-tempo foi superado para que conexões ocorressem entre pessoas em diferentes pontos no tempo.

Eu curti, curti como uma montanha Russa, como um equipamento de parque de diversões. Qual a utilidade disso? Nenhuma. Isso é de fato uma verdade corriqueira subconsciente, de que todos estamos conectados. A consciência viva disso, a experimentação direta disso não é necessária, mas é muito diferente e faz com que a gente tenha uma visão mais profunda da realidade das coisas. Não se trata mais de "teoria de tudo interconectado", mas sim de "comprovação de que estamos todos ligados".

Essas 27 pessoas, essas 27 cabeças, sorriam e dançavam ao som de psytrance. Senti que o misto de sentimentos de tristeza e superação que eu sentia também nos conectava. O pico de alegria e serotonina na libertação da dança nos expandia, e entre tantos bilhões de humanos que irão tomar LSD e ouvir música eletrônica na Humanidade e em outros planetas, foi com eles que tive a conexão nesta experiência. Não sei se no futuro verei apenas eles novamente, se conversaremos. Não sei se entraram em mim, o quanto entraram em mim, exceto a menina que integrou minha dança e me passou a energia feminina curativa da natureza na dança, que descrevi no começo. Talvez eu tenha passado pra um deles, a quem me fixei por um ou dois segundos, um pouco da minha superação. Talvez essa conexão tenha ocorrido para que cada um de nós passasse ao outro o "remédio" espiritual-existencial que podíamos, fechando um ciclo de trocas de ajudas profundas. Ela pra mim, eu pra outra, a outra pra outra, etc., até chegar nela também. E assim, sem trocarmos palavras, nós nos ajudamos e nos amamos e nos reeguermos.

A sensação do algodão saindo das laterais da minha cabeça foi muito gostosa. Não tem como saber quem são essas pessoas, se elas já nasceram, se elas já morreram, se estão vivas. Mas nós estávamos lá, 27 "desconhecidos" se vendo, num verdadeiro Sense8 da vida real. Um fenômeno que, com os diversos registros e evolução de estudos da ciência, física, medicina, etc., um dia terão uma avaliação séria para descobrir do que se trata. Mas explicar a realidade não basta para tornar ninguém melhor nem derrubar os muros que separam as pessoas pelo ódio. Só a experiência direta do amor pode levar a isso, sem que precise a pessoa vivenciar a conexão intergalactica com outros psiconautas.

Hoje posso dizer...

Finalmente faço parte da aldeia intergalactica global que conecta a todos os praticantes de psicodelia numa única consciência coletiva que supera o espaço-tempo.

E isso... foi extraordinariamente transformador em perspectiva de vida.

Assim, pretendo fazer outros trabalhos com LSD e cogumelo, mas sem o álcool. E como o som que conecta uma colméia ativa precisa ser o mesmo, praticarei essas tentativas de reconexão com psytrance, e não com Pink Floyd. Tem algo no som eletrônico que é único, de fato. Não religioso, mas universal. O tum-tum-tum-tum-tum que leva ao êxtase sem precisar tomar nada dos xamãs das florestas se repete e intensifica, gerando ondas que, somadas à expansão do LSD (com cogumelos no meu caso) pode criar essa ponte entre mentes.

Amei o sorriso delas. Amei que dividimos nossos pesos, angústias, e compartilhamos e distribuímos tudo em felicidade. Obrigado a vocês 27, e espero que também tenham adorado o que vivemos juntos, sem nos conhecermos, e sem nunca nos conhecermos fisicamente nesta vida, ou nas próximas que seja. Ou, quem, sabe, um dia nos vejamos ao vivo.

Abraços, meus primeiros amigos psiconautas intergalácticos.
 
Apenas ler o relato já foi uma experiência eletrizante, imagina só ter vivido tudo isso!

Queria levantar uma possibilidade aqui de que talvez essa grande teia intergalática não possua um canal exclusivo para cada substância.
Como já conversamos em outro tópico, um amigo meu me apresentou uma teoria longa e elaborada sobre como - através do uso de alucinógenos - temos acesso a uma rede atemporal de saberes e vivências de outros seres.

Seria loucura acreditar que o processo de decomposição promovido pelos fungos seja capaz de preservar algo além da matéria orgânica dos seres consumidos?
É possível que redes miceliais comuniquem entre si mesmo sem conexão física? Baleias se comunicam a quilômetros de distância por meio da vocalização, logo não seria a primeira vez que a natureza faria isso.
A própria descoberta das ondas de rádio é algo recente pra humanidade... quais outros canais de transmissão de dados ainda permanecem ocultos?

Por fim, queria contar brevemente uma das minhas trips mais vívidas com LSD na qual eu me senti sugado por um túnel escuro e quando abri os olhos já não estava mais em meu quarto, mas sim no fundo de uma gruta. Na minha frente haviam primatas enormes repousando e eu... também era um deles. Sentia os pelos e ossos alongados, percebia aquele mundo de uma forma diferente.

Um detalhe interessante é que na mão desse meu "anfitrião" havia fragmentos de um cogumelo vermelho, provavelmente uma amanita muscaria.

E Por alguns minutos vivi um fenômeno bizarro onde o espaço dentro da minha cabeça abrigava duas consciências, uma ciente da presença da outra. E estávamos ambos muito felizes de estarmos presentes em dois lugares ao mesmo tempo. Sinto que representação verbal da cena pode torná-la cômica e as palavras falham em descrever a emoção da partilha daquele momento.

Ter a oportunidade de me tornar um com outro ser pensante me deu um vislumbre de como a realidade provavelmente é experienciada por uma hifa.
Nós humanos somos incompletos e fadados a vagar eternamente em busca do preenchimento desse vazio. Mesmo cercado de pessoas seguimos funcionando totalmente sozinhos da hora do parto até a morte do corpo.

Acredito que a chave talvez esteja na música e no estado interno, uma combinação de nuances que quando entram em ressonância nos fazem sintonizar com esse canal perene. A substância em si (ou combinação delas), pra mim, entram na equação como amplificadores de sinal que tornam tudo isso mais vívido e inteligível.

Obrigado por compartilhar sua experiência @ExPoro,
Minhas intenções estão com você e seu processo de cura.
 
Gostei bastante do que disse, amigo @MarceloHirosse. :)

E sobre...

Queria levantar uma possibilidade aqui de que talvez essa grande teia intergalática não possua um canal exclusivo para cada substância.

É verdade, pessoas com diferentes substâncias podem se comunicar, mas acho que foi porque nessa minha vez todos estavam com LSD e ouvindo música eletrônica. Mas tenho a sensação de que em especial o DMT pode também levar a esse contato.

E, você bem chama a atenção, o rádio sequer era uma possibilidade há mais de um século, e hoje as pessoas de ciência ao invés de aplicar a dúvida, aplicam o ceticismo absoluto sobre a possilidade de haver fenômenos mentais que ocorrem entre pessoas distantes umas das outras.

Eu nem ligo mais. Percebo que existe a fé materialista. Assim como alguém cego de fé em uma religião, o que possui a fé ateísta-materialista se fecha a descrições de fenômenos e se nega a aplicar métodos de observação que levam à percepção de que há "alguma coisa a mais" no fenômeno do pensamento Humano. Eu tenho a visão da persistência da consciência após a morte física como um fato, e não como fé, observado a partir de alguns anos e eventos objetivos vivenciados coletivamente, alguns que eu mesmo fazia parte dos preparos e que não tinha como haver "golpe" ou "ilusão" ou "truque de mágica". Certa vez quando um amigo de fé materialista ficou sem qualquer argumento, suas palavras foram "não vou acreditar porque quem me diz é você e outras pessoas que também acreditam", sobre algo que era 100% material.

A partir desse momento, há uns anos atrás, me calei e nunca mais tratei com ele sobre espiritualidade. Seguimos felizes em nossa amizade, eu com plena consciência de que ele me vê como inferior intelectualmente por "acreditar", quando eu o digo que é "fato observável" por um método que sequer sente que precisa realizar. Ok.

No fim, isso não faz diferença em termos de ética, e desisti. Hoje só aceito que ele me veja como alguém que precisa se agarrar a algo (que na verdade eu só sei que é algo, sem definir direito o que é, exceto que há algo extra-corpóreo), enquanto ele se vê detentor da verdadeira iluminação. Quando apenas o dizia "cara, pode até não ser espírito, mas é alguma coisa que a ciência tá virando as costas".

O ruim dos ateístas-extremistas, além da falta de educação ao lidar com a fé alheia, é não reconhecerem que esta é a fé deles. A noção de religião é intrínseca ao ser Humano. A mesma cegueira que pode reger alguém que acredita que tudo foi criado em 7 dias, também rege quem se nega a observar um fenômeno no caso desse fenômeno se opor ao seu ateísmo. Poucos incrédulos são por mente aberta, de fato dispostos a aplicarem métodos como o apresentado em "O que é o Espiritismo", que pede um ano de observações.

É como falar com alguém "sabia que uma bola de gude e uma bola de boliche caem com a mesma aceleração?". E a pessoa responde, "por evidência, você está errado". Ai você diz "sobe em cima da uma torre e joga as duas pra ver". E a pessoa responde "sequer preciso fazer este teste, é evidente que não". Assim são os de fé material-ateísta.

Contudo, a tendência é o avanço da ciência. Infelizmente, nem sempre esse avanço corresponde a um avanço ético-moral da Humanidade.

Além disso, quando a ciência explicar a conexão mental entre todos os seres vivos, provavelmente o primeiro uso será pra fins militares. Então nem sei se é tão bom kkkk vão apertar um botão e todos os Seres Humanos vão cair no chão no planeta todo incapacitados e com seus espíritos desconectados de seus cérebros. Fim da Humanidade.

Certos avanços só podem ocorrer com certo grau de evolução Humana. Como a bomba atômica, que só surge quando, graças ao Iluminismo e ao Humanismo, a Humanidade já pensa em estabelecer regras de regra, em que não vale mais tudo. Fosse uns... 300 anos atrás? Já tava o planeta todo dominado pelas baratas e fungos.
 
Muito interessante a sua visão @ExPoro,
Se não for algo privado que você se sinta pouco a vontade de falar, vc pratica ou se simpatiza de alguma fé específica?

Quanto ao ceticismo, uma década atrás já fui igual o seu amigo e caí na ilusão de que a ciência teria todas as respostas.
Foi só depois de iniciar a carreira acadêmica que recebi um dolorido balde de água fria ao perceber que são pouquíssimas as certezas por lá.
Sobretudo na psicologia, encontramos tantas vertentes de pensamento que individualmente só se sustentam se ignorarmos um bocado de tudo que foi dito pelos autores das linhas adjacentes.

Não quero dizer que elas estejam erradas, mas esse desencontro e incapacidade de criar uma teoria unificada só revela o quão pouco sabemos.

E quanto à conexão das mentes, compartilho com você o pensamento de que algumas coisas talvez sejam melhores que se mantenham ocultas.
Hoje com a hipertrofia do poder do Estado e o bombardeio de ideias articuladas pela mídia já é difícil sermos donos da nossa própria mente, mas com o transhumanismo, neuralink e afins temos tudo pra perder o restinho de autonomia que nos resta.

Mas por hora vamos navegando e quem sabe nos encontraremos do lado de lá algum dia kkk :et:
 
Se não for algo privado que você se sinta pouco a vontade de falar, vc pratica ou se simpatiza de alguma fé específica?

Uai, sou Enteogenista Pinkfloydiano :D

Em mais detalhes, sou kardecumbandista-enteogenista-cogumeleiro.

Se for resumir, digo que sou enteogenista.

Kardec porque o Espiritismo clássico traz todas as explicações da relação entre matéria e espírito, além de ser uma ótima codificação dedutiva para fins de explicação da realidade e possui o único conceito de Deus que podemos apreender, como "causa originária de todas as coisas".

Umbandista porque gosto de trabalhar com as Entidades de Umbanda. Tudo é espírito, mas é com esses que me relaciono na prática. Não possui uma codificação, é algo mais indutivo na busca da realização do bem, vendo caso a caso.

Enteogenista-cogumeleiro porque minha prática disso tudo é através da enteogenia, que ultrapassa as barreiras das simples religiões. Não se trata apenas de consumir uma substância ou praticar meditação, porque os Ayahuasqueiros de centros de Ayahuasca não são enteogenistas, são religiosos que usam um enteogênico, mas restringem as possibilidades da experiência à religião. A enteogenia vai mais além em trabalhos de cura e percepção, ela engloba e supera a religião, indo além de seus limites. O cogumelo, por exemplo, se praticado dentro de um templo e um sistema religioso específico, deixa de ser prática enteogênica e passa a ser religião propriamente dita. Então, sou enteogenista, já que tudo parte do meu Deus interior, sem subordinação a ritos, princípios específicos, nem "mestres" que não seja o próprio cogumelo, na busca da realização do bem.

Todas são diferentes camadas. Kardec explica e se bem compreendido traz excelentes contribuições racionais pra realização do amor. Umbanda me traz os espíritos e tipo de trabalho na área espiritual. Enteogenia é a liturgia em si, composta por cogumelos e Pink Floyd, a fim de me tornar uma pessoa melhor.

E você, @MarceloHirosse?
 
Uai, sou Enteogenista Pinkfloydiano :D
Baseando-me em posts passados tinha certeza que essa seria a resposta, mas fiz questão de pedir pela versão estendida kkkkk

Me parece muito sólida a sua busca e relação com o espiritual.
Ainda não li todos seus relatos no fórum, mas aceito indicações de outros episódios envolvendo contato com entidades desencarnadas.

Sempre tive o pé atrás em relação a abordagens religiosas que trabalhem com incorporações, inicialmente devido ao meu ateísmo ativista da juventude e posteriormente, após iniciado na enteogenia, por ter tido contato com "entidades" capazes de farejar meus anseios e assumir formas para me iludir e posteriormente parasitar.

Ultimamente o chamado pra conhecer a umbanda tem se manifestado através de muitas fontes próximas.
Vendo você falar com tanta leveza sobre o tema me impulsiona a tentar entendê-la melhor antes de reduzi-la com meus pré julgamentos.

No mais, sou estudioso da gnose cristã e sigo tentando montar meu quebra cabeças espiritual com o que há de melhor em cada tradição, sempre na intenção de promover o bem é claro.
 
Ainda não li todos seus relatos no fórum

É uma caminhada. Acho que já fazem um livro de centenas de páginas rsrs

aceito indicações de outros episódios envolvendo contato com entidades desencarnadas

Tem alguns que foram bem intensos. Não os trato como contatos com entidades inorgânicas, nem como quebra de ego. São mesmo contatos espíritas e acesso a regiões de umbral... que eu ainda não fui felicitado com visitas às regiões de luz...

Acho que eu inidicaria como principal aquele que iniciou a minha "missão" de trabalho com os cogumelos em relação à espiritualidade, que é o encaminhamento de espíritos prontos ao reencarne (ou nem tão prontos) para reencarnar. Foi bem intensa a experiência e como tudo se deu. Depois há várias com várias referências, mas fica essa como a principal por ser a primeira:


após iniciado na enteogenia, por ter tido contato com "entidades" capazes de farejar meus anseios e assumir formas para me iludir e posteriormente parasitar.

Eu entendo. A quantidade de erros que se pode cometer, vindo de pais-de-santo que não são tão iluminados quanto se mostram, ou mesmo de golpes, ou de estruturas espirituais bizarras... é difícil. Por isso, de certa forma, valorizo o trabalho individual da enteogenia com cogumelos ou outras substâncias. O cogumelo não te manipula nem vampiriza, e de certa forma te blinda contra vampirismos não-kármicos porque trabalha o crescimento do seu amor e empatia.

Ultimamente o chamado pra conhecer a umbanda tem se manifestado através de muitas fontes próximas.
Vendo você falar com tanta leveza sobre o tema me impulsiona a tentar entendê-la melhor antes de reduzi-la com meus pré julgamentos.

Fico feliz. :D

A Umbanda é amor. É amor feito indutivamente. Eu sempre que fui de Umbanda, nunca fui de fazer consultas, perguntar da minha vida, obter orientações. Sempre só ficava lá, cambonando, e quando alguma entidade queria conversar comigo, eu ia e ouvia. Nunca aceitei fazer trocas de caridade por nada. Se quisesse me ajudar, que não pedisse nada em troca. No máximo, fazia lá os despachos, mas aí é diferente. Nunca fiquei devendo dentro de um terreiro. Só uma vez solicitei proteção em troca de ir visitar um centro pela primeira vez, a caminho de ir me matar com drogas. Voltei com vida, depois fui no centro, agradeci, e pronto - sem cobranças.

Mas, a quem for se consultar, as entidades vêem a pessoa real que está ali. Entre X defeitos, quais são os Y defeitos que dá pra trabalhar naquele momento. Não existe a descrição de um homem perfeito, apesar de que a Umbanda em si é Cristã, e Cristo é um ícone de perfeição a ser buscado. Mas não se exige que o umbandista seja perfeito, apenas que tenha boa vontade de fazer as coisas pelas razões certas, ainda que erre. É meio complexo, mas enquanto o kardecismo te dá livros que descrevem como ser perfeito e você dali deduz o que fazer; na Umbanda você é visto caso a caso, momento a momento da sua vida, numa indução do que pode lhe melhorar.

Ah, eu sempre fui de Umbanda Branca, que podia fumar ou até beber. Mas sem sacrifícios. E branca quer dizer Umbanda com entidades "batizadas" em Jesus Cristo. Não tenho preconceito com outras linhas de espiritismo afro-brasileiro (kardecistas que se remoam, mas vocês não são donos da palavra espiritismo só porque a inventaram), mas não fazem meu tipo.

No mais, sou estudioso da gnose cristã e sigo tentando montar meu quebra cabeças espiritual com o que há de melhor em cada tradição, sempre na intenção de promover o bem é claro.

Muito bom, amigo @MarceloHirosse. :)

O que te fez sair do seu ceticismo de uns anos atrás?
 
@ExPoro, ler seus relatos é como devorar uma refeição que levou horas para ser preparada com muito esmero, o resultado é o mesmo: delícia!
Ultimamente, instigado pelos dias chuvosos, estou lendo livros de ficção científica com temática alien, e seu relato me motivou a destacar um livro em especial: Criador de estrelas - Olaf Stapledon.
Aqui vai parte da sinopse presente no site da Amazon:
"Quantos planetas habitados existem na Via-Láctea? Todas as raças inteligentes do universo são humanoides? Será que é possível uma única mente habitar em vários corpos? Existe uma confederação intergaláctica? Qual é o nível de desenvolvimento tecnológico das outras civilizações cósmicas? Nossas vidas fazem alguma diferença para o Criador de Estrelas?"
''''É provavelmente a obra de imaginação mais poderosa já escrita'''' - Arthur. C. Clarke.

Legal, não é? Apesar de haver uma certa antropormofização exagerada dos aliens, a resposta para a pergunta sublinhada é, no minimo, original e singular do autor.
Mas enfim, minha intenção não é contribuir com a desenvoltura do seu relato, antes, sendo admirador de suas convicções e narrativa, fazer um pedido...
Estaria disposto a presentear a comunidade cogumeleira com um conto, ou, mais desafiador ainda, romance enteogenista?
Percebo autenticidade vindo de você, seria um prazer ler uma aventura impessoal produzida por esse cérebro receptáculo experimental cósmico :cyclops:
 
ler seus relatos é como devorar uma refeição que levou horas para ser preparada com muito esmero, o resultado é o mesmo: delícia!

Olá, amigo @Padik. Que coisa boa sentir tanto carinho! :giggle: Obrigado!

Todas as raças inteligentes do universo são humanoides?

Sabe, eu acho que a resposta pra essa pergunta é... sim! Se trata de que tipo de morfologia é útil pra um cérebro inteligente.

Caso uma raça inteligente seja quadrúpede, ela precisaria de mais dois braços, ou algo parecido com braços e uma "mão" ou equivalente com capacidade de pinça - ou seja, polegar opositor.

Todo animal na água precisa ser hidrodinâmico, todo animal que voa precisa ser aerodinâmico, todo animal com inteligência como a Humana precisa ter uma morfologia apta a dar vazão ao máximo dessa inteligência. Então, se fôssemos golfinhos, não teríamos como cozinhar comida, fazer ferramentas, etc. Elefantes podem ser muito inteligentes, mas com a tromba não tem muito o que fazer.

Acho que o fundamental para uma sociedade evoluída como a Humana ou mais, é que viva em terra, tenha polegar opositor ou equivalente, e ter também braços livres de locomoção. Então, a tendência é que as raças inteligentes sejam humanóides, uma vez que é uma forma muito "inteligente-dinâmica". Uma cabeça com cérebro grande, coluna vertebral, tamanho não-excessivamente grande nem pequeno demais pra não haver restrições nas primeiras manipulações de pedras, etc.

Aspectos de sexualidade seriam indiferentes, entre muitos aspectos. Mas tudo que nos torna aptos a desenvolver tecnologia teria que ser repetido, ou não teria como os seres inteligentes evoluírem em sociedades avançadas. :D

Será que é possível uma única mente habitar em vários corpos?

Por que não, né? rsrs

sendo admirador de suas convicções e narrativa, fazer um pedido...
Estaria disposto a presentear a comunidade cogumeleira com um conto, ou, mais desafiador ainda, romance enteogenista?
Percebo autenticidade vindo de você, seria um prazer ler uma aventura impessoal produzida por esse cérebro receptáculo experimental cósmico :cyclops:

Eu amaria! :D

Escrevo contos desde os 8 anos de idade e livros a partir dos 11, e pra mim a arte se completa com o receptor, então não escondo que gosto de escrever pra ser lido, ou de compor músicas pra ser ouvido. A arte pra si mesmo não é arte, porque falta a interação entre artista e um público, nem que seja apenas a mãe, um amigo, ou o que for.

Adorei seu pedido, sinto muito carinho, e vou fazer. Tenho uma elaboração de um romance em sentido de livro mesmo, que envolve 3 casais em histórias paralelas com LSD, lidando com tabus, etc. Uma conexão entre eles, e o desatar de nós existenciais e de relacionamento com o uso do enteógeno de forma de "entretenimento" durante uma estadia num local em comum. Tenho as ideias anotadas, mas nunca iniciei a escrita. Talvez sua mensagem pra mim seja um sinal pra dar um tempo oficial no projeto atual de fantasia-ficção, que está parado há uns anos, e escrever essa história.

Mas, se quiser já ler algo relativamente surreal e reflexivo, que de tão "alternativo" não encontrei editora pra publicar, dá uma olhada no arquivo em anexo. Eu tinha publicado no "bookess.com", mas o site fechou.

Meu pseudônimo de escritor é Mauricio Damarco (link da página do facebook), que tem uns contos e aforismos meio doidos, se quiser também ver, mas tem mais de anos que não atualizo nada lá.

Sabe... obrigado de coração pelo pedido e por falar com esse carinho comigo, eu tenho procrastinado muito meu prazer em escrever e concluir meus projetos. Acredito que com sua iniciativa devo retomar as atividades. Eu preciso desse incentivo nos últimos anos. Obrigado, novamente.

E... se eu não escrever o livro que mencionei acima, vou pensar em um conto de enteogenia especialmente pra publicar aqui no Teo, e posto o link do tópico pra você. O que vier primeiro. :D

Abraços!!! Obrigado, obrigado, obrigadoooooo.
 

Anexos

  • Mauricio Damarco - A Manhã.pdf
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Gratidão @ExPoro, carinhoso é sentir sua empolgação, demonstra o quão especial isso é pra você, fico verdadeiramente feliz 😁

Todo animal na água precisa ser hidrodinâmico, todo animal que voa precisa ser aerodinâmico, todo animal com inteligência como a Humana precisa ter uma morfologia apta a dar vazão ao máximo dessa inteligência. Então, se fôssemos golfinhos, não teríamos como cozinhar comida, fazer ferramentas, etc. Elefantes podem ser muito inteligentes, mas com a tromba não tem muito o que fazer.
Perspectiva sagaz a sua.

As definições centrais que considero sobre a existência de seres inteligentes não humanóides é:
  • O surgimento de organismos biológicos seria possível sem a presença de água? Fora da “zona habitável” de seu sistema estelar?
  • A formação molecular de uma estrutura biológica, sem as propriedades físicas e químicas do Hidrogênio e Oxigênio, seria apta a encontrar o equilíbrio físico e químico para existir?
Se a resposta para essas perguntas for não e os requisitos para a vida se aproximar aos estabelecidos na terra, avançamos, depois de muita interação molecular, para a formação da célula procarionte.

No entanto,
  • Considerando a presença de água e a evolução biológica a partir dela. As condições termodinâmicas, mecânicas (gravitacional), ondulatórias e de eletromagnetismo moldariam a formação molecular e, por isso, a morfologia dessa célula?
    • Considere: pressão atmosférica 10 atm = temperatura de ebulição da água 180°C e temperatura média terrestre 96C°
Resposta: Sim, absolutamente. Temos diversos exemplos aqui na terra, inclusive, de fungos, porém, nenhum organismo em condições parecidas criou seu foguete espacial.

Agora, realizando um salto enorme na evolução...
  • Organismos extremamente complexos, sociais, criativos, adaptáveis, obrigatoriamente possuem encéfalo?
Afirmativo,e o encéfalo seria a expressão da constituição morfológica e fisiológica do organismo.
Partindo desse pressuposto:
  • O córtex, necessariamente, precisaria ser mega desenvolvido para permitir a complexidade cognitiva e comportamental?
Biólogos evolutivos sugerem que sim. Os mamíferos possuem córtex desenvolvido, porém o tamanho não é tudo.
Pois então, o que há de especial com os hominídeos?
Acho que o fundamental para uma sociedade evoluída como a Humana ou mais, é que viva em terra, tenha polegar opositor ou equivalente, e ter também braços livres de locomoção. Então, a tendência é que as raças inteligentes sejam humanóides, uma vez que é uma forma muito "inteligente-dinâmica". Uma cabeça com cérebro grande, coluna vertebral, tamanho não-excessivamente grande nem pequeno demais pra não haver restrições nas primeiras manipulações de pedras, etc.

Aspectos de sexualidade seriam indiferentes, entre muitos aspectos. Mas tudo que nos torna aptos a desenvolver tecnologia teria que ser repetido, ou não teria como os seres inteligentes evoluírem em sociedades avançadas. :D
Concordo com esse pensamento evolutivo, levando em consideração as definições básicas para o surgimento da vida.
Altazideia :linguadefora:

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Sobre isso, querido:
Escrevo contos desde os 8 anos de idade e livros a partir dos 11, e pra mim a arte se completa com o receptor, então não escondo que gosto de escrever pra ser lido, ou de compor músicas pra ser ouvido. A arte pra si mesmo não é arte, porque falta a interação entre artista e um público, nem que seja apenas a mãe, um amigo, ou o que for.
Fantástico! Quanto potêncial meu amigo!

Adorei seu pedido, sinto muito carinho, e vou fazer. Tenho uma elaboração de um romance em sentido de livro mesmo, que envolve 3 casais em histórias paralelas com LSD, lidando com tabus, etc. Uma conexão entre eles, e o desatar de nós existenciais e de relacionamento com o uso do enteógeno de forma de "entretenimento" durante uma estadia num local em comum. Tenho as ideias anotadas, mas nunca iniciei a escrita.
Esse enredo já me deixou animado! Um palco para exploras as possibilidades transcedentais do contato psicodélico.
Mas, se quiser já ler algo relativamente surreal e reflexivo, que de tão "alternativo" não encontrei editora pra publicar, dá uma olhada no arquivo em anexo. Eu tinha publicado no "bookess.com", mas o site fechou.

Meu pseudônimo de escritor é Mauricio Damarco (link da página do facebook), que tem uns contos e aforismos meio doidos, se quiser também ver, mas tem mais de anos que não atualizo nada lá.
Rapaz! Vou dedicar atenção especial para apreciar seus escritos. Pretendo compartilhar meu afetos.
E... se eu não escrever o livro que mencionei acima, vou pensar em um conto de enteogenia especialmente pra publicar aqui no Teo, e posto o link do tópico pra você. O que vier primeiro. :D
O que vier, será uma alegria enorme.
Sabe... obrigado de coração pelo pedido e por falar com esse carinho comigo, eu tenho procrastinado muito meu prazer em escrever e concluir meus projetos. Acredito que com sua iniciativa devo retomar as atividades. Eu preciso desse incentivo nos últimos anos. Obrigado, novamente.
Não havia imaginado que meu pedido pudesse despertar tamanha inspiração em você. :love:
Estou descobrindo que a arte é a conquista suprema da contemplação humana. Envolver-se com arte é viver profundamente.
Que um raio de criatividade irrompa na sua alma e ilumine a gente!⚡
Um abraço fraterno! 🤗
 
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