- 14/01/2008
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Faz uns 2 anos. Era domingo estava com a mente plaina, em paz. Preparei vários bolinhos de queijo para compartilhar em família, e já tinha vários cogumelos de um dia anterior para tomar e cair numa bela viajem.
Disse a minha mãe para a minha parte estava pronta, deixei sob a responsabilidade dela botar o bolinhos no forno e compartilhar com todos, disse que eu iria fazer uma caminhada
Coloquei no caneco vários cubensis, não me lembro a quantidade certa mas talvez uns 6 entre grandes e pequenos. Tomei duas xícaras com ele ainda quente, espremi uma laranja pra melhorar o gosto e o cheiro, embora possa tomar em natura sem problemas nenhum, não acho tão ruim assim. Saí de casa já era 13:00h, logo no caminho descendo em direção ao parque, 15 minutos de casa, já comecei a sentir forte alteração na consciência, senti vontade de introspecção ao extremo, queria ficar no meio de um matagal sozinho, não queria ver ninguém, temia encontrar um conhecido na rua, vindo me abraçar querendo conversar. No caminho passo por bairro residencial, na frente uma cerca e um belo matagal com grandes arvores, muito lindo, parece mata atlântica, mas é uma chácara enorme, não agüentei de vontade pulei a cerca, queria me isolar, alguém na minha mente precisava falar comigo. Nossa que delicia estar ali, mas logo depois senti medo, encanei que algum guarda pudesse aparecer, atirar em mim, era propriedade privada, ou algum mendigo pudesse me achar, ou a policia passando de carro poderia me confundir com um desocupado ou mal elemento e me levar preso. Sai logo daquele local e fui para o parque ali próximo. Em volta da lagoa fica muitas pessoas fazendo caminhada na pista, sorte não me deparei com nenhum conhecido, não queria estar no meio das pessoas, queria apenas me isolar, mas no nosso País se você se isola escondido, logo já acham que você é bandido ou tá fazendo algo errado. Na pista há um entrada que vai até o centro da lagoa, aí fiquei lá sentado a beira, um lugar muito lindo naquele dia ensolarado de domingo, na vista de todos, mas sem contato nenhum. Aí começou a “aula” com a “professora”, ela era muito simpática, não conseguia ver o rosto dela, mas enxergava a estrutura psicológica dela e a textura do cabelo, era uma pessoa de bom caráter e bem despojada, tipo sexóloga ou psicóloga. Ela foi explicando de uma forma que não consigo descrever, mas vou relatar do meu jeito mesmo; ela explicava como era o funcionamento da Estrutura Psicossocial Ativa do ser humano ESA. Um modelo girava o tempo todo e eu viajava por esse modelo topo, sentindo ele parte de mim, era um cilindro metal dourado escuro na vertical saia outros cilindros menores representando os pessoas da família, amigos etc que significa algo na vida de uma suposta pessoa, eu compreendia que a estrutura era formada não só internamente, mas principalmente se estendia vinculando a outras pessoas formando uma cadeia, ao mesmo tempo que eu pertenço e componho a estrutura de alguém, alguém (desde que seja amigo, parente ou pessoa do ciclo de amizade) pertence e compõe a minha estrutura. Ela me passava que eu tinha que estudar a psique humana através desse modelo, por que isso era bom pra mim. Fiquei horas viajando nessa estrutura compreendendo tudo de um jeito mágico que não conseguiria descrever nitidamente com palavras. Lá pelas 16:30h o efeito foi passando, senti um pouco de síndrome do pânico, perca da capacidade de raciocinar, uma espécie de ressaca, fiquei com um pouco de medo, mas fui passando. Cheguei em casa a noitinha, já totalmente recuperado, mas um pouco sensibilizado ainda, o baque foi pesado. Conversei naturalmente com minha mãe sem dar muita pala e comi alguns pães de queijo que ficaram ótimos. O modelo da figura que girava num fundo escura era mais ou menos assim(figura abaixo), pra ficar exato do jeito que vi, teria que fazer no AutoCAD, e isso não sei fazer, mas pretendo pedir pra alguém fazer por mim.
Achei ótima essa minha experiência, espero ter outras nesse estilo.
Fiquem com Deus.
Paz e Mente limpa !
Disse a minha mãe para a minha parte estava pronta, deixei sob a responsabilidade dela botar o bolinhos no forno e compartilhar com todos, disse que eu iria fazer uma caminhada
Coloquei no caneco vários cubensis, não me lembro a quantidade certa mas talvez uns 6 entre grandes e pequenos. Tomei duas xícaras com ele ainda quente, espremi uma laranja pra melhorar o gosto e o cheiro, embora possa tomar em natura sem problemas nenhum, não acho tão ruim assim. Saí de casa já era 13:00h, logo no caminho descendo em direção ao parque, 15 minutos de casa, já comecei a sentir forte alteração na consciência, senti vontade de introspecção ao extremo, queria ficar no meio de um matagal sozinho, não queria ver ninguém, temia encontrar um conhecido na rua, vindo me abraçar querendo conversar. No caminho passo por bairro residencial, na frente uma cerca e um belo matagal com grandes arvores, muito lindo, parece mata atlântica, mas é uma chácara enorme, não agüentei de vontade pulei a cerca, queria me isolar, alguém na minha mente precisava falar comigo. Nossa que delicia estar ali, mas logo depois senti medo, encanei que algum guarda pudesse aparecer, atirar em mim, era propriedade privada, ou algum mendigo pudesse me achar, ou a policia passando de carro poderia me confundir com um desocupado ou mal elemento e me levar preso. Sai logo daquele local e fui para o parque ali próximo. Em volta da lagoa fica muitas pessoas fazendo caminhada na pista, sorte não me deparei com nenhum conhecido, não queria estar no meio das pessoas, queria apenas me isolar, mas no nosso País se você se isola escondido, logo já acham que você é bandido ou tá fazendo algo errado. Na pista há um entrada que vai até o centro da lagoa, aí fiquei lá sentado a beira, um lugar muito lindo naquele dia ensolarado de domingo, na vista de todos, mas sem contato nenhum. Aí começou a “aula” com a “professora”, ela era muito simpática, não conseguia ver o rosto dela, mas enxergava a estrutura psicológica dela e a textura do cabelo, era uma pessoa de bom caráter e bem despojada, tipo sexóloga ou psicóloga. Ela foi explicando de uma forma que não consigo descrever, mas vou relatar do meu jeito mesmo; ela explicava como era o funcionamento da Estrutura Psicossocial Ativa do ser humano ESA. Um modelo girava o tempo todo e eu viajava por esse modelo topo, sentindo ele parte de mim, era um cilindro metal dourado escuro na vertical saia outros cilindros menores representando os pessoas da família, amigos etc que significa algo na vida de uma suposta pessoa, eu compreendia que a estrutura era formada não só internamente, mas principalmente se estendia vinculando a outras pessoas formando uma cadeia, ao mesmo tempo que eu pertenço e componho a estrutura de alguém, alguém (desde que seja amigo, parente ou pessoa do ciclo de amizade) pertence e compõe a minha estrutura. Ela me passava que eu tinha que estudar a psique humana através desse modelo, por que isso era bom pra mim. Fiquei horas viajando nessa estrutura compreendendo tudo de um jeito mágico que não conseguiria descrever nitidamente com palavras. Lá pelas 16:30h o efeito foi passando, senti um pouco de síndrome do pânico, perca da capacidade de raciocinar, uma espécie de ressaca, fiquei com um pouco de medo, mas fui passando. Cheguei em casa a noitinha, já totalmente recuperado, mas um pouco sensibilizado ainda, o baque foi pesado. Conversei naturalmente com minha mãe sem dar muita pala e comi alguns pães de queijo que ficaram ótimos. O modelo da figura que girava num fundo escura era mais ou menos assim(figura abaixo), pra ficar exato do jeito que vi, teria que fazer no AutoCAD, e isso não sei fazer, mas pretendo pedir pra alguém fazer por mim.
Achei ótima essa minha experiência, espero ter outras nesse estilo.
Fiquem com Deus.
Paz e Mente limpa !
