- 14/04/2015
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Bem, tomei 9,3 gramas secas de cogumelos em um chá no domingo dia 12/07/20, e foi uma experiência intensa.
Esperava no entanto, mais imersão em mim mesmo, algo que não tenho conseguido chegar. Na experiência anterior, por dor no estômago. Nesta, não sei porque. E a dose é cavalar!
Houve muitos pensamentos positivos e continuei trabalhando sobre a questão de andar pra frente na vida, mas o que gostaria de destacar dessa experiência foi o começo da elaboração do que chamo de Gargalhadismo. Pensei em como o Pacifismo não é mais que a mesma coisa desde que foi criado, e pensei o que poderia ser um passo além. Me dei conta o quanto rio sob cogumelos dos meus problemas, porque subitamente consigo colocá-los numa visão engraçada demais. Consigo também ver respostas minhas a ofensas que seriam saídas engraçadíssimas. Enfim, todo o poder manipulativo que o humor tem, mas usado pro bem e sem má intenção, sendo realmente espontâneo e engraçado!
A ideia é adicionar ao pacifismo e sua desobediência civil o uso do humor, da sátira, do deboche, da descontração, do rir da própria desgraça em franco choque a quem vê e fica sem saber o que fazer, o esvaziamento do poder simbólico do sofrimento, e principalmente, o contágio da risada - que reforça o contágio das ideias de tolerância e amor.
E comecei a aplicar isso na minha vida. Buscando mais o humor como forma de reagir quando me sinto ofendido (por vezes sem a pessoa intencionar), pra sair com humor, tirar o pó, tirar o foco, etc.
E imagina uma passeata de Gargalhadistas! Um milhão de pessoas na frente dos Poderes da República rindo feito Coringas, alto, estrondosos, incapacitando o ato violento das forças policiais, que não vão aguentar ficar em pé e vão cair na gargalhada também!
Um amigo meu ficou meio com medo dessa visão de possível histeria coletiva kkkkkkk, mas não seria histeria porque serão apenas os humanos usando como arma de luta por direitos aquilo que apenas humanos possuem: risadas.
Por exemplo, sabe aquela pessoa que não adianta argumentar, que não ouve, que se você tentar falar seriamente faz graça de você e reduz o debate a ofensas, usando sempre frases simples sem fundamentação em apoio a ideias preconceituosas amplamente aceitas? Se adiante a ele e faça piadas, e observará que todos rirão juntos no fim, mesmo que aquele "cabeça dura" continue sendo cabeça dura! Pelo menos algo de bom saiu de uma inter-relação onde só há toxicidade - pois assim são as pessoas de mente fechada.
Vou tentar praticar. Vamos tentar praticar. Se eu sempre tivesse a piada certa pros momentos mais críticos da minha vida, teria superado ou evitado todos os problemas deles decorrentes - se evitáveis por comportamento humano.
Agora, terminando seriamente, o humor é a arma de manipulação e convencimento mais forte por desconstrução e reconstrução de significados - para o bem (sátira de homofóbicos como gays enrustidos) ou para o mal (piadas de grupos intolerantes sobre minorias).
Acredito que possa ser usada para o bem como uma ótima adição ao que chamamos de Pacifismo: rir, porque é o único remédio, enquanto luta-se pelas melhorias. O riso visa a mudança, pelo ridículo da situação atual. É um argumento emocional que contagia e racional que pode convencer após contagiar.
E é isso aí. Pode sorrir, porque a revolução vai ser uma gargalhada só.
Esperava no entanto, mais imersão em mim mesmo, algo que não tenho conseguido chegar. Na experiência anterior, por dor no estômago. Nesta, não sei porque. E a dose é cavalar!
Houve muitos pensamentos positivos e continuei trabalhando sobre a questão de andar pra frente na vida, mas o que gostaria de destacar dessa experiência foi o começo da elaboração do que chamo de Gargalhadismo. Pensei em como o Pacifismo não é mais que a mesma coisa desde que foi criado, e pensei o que poderia ser um passo além. Me dei conta o quanto rio sob cogumelos dos meus problemas, porque subitamente consigo colocá-los numa visão engraçada demais. Consigo também ver respostas minhas a ofensas que seriam saídas engraçadíssimas. Enfim, todo o poder manipulativo que o humor tem, mas usado pro bem e sem má intenção, sendo realmente espontâneo e engraçado!
A ideia é adicionar ao pacifismo e sua desobediência civil o uso do humor, da sátira, do deboche, da descontração, do rir da própria desgraça em franco choque a quem vê e fica sem saber o que fazer, o esvaziamento do poder simbólico do sofrimento, e principalmente, o contágio da risada - que reforça o contágio das ideias de tolerância e amor.
E comecei a aplicar isso na minha vida. Buscando mais o humor como forma de reagir quando me sinto ofendido (por vezes sem a pessoa intencionar), pra sair com humor, tirar o pó, tirar o foco, etc.
E imagina uma passeata de Gargalhadistas! Um milhão de pessoas na frente dos Poderes da República rindo feito Coringas, alto, estrondosos, incapacitando o ato violento das forças policiais, que não vão aguentar ficar em pé e vão cair na gargalhada também!
Um amigo meu ficou meio com medo dessa visão de possível histeria coletiva kkkkkkk, mas não seria histeria porque serão apenas os humanos usando como arma de luta por direitos aquilo que apenas humanos possuem: risadas.
Por exemplo, sabe aquela pessoa que não adianta argumentar, que não ouve, que se você tentar falar seriamente faz graça de você e reduz o debate a ofensas, usando sempre frases simples sem fundamentação em apoio a ideias preconceituosas amplamente aceitas? Se adiante a ele e faça piadas, e observará que todos rirão juntos no fim, mesmo que aquele "cabeça dura" continue sendo cabeça dura! Pelo menos algo de bom saiu de uma inter-relação onde só há toxicidade - pois assim são as pessoas de mente fechada.
Vou tentar praticar. Vamos tentar praticar. Se eu sempre tivesse a piada certa pros momentos mais críticos da minha vida, teria superado ou evitado todos os problemas deles decorrentes - se evitáveis por comportamento humano.
Agora, terminando seriamente, o humor é a arma de manipulação e convencimento mais forte por desconstrução e reconstrução de significados - para o bem (sátira de homofóbicos como gays enrustidos) ou para o mal (piadas de grupos intolerantes sobre minorias).
Acredito que possa ser usada para o bem como uma ótima adição ao que chamamos de Pacifismo: rir, porque é o único remédio, enquanto luta-se pelas melhorias. O riso visa a mudança, pelo ridículo da situação atual. É um argumento emocional que contagia e racional que pode convencer após contagiar.
E é isso aí. Pode sorrir, porque a revolução vai ser uma gargalhada só.
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