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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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fim do mundo x medo da morte

Qual o motivo desse sentimento de fim do mundo tão arraigado no ser humano?

  • O próprio medo inconsciente da morte faz as pessoas acreditarem que o mundo vai acabar.

    Votos: 22 37.9%
  • Desilusão com o mundo e o homem em geral.

    Votos: 21 36.2%
  • O modo como o homem vê e marca o tempo, nos da essa impressão.

    Votos: 13 22.4%
  • Realmente um dia o mundo vai acabar

    Votos: 22 37.9%

  • Total de votos
    58
Total desilusão. O mundo sempre acabou, afinal quando dizemos "o mundo" jamais falamos sobre o planeta terra e sim sobre nossa concepção do mundo, portanto o mundo já acabou diversas vezes e nesse momento está acabando de novo.
 
Um dia os testemunhos de Jeová chegaram num domingo de manhã e disseram à minha avó: A senhora sabia que o mundo vai acabar?

Resposta: Não vai se perder muita coisa.

Ráh!
 
O homem tem medo do mundo acabar por que está devendo alguma coisa e teme ser cobrado quando morrer; é o infeliz medo do desconhecido falando mais alto, uma mente tranquila e um coração sereno, mesmo que de um ateu jamais temeria algo do tipo porque anda sempre de cabeça erguida e sua consciência não o condena.
Mas tem algo nessa história que acho meio estranho...
Os sumérios e outros povos da antiguidade narravam a passagem de um astro intruso que invadia o sistema solar ciclicamente; os espíritas apesar de negarem o tal fim dos tempos, tiveram a contribuição de Chico Xavier onde ele narrava o aparecimento do Planeta Chupão; Ramatís, um espírito universalista que não é aceito pelo movimento espírita também fala do planeta X e de sua ação higienizadora sobre a Terra em seu livro MENSAGENS DO ASTRAL.
Se vai acabar ou não, viva o agora pois o amanhã é hoje!!
 
Não relaciono fim do mundo a medo de morte. Acho que tem mais a ver com "fim dos tempos" nas religiões e "constatação maravilhante" nas ciências.

O impulso de morte também dirige o ser humano e foi um dos fundamentos das propagandas de cigarro depois que abriram mão de negar seus malefícios: "seja aventureiro, arrisque-se", etc.

O fascínio por uma eliminação coletiva supera o medo individual da morte. Vejam quanto sucesso possuem as séries que tratam de armas, guerras, de teorias do fim do mundo, etc. Filmes também.

Quando a morte não estende a mão ao sujeito que por vezes lhe foge, este parece querer sempre ficar atrás dela em franca admiração que ocorra com os outros - já nascidos e já mortos ou ainda por nascerem.

A remota hipótese do fim do mundo gera admiração pelo fascínio na busca da morte... alheia. Surja no céu um meteoro imparável suficiente pra matar tudo na Terra e os olhares admirados nas telas e nas narrativas se tornarão em terror para a maioria. Tal qual aquele que acha irado o filme de ação com muito tiro e morte, mas fica tudo (menos empolgado) quando se vê na frente de uma arma de fogo apontada pra própria cabeça por alguém que sabe irá matá-lo.
 
Bem, é lógico que um dia o mundo vai acabar. Se os humanos ou outra raça não o destruírem antes, o nosso querido Sol entrará em óbito daqui alguns bilhões de anos e consigo levará a Terra.

O universo/pseudorrealidade que conhecemos reside na caixa preta de cada pessoa, que chamamos de cérebro. Se você (ou o seu ego) morrer, o universo atual deixará de existir (para você). O medo de morrer, em minha concepção, vem a partir do desconhecido e principalmente do apego a todas as coisas que fazem parte da nossa "realidade". Doses suficientes de enteógenos que causem a morte do ego e meditação são ótimas ferramentas para diminuir ou anular esse medo/apego.

“The possibility of physical and mental collapse is now very real. No sympathy for the Devil, keep that in mind. Buy the ticket, take the ride.” - Hunter S. Thompson
 
Múltiplos fatores. Creio que todas as alternativas cabem, então não vou votar. Por preguiça mesmo. :D

Trata-se de um chute mas penso que a ideia de fim do mundo, como algo iminente com data para acontecer, deve ter surgido num momento pós início das primeiras civilizações e pós criação das religiões. Provavelmente povos tribais temiam o fim do mundo porém como algo possível de ser evitado através de certos ritos ou condutas.

Tem a ver, a meu ver, com determinadas dinâmicas de funcionamento da civilização onde grupos de poder oprimem grupos subordinados. Quando um grupo de pessoas se encontra numa situação de insatisfação e impossibilidade de mudança, por sua inserção intrínseca no sistema social a qual pertencem, florescem essas idéias de redenção mística.

Não deixa de ser uma tentação.

Mas eu particularmente prefiro uma abordagem epicurista pra esses problemas de ser-oprimido. :roflmao:

 
O mundo acaba sim.
Para cada um, o fim do mundo é individual. Seu mundo acaba com a morte. :fumar:
Mas o planeta fica ai por um bom tempo, enquanto tiver água e terra é eterno :meh:
 
É claro que um dia o mundo acaba. Quem acha que não é apenas por apego a essa forma de vida e por não saber aceitar a impermanência. Mas mesmo quando o mundo e a raça humana acabarem, a gente vai continuar aqui, para sempre, mas obviamente não nessa forma, como um indivíduo. O que permanece é o Impessoal, o sem forma. Mas como quase toda a raça humana desconhece isso, ela tenta se apegar ao que já conhece e por isso tem tanto medo de não se perpetuar eternamente.

Os sumérios e outros povos da antiguidade narravam a passagem de um astro intruso que invadia o sistema solar ciclicamente; os espíritas apesar de negarem o tal fim dos tempos, tiveram a contribuição de Chico Xavier onde ele narrava o aparecimento do Planeta Chupão; Ramatís, um espírito universalista que não é aceito pelo movimento espírita também fala do planeta X e de sua ação higienizadora sobre a Terra em seu livro MENSAGENS DO ASTRAL

No diálogo Timeu, do Platão, também tem uma referência a destruições causadas de tempos em tempos, ora por dilúvios, ora por corpos celestes. Vou colar aqui uma parte do diálogo em que isso aparece:

"Foi então que um dos sacerdotes já de muita
idade lhe disse: “Ó Sólon, Sólon, vós, Gregos, sois
todos umas crianças; não há um grego que seja velho”.
Ouvindo tais palavras, Sólon indagou: “O que queres
dizer com isso?” “Quanto à alma, sois todos novos –
disse ele. É que nela não tendes nenhuma crença antiga
transmitida pela tradição nem nenhum saber encanecido
pelo tempo. A causa exacta é a seguinte: muitas foram
as destruições que a humanidade sofreu e muitas mais
haverá; as maiores pelo fogo e pela água, mas também
outras menores por outras causas incontáveis. Tomemos
um exemplo, como o de Faetonte, filho de Hélios, que
um dia atrelou o carro do pai, mas, por não ser capaz
de seguir a rota do pai, lançou o fogo sobre a terra e
ele próprio morreu fulminado. Isto é contado sob a
forma de um mito, pois a verdade é que os corpos
que no céu giram à volta da terra sofrem uma variação
e, de muito em muito tempo, sobrevém a destruição
na terra por causa do excesso de fogo."
 
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