Data: 23/05/15 - horário aproximado: 10:00 hrs as 15:00
Olá, eu gostaria de contar a vocês a minha primeira experiência, que aconteceu há 5 dias.
Fui para um parque pequeno, pois meu amigo trabalha lá perto e poderia vir de vez em quando dar uma olhada em mim, já que eu nunca tinha comido os cogumelos e ele estava preocupado. Antes de iniciar, fiz umas meditações e invoquei a Deusa Néftis (sim, esta do meu nome), que é uma Deusa Egípcia dos segredos, das coisas ocultas e pedi para ela e os Espíritos do Cogumelo estarem comigo durante a experiência e me revelarem certas coisas que eu gostaria de saber.
Enfim, pedi a Eles que abençoarem meus cogumelos e comi, tomando suco de laranja junto (pois li que a vitamina C potencializa os efeitos e fazem começar mais rápido), 3 gramas secos, o gosto é ruim e meu estômago começou a doer na hora.
Tive muita vontade de fazer xixi no começo, fui umas 3-4 vezes com intervalos de menos de 10 minutos, e eu sentia que tremia por dentro, algo parecido com o Estado Vibracional conhecido pelos que já tiveram uma projeção astral. Uns 25 minutos depois, liguei para meu amigo pra dizer pra ele como eu estava, ri que nem uma louca! Os efeitos visuais começaram em uns 35 minutos, quando comecei a ver as árvores respirarem.
Foi ai que minha experiência começou a ficar mística. Eu via e sentia esse respirar das árvores junto com minha própria respiração. então percebi que eu e a floresta estávamos respirando juntos, e foi incrível! E eu sentia como se as árvores se comunicassem comigo e dissessem: "vamos respirar juntos!". E eu percebi que também as árvores se comunicavam uma com as outras., a terra, o céu, tudo estava ligado. Nunca entendi tão bem como durante a trip uma das frases mais famosas do ocultismo "As above, so below" (assim como é acima, assim é abaixo), pois todas as coisas eram uma.
Eu estava encostada no tronco de uma árvore, pois deitar fazia doer muito o estômago. E ai eu senti extremamente forte a energia da árvore passando por ela, parecido com um jato de água, por dentro dela, e eu ouvia o barulho também. No meu entendimento, era a kundalini percorrendo o tronco da árvore. Depois, quando deitei no chão, eu sentia a terra vibrar. Vibrava pois estava viva. Eu ouvia e sentia a vibração, eu sentia os lençóis freáticos embaixo da terra, eu entendia o magma no centro da terra.
E nisso eu já estava vendo tudo colorido, principalmente de olhos fechados. E eu entendi que toda aquela beleza era o que meu subconsciente tinha guardado de mais bonito para me mostrar, e eu senti um amor por mim mesma muito lindo naquele momento. Era como se algo dentro de mim dissesse "Por que você não gosta de você mesma? Olha quanta coisa linda que seu subconsciente preparou para você. Tudo isso é você. Trouxemos todas estas coisas lindas só para você." Teve uma hora que eu consegui me conectar com meu animal guardião. Eu sentia a presença dele e conversei com ele. Ele me disse o nome dele e que sempre estaria ali comigo. Eu sentia o amor dele por mim. Não que eu escutasse literalmente com os ouvidos o que ele me dizia, mas eu ouvia na alma, eu simplesmente compreendia. Tinha uma figueira ao meu lado, e as vezes parecia que os fractais que eu via era uma história que a figueira queria me contar, das cores do figo, verde e púrpura.
Ai meu amigo apareceu. Eu abracei ele, e comecei a tentar descrever o que eu estava sentindo. Disse da árvore, do universo, disse que a Deusa o amava e que tudo era lindo. Ele me levou pra ir no banheiro, q eu já não estava conseguindo ir sozinha. Quando eu voltei e ele foi embora, me deitei de novo. E era a coisa mais linda que eu já tinha vivido na vida. Estava no ponto mais alto da trip (umas duas horas depois de haver comido).
Eu estava emocionada. Eu sentia uma presença muito forte comigo, a Deusa, os Deuses, o Universo. Uma coisa que regia tudo, que não tinha nome nem forma, era a coisa mais antiga que existia na terra. Era o amor mais puro que existe, era a essência. Perdi todos os meus egos, vaidade, ódio, raiva, orgulho, tudo foi embora. Eu só sentia uma amor imenso, uma paz sem precedentes. Eu era apenas consciência.
A árvore na qual eu estava deitada embaixo, tinha milhões de galhos, um sobre o outro, como se fosse uma escada espiral. E eu entendi que cada um daqueles galhos era um degrau de evolução que todos nós temos que escalar. E apareceu um bichinho na minha árvore, tipo um mosquitinho, e aquilo era lindo, era a a vida. E tive uma das conversas mais importantes da minha vida com aquele bichinho. Porque aí eu pensei "mas quem sou eu? Que importância tem a minha vida, comparada com a vida que existe na terra? Olha essa formiguinha (era um mosquito, mas eu quis chamar de formiga na hora, não sei pq ). Ela também tem a vida dela, tem sua família, sua casa, sua rotina. Nós somos como ela, e ela é como nós." E eu senti muito amor por aquele bichinho e pensei que por mais tempo que passasse, eu e ela teríamos aquele momento para sempre, pois eu sabia que ela me entendia. Era um respeito mútuo entre eu e a natureza. Ela me respeitava e amava, e eu o mesmo por ela. Eu acariciava a árvore, pois minha vontade era me fundir totalmente com a árvore, com a terra, com toda a natureza, pois minha alma já estava fundida. Eu era UMA com tudo aquilo.
Depois meu amigo chegou de novo, e a trip estava começando a ficar mais suave. Digo, a "loucura" estava passando, mas não a lucidez da consciência. Conforme a brisa ia diminuindo (os efeitos visuais, auditivos), eu ia ficando mais consciente na mente. Pois antes era uma consciência na alma, um entendimento sem palavras, era apenas sentimento. Depois, começou a ser um entendimento mais mental, mais racional. E meu amigo chegou, mas eu tinha uma necessidade absurda de ficar sozinha. Então fui caminhar pelo parque, eu precisava de alguma forma transformar todo o entendimento e aprendizado que tive na alma para a mente. Fui para uma outra árvore, bem antiga e grande e fui ali comungar com ela. Encostei minha testa nela e meu corpo e fiquei ali uns dez minutos, só sentindo toda a sabedoria que ela tinha para me ensinar. E ela me respeitava e eu a ela. Era uma troca linda.
Os efeitos estavam diminuindo, mas não a compreensão. Ainda sentia aquela felicidade imensa. Ai fui caminhar de novo, ainda maravilhada com tudo que tinha aprendido. E não sei pq, quando olhei para uma amora no chão, lembrei de uma garota que é minha inimiga, e senti um amor imenso por ela e pensei "porque somos inimigas?". Depois voltei a me deitar um pouco, mas a experiência estava acabando e eu queria ir embora, pq queria poder ficar sozinha. Estava ficando frio e o parque já estava extremamente cheio de pessoas (era 3 da tarde), então eu quis embora.
Meu amigo me perguntou se eu queria que ele gravasse meu depoimento (pois tinhamos combinado que eu iria fazer um vídeo contando a experiência, que eu não fiz até agora), mas eu não quis. Pedi pra ele não perguntar nada, eu não queria falar nada. Era uma coisa tão, tão íntima, que eu ainda não estava preparada para contar nada. Só precisava "digerir" tudo aquilo que tinha acontecido e eu queria ir embora ficar só comigo mesma, eu já estava "sã".
O resultado dessa experiência, foi que eu me curei da gagueira. Eu gaguejava desde pequena e sabia que era psicológico, pois não tenho nenhum problema físico. Pois eu não gaguejava o tempo todo, dizemos que uns 70-80%. Quando criança, fui em diversos psicólogos e fonoaudiólogos para me curar da gagueira, sem resultado algum. De alguma forma, os cogumelos romperam dentro de mim este trauma que me fazia gaguejar (que eu não sei qual era).
Eu sinto que foram recuperadas partes da minha alma que foram perdidas com o tempo, pois eu hoje me sinto completa, plena, autossuficiente. Ainda sinto aquela paz, ainda estou introspectiva e até agora não me senti mais triste. Sinto um amor e principalmente auto respeito que antigamente eu não tinha.
Comi os cogumelos as 10:40 da manhã e os efeitos duraram até as 15 horas, sendo das 12:40-13:40 o ponto mais alto e mais intenso.
Olá, eu gostaria de contar a vocês a minha primeira experiência, que aconteceu há 5 dias.
Fui para um parque pequeno, pois meu amigo trabalha lá perto e poderia vir de vez em quando dar uma olhada em mim, já que eu nunca tinha comido os cogumelos e ele estava preocupado. Antes de iniciar, fiz umas meditações e invoquei a Deusa Néftis (sim, esta do meu nome), que é uma Deusa Egípcia dos segredos, das coisas ocultas e pedi para ela e os Espíritos do Cogumelo estarem comigo durante a experiência e me revelarem certas coisas que eu gostaria de saber.
Enfim, pedi a Eles que abençoarem meus cogumelos e comi, tomando suco de laranja junto (pois li que a vitamina C potencializa os efeitos e fazem começar mais rápido), 3 gramas secos, o gosto é ruim e meu estômago começou a doer na hora.
Tive muita vontade de fazer xixi no começo, fui umas 3-4 vezes com intervalos de menos de 10 minutos, e eu sentia que tremia por dentro, algo parecido com o Estado Vibracional conhecido pelos que já tiveram uma projeção astral. Uns 25 minutos depois, liguei para meu amigo pra dizer pra ele como eu estava, ri que nem uma louca! Os efeitos visuais começaram em uns 35 minutos, quando comecei a ver as árvores respirarem.
Foi ai que minha experiência começou a ficar mística. Eu via e sentia esse respirar das árvores junto com minha própria respiração. então percebi que eu e a floresta estávamos respirando juntos, e foi incrível! E eu sentia como se as árvores se comunicassem comigo e dissessem: "vamos respirar juntos!". E eu percebi que também as árvores se comunicavam uma com as outras., a terra, o céu, tudo estava ligado. Nunca entendi tão bem como durante a trip uma das frases mais famosas do ocultismo "As above, so below" (assim como é acima, assim é abaixo), pois todas as coisas eram uma.
Eu estava encostada no tronco de uma árvore, pois deitar fazia doer muito o estômago. E ai eu senti extremamente forte a energia da árvore passando por ela, parecido com um jato de água, por dentro dela, e eu ouvia o barulho também. No meu entendimento, era a kundalini percorrendo o tronco da árvore. Depois, quando deitei no chão, eu sentia a terra vibrar. Vibrava pois estava viva. Eu ouvia e sentia a vibração, eu sentia os lençóis freáticos embaixo da terra, eu entendia o magma no centro da terra.
E nisso eu já estava vendo tudo colorido, principalmente de olhos fechados. E eu entendi que toda aquela beleza era o que meu subconsciente tinha guardado de mais bonito para me mostrar, e eu senti um amor por mim mesma muito lindo naquele momento. Era como se algo dentro de mim dissesse "Por que você não gosta de você mesma? Olha quanta coisa linda que seu subconsciente preparou para você. Tudo isso é você. Trouxemos todas estas coisas lindas só para você." Teve uma hora que eu consegui me conectar com meu animal guardião. Eu sentia a presença dele e conversei com ele. Ele me disse o nome dele e que sempre estaria ali comigo. Eu sentia o amor dele por mim. Não que eu escutasse literalmente com os ouvidos o que ele me dizia, mas eu ouvia na alma, eu simplesmente compreendia. Tinha uma figueira ao meu lado, e as vezes parecia que os fractais que eu via era uma história que a figueira queria me contar, das cores do figo, verde e púrpura.
Ai meu amigo apareceu. Eu abracei ele, e comecei a tentar descrever o que eu estava sentindo. Disse da árvore, do universo, disse que a Deusa o amava e que tudo era lindo. Ele me levou pra ir no banheiro, q eu já não estava conseguindo ir sozinha. Quando eu voltei e ele foi embora, me deitei de novo. E era a coisa mais linda que eu já tinha vivido na vida. Estava no ponto mais alto da trip (umas duas horas depois de haver comido).
Eu estava emocionada. Eu sentia uma presença muito forte comigo, a Deusa, os Deuses, o Universo. Uma coisa que regia tudo, que não tinha nome nem forma, era a coisa mais antiga que existia na terra. Era o amor mais puro que existe, era a essência. Perdi todos os meus egos, vaidade, ódio, raiva, orgulho, tudo foi embora. Eu só sentia uma amor imenso, uma paz sem precedentes. Eu era apenas consciência.
A árvore na qual eu estava deitada embaixo, tinha milhões de galhos, um sobre o outro, como se fosse uma escada espiral. E eu entendi que cada um daqueles galhos era um degrau de evolução que todos nós temos que escalar. E apareceu um bichinho na minha árvore, tipo um mosquitinho, e aquilo era lindo, era a a vida. E tive uma das conversas mais importantes da minha vida com aquele bichinho. Porque aí eu pensei "mas quem sou eu? Que importância tem a minha vida, comparada com a vida que existe na terra? Olha essa formiguinha (era um mosquito, mas eu quis chamar de formiga na hora, não sei pq ). Ela também tem a vida dela, tem sua família, sua casa, sua rotina. Nós somos como ela, e ela é como nós." E eu senti muito amor por aquele bichinho e pensei que por mais tempo que passasse, eu e ela teríamos aquele momento para sempre, pois eu sabia que ela me entendia. Era um respeito mútuo entre eu e a natureza. Ela me respeitava e amava, e eu o mesmo por ela. Eu acariciava a árvore, pois minha vontade era me fundir totalmente com a árvore, com a terra, com toda a natureza, pois minha alma já estava fundida. Eu era UMA com tudo aquilo.
Depois meu amigo chegou de novo, e a trip estava começando a ficar mais suave. Digo, a "loucura" estava passando, mas não a lucidez da consciência. Conforme a brisa ia diminuindo (os efeitos visuais, auditivos), eu ia ficando mais consciente na mente. Pois antes era uma consciência na alma, um entendimento sem palavras, era apenas sentimento. Depois, começou a ser um entendimento mais mental, mais racional. E meu amigo chegou, mas eu tinha uma necessidade absurda de ficar sozinha. Então fui caminhar pelo parque, eu precisava de alguma forma transformar todo o entendimento e aprendizado que tive na alma para a mente. Fui para uma outra árvore, bem antiga e grande e fui ali comungar com ela. Encostei minha testa nela e meu corpo e fiquei ali uns dez minutos, só sentindo toda a sabedoria que ela tinha para me ensinar. E ela me respeitava e eu a ela. Era uma troca linda.
Os efeitos estavam diminuindo, mas não a compreensão. Ainda sentia aquela felicidade imensa. Ai fui caminhar de novo, ainda maravilhada com tudo que tinha aprendido. E não sei pq, quando olhei para uma amora no chão, lembrei de uma garota que é minha inimiga, e senti um amor imenso por ela e pensei "porque somos inimigas?". Depois voltei a me deitar um pouco, mas a experiência estava acabando e eu queria ir embora, pq queria poder ficar sozinha. Estava ficando frio e o parque já estava extremamente cheio de pessoas (era 3 da tarde), então eu quis embora.
Meu amigo me perguntou se eu queria que ele gravasse meu depoimento (pois tinhamos combinado que eu iria fazer um vídeo contando a experiência, que eu não fiz até agora), mas eu não quis. Pedi pra ele não perguntar nada, eu não queria falar nada. Era uma coisa tão, tão íntima, que eu ainda não estava preparada para contar nada. Só precisava "digerir" tudo aquilo que tinha acontecido e eu queria ir embora ficar só comigo mesma, eu já estava "sã".
O resultado dessa experiência, foi que eu me curei da gagueira. Eu gaguejava desde pequena e sabia que era psicológico, pois não tenho nenhum problema físico. Pois eu não gaguejava o tempo todo, dizemos que uns 70-80%. Quando criança, fui em diversos psicólogos e fonoaudiólogos para me curar da gagueira, sem resultado algum. De alguma forma, os cogumelos romperam dentro de mim este trauma que me fazia gaguejar (que eu não sei qual era).
Eu sinto que foram recuperadas partes da minha alma que foram perdidas com o tempo, pois eu hoje me sinto completa, plena, autossuficiente. Ainda sinto aquela paz, ainda estou introspectiva e até agora não me senti mais triste. Sinto um amor e principalmente auto respeito que antigamente eu não tinha.
Comi os cogumelos as 10:40 da manhã e os efeitos duraram até as 15 horas, sendo das 12:40-13:40 o ponto mais alto e mais intenso.
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