esse cogumelo pode ser venenoso?

[Fred Muscaria]

La única manera de cerciorarse si una seta es comestible o no, es su exacta clasificación.
Rafa Picón: Guía de las principales setas comestibles y venenosas​

Cientos de miles de personas han fallecido a lo largo de la historia a causa de la ingestión de hongos venenosos. En Europa es conocida la muerte por envenenamiento con Amanita phalloides de personajes históricos como el Emperador Claudio, la Princesa de Conti, el Papa Clemente VII, la esposa y tres hijos de Eurípides, etc. Aunque el hongo que más muertes ha causado es sin duda el Claviceps purpurea, antecedente de la LSD conocido como "cornezuelo de centeno", que en la edad media causó decenas de miles de víctimas debido a la ingestión de pan preparado con harina de espigas parasitadas por este hongo. Esta ingestión provoca una enfermedad mortal llamada ergotismo, que en la Edad Media era conocida como fuego de San Antonio.
Hoy en día el mayor conocimiento que hay sobre los hongos junto con el avance de la medicina, han hecho posible que el número de envenenamientos sea sensiblemente menor, y sus consecuencias no sean necesariamente mortales. Aún así todos los años se producen algunos envenenamientos fatales y muchos otros de menor gravedad. El propósito de esta Galería de Hongos Mortales, al igual que el de toda esta web, es el de contribuir a disminuir estos índices.
RECOMENDACIONES GENERALES:

• Identifica la exacta clasificación de tus hongos
• Si tienes dudas, es mejor desecharlos, más vale prevenir que lamentar
• Nunca recolectes ejemplares viejos o en mal estado ya que pueden tener larvas tóxicas
• No utilices bolsas de plástico para guardarlos porque al no permitir que entre el aire hacen que los hongos se fermenten y se deterioren pudiendo resultar tóxicos, mejor utiliza una cesta o canasta
• No mezcles setas venenosas o no identificadas con tus especies psicoactivas
• No recolectes hongos cerca de petroquímicas, basureros y zonas industriales contaminadas ya que los hongos absorben todos los metales pesados del suelo

Estos bellos ejemplares producen un envenenamiento de tipo phalloideano... Generalmente solitaria o en pequeños grupos, crece en suelos ácidos, especialmente en bosques de hayas y menos frecuentemente en bosques de coníferas... Se torna color amarillo con sosa o potasa.. (1)

Amanita virosa​

Cortinarius orellanus​

Produce una intoxicación tipo orellánico. Esta seta estaba considerada como comestible hasta que, en 1952, en Polonia, hubo una intoxicación que afectó a 135 personas, de las cuales, fallecieron 17. Los primeros síntomas se presentan entre 3 y 14 días después de la ingestión. (1)Produce un envenenamiento de tipo phalloideano. Se puede confundir con especies comestibles de color blanco como champiñones Calocybe gambosa o Leucoagaricus leucothites pero esta variedad de Amanita es más grande. Crece principalmente en bosques de frondosas, principalmente en encinares. (1)

Amanita decipiens​

Galerina marginata​

Produce un envenenamiento de tipo falloidiano. Contiene las mismas sustancias venenosas que la Amanita phalloides, pero en sus tejidos se encuentra más amanitina que en ésta.. (1)A pesar de su nombre y de ser una seta muy apreciada como comestible en algunos países, debe deecharse por ser venenosa mortal en crudo y haber causado numerosas muertes, aún habiéndolas desecado y cocinado previamente. Puede resultar venenosa si se consume en grandes cantidades o en comidas sucesivas. (1)

Gyromitra esculenta​

Amanita phalloides​

Esta especie provoca la mayoría de muertes por envenenamiento de setas. Un solo ejemplar puede matar a una sola persona. Crece en verano y otoño, en bosques de frondosas y coníferas. (1)Produce un envenenamiento de tipo phalloideano. es una seta confundida habitualmente con la Lepiota brunneoincarnata. (1)

Lepiota brunneolilacea​

Paxillus involutus​

Aunque es una seta considerada comestible, después de una prolongada cocción, ha causado numerosos envenenamientos, muchos de ellos mortales, al consumirla cruda o poco cocinada. Produce una anemia de tipo inmuno-hemolítico que causa la muerte. Los ejemplares viejos son bastante tóxicos. (1)
TIPOS DE ENVENENAMIENTO PROVOCADO POR HONGOS
Según el tiempo que transcurre entre su ingestión y la aparición de los primeros síntomas pueden dividirse en:

• Envenenamientos de larga incubación: Cuando transcurren más de 6 horas
• Envenenamientos de corta incubación: Cuando transcurren menos de 6 horas

Envenenamientos de LARGA INCUBACIÓN:
Dentro de esta categoría se presentan tres posibles tipos de envenenamiento: Phalloideano, Orellánico y Gyromítrico. Estos tipos de envenenamiento son los más peligrosos y pueden causar la muerte. Los primeros síntomas aparecen a partir de las 6 horas de haber comido los hongos, pudiéndose presenar en contados casos hasta 17 días después; pero por lo general se presentan entre 9 y 15 horas después de la ingestión.

 

[Fred Muscaria]

A utilização de cogumelos como alimento, medicamento, veneno ou em rituais religiosos tem registro em todas as culturas e regiões do mundo, porém, foi na Ásia que eles começaram a ser cultivados sistematicamente para fins alimentícios e medicinais.

As primeiras referências escritas sobre cogumelos estão num epigrama de Eurípides, datado de 450 AC, no qual é relatada a morte de uma mãe e seus três filhos, envenenados por cogumelos.

O cogumelo Ganoderma lucidum, conhecido por Ling Zhi na China e Reishi no Japão, tem uma longa história na medicina chinesa. Por conta dessa tradição milenar, a China se tornou o principal responsável pelo desenvolvimento de técnicas de fungicultura, dando origem ao cultivo artificial de mais de dez espécies, que hoje são amplamente difundidas no mundo todo.

Em hieróglifos escritos há 4600 anos, foram encontrados registros de que os egípcios utilizavam os cogumelos em suas práticas religiosas e acreditavam que eles asseguravam a imortalidade. Constam desses documentos, que os faraós os proclamaram “comida real” e ao cidadão comum era proibido até mesmo tocá-los. Em outros documentos também foram encontrados vestígios do seu uso por outras civilizações. Há relatos, por exemplo, de que os gregos atribuíam-lhes poderes mágicos e que os romanos os viam como "o alimento dos deuses".

O uso “shamânico” do Amanita muscaria ocorreu em muitas culturas, e desde os tempos remotos vem sendo propagado que ele é o “Soma”, uma misteriosa força de vida, cultuada pela antiga religião Hindu.

Na América Central, México e Guatemala as civilizações pré-colombianas faziam uso de cogumelos nos seus rituais e, até hoje, no interior desses países, os mercados sempre estão repletos de diversos tipos de cogumelos comestíveis.

Persiste, também, o conhecimento tradicional dos cogumelos alucinógenos que apesar de banidos, alguns exemplares desses cogumelos chegaram ao século XX, já que até hoje os “xamãs” consomem o Peioty (Psilocybe mexicam) para fazer previsões.

No Império Romano, eram as mulheres quem sabiam distinguir os cogumelos comestíveis dos venenosos. Atribui-se também a elas o primeiro antídoto para os cogumelos venenosos.

Consta que, no século XVIII, quando os arqueólogos começaram a trabalhar em Pompéia, a cidade romana destruída em 24 de agosto de 79 DC, por uma inesperada e fortíssima erupção do Vesúvio, encontraram nos afrescos uma receita detalhada de como preparar um antídoto contra o envenenamento por cogumelos.

Os romanos consideravam o cogumelo silvestre Fomes officinalis um medicamento universal. Contudo, a maior parte dos escritos romanos sobre fungos, refere-se ao uso dos cogumelos como alimentos, os quais eram considerados uma especiaria na Roma antiga. Em seus escritos gastronômicos, os romanos incluíram o “boleti” (Amanita caesarea), “Suilli” (Boletus edulis), trufas, bem como o vulgar Agaricus campestris.

Estima-se que o primeiro cultivo intencional de cogumelos tenha ocorrido na China por volta do século VI, ou seja, há 1400 anos. A primeira espécie cultivada foi Auriculária auricula, aproximadamente no ano de 600 DC, e em seguida foi a espécie Flamulina velutipes, no ano 800 DC e a terceira espécie foi o Lentinula edodes, o shiitake, no ano de 900 DC.

A primeira técnica que os chineses empregaram para produzir cogumelos consistia em encontrar os troncos de árvore caídos na floresta e colocá-los próximos aos troncos frutificados, que, por sua vez, eram expostos ao vento, para capturar os esporos. Eventualmente, pedaços de cogumelo eram colocados dentro ou sobre os troncos.

Na China, a história do cultivo do shiitake (Lentinula edodes), teve inicio com a história de Wu San Kwung, um lenhador e apanhador de cogumelos. Enquanto trabalhava a madeira, ele descobriu um cogumelo sobre as árvores caídas e observou que quando cortava esses troncos, os cogumelos cresciam maiores e mais vigorosos, e quanto mais ele cortava, mais cogumelos frutificavam. Observou também que, ocasionalmente, depois do corte, não havia mais cogumelos naquele tronco, durante anos. Quando isso acontecia, ele batia nos troncos com raiva. Alguns dias depois, os cogumelos cresciam novamente. Esta pode ser a origem da prática de corte e batida de troncos para a produção de shiitake. A contribuição de Wu San Kwung foi perpetuada com a construção de um templo na província de Zhejiang e é celebrada nos festivais anuais em muitos vilarejos da China.

No Ocidente, em Bonnefons na França, iniciou-se a produção de cogumelos em substrato feito com esterco de cavalos e resíduos úmidos. Naquela época, acreditava-se que a “semente” dos cogumelos estava presente no esterco dos cavalos, embora fosse reconhecido que uma pilha de composto pudesse ser inoculada com partes de outras pilhas.

A produção comercial de cogumelos foi formalizada aproximadamente em 1700 DC. Nesse período, as cavernas dos arredores de Paris foram alargadas, devido à extração de pedras para construção dos edifícios parisienses.

O ambiente úmido e escuro dessas cavernas constituiu o ambiente ideal para o crescimento dos cogumelos sendo que até hoje são utilizadas para este fim. A combinação entre a produtividade e o desenvolvimento da França nas artes culinárias impulsionou o cultivo comercial pelos próximos dois séculos.

Nos Estados Unidos, o cultivo comercial de cogumelos teve seu início em Nova Iorque, em meados do século XIX, com esporos importados da Inglaterra, porém, antes disso, a comercialização de cogumelos já prosperava no país. Por volta de 1900, dois eventos distintos contribuíram para tornar a produção mais viável e promover o crescimento rápido dessa cultura. O primeiro foi a produção de esporos por uma empresa de Minnesota e o segundo, a introdução do cultivo de cogumelos em estufas pelos produtores florestais da Pensilvânia, o que aumentou significativamente a produtividade e os lucros.

No Brasil, uma pesquisa feita sobre os nomes dados aos fungos entre os povos indígenas mostrou que essas denominações eram carregadas de aspectos negativos. Fungo, nas línguas indígenas, é sinônimo de coisa ruim, imprestável. Só os yanomâmis têm uma lista grande de nomes para fungos sem essas conotações, indicando inclusive o uso que fazem de cogumelos, sobretudo na culinária. De fato, os yanomâmis consomem cogumelos de diferentes tipos, mas não há registro do seu uso como alucinógenos.

Há relatos de que, inicialmente no país, o consumo de cogumelos nativos se restringia a algumas tribos indígenas, em especial os Samma-Yanomami e os Awaris, que utilizavam 22 espécies nativas de cogumelos.

O consumo de cogumelos no país se expandiu com o crescimento das colônias orientais (de chineses, japoneses e coreanos). O hábito também foi assimilado pelos brasileiros, e hoje é um componente muito utilizado no preparo de pratos do cotidiano, porém, especialmente daqueles mais sofisticados.

Atualmente, são conhecidas mais de dez mil espécies de cogumelos, entretanto somente cerca de duas mil, pertencentes a pelo menos 30 gêneros, são consideradas comestíveis.

Destas, 20 são cultivadas comercialmente e menos de 10, são industrializadas.

Texto extraído da Tese de Doutorado: PRODUÇÃO, ECONOMICIDADE E PARÂMETROS ENERGÉTICOS DO COGUMELO Agaricus blazei: UM ENFOQUE DE CADEIA PRODUTIVA. Ozana Maria Herrera, Dez/2001.

 

[Ix Chel]

Dale muscaria..
Voltou...
Muito bom esse topico..
Só de ver a cara dos cogumelos venenosos mortais de dá até arrepio..
Eu achei esse REISHI aí , só que voltei lá pra buscar mas o mato tampou o negocio todo e eu não consegui achar mais nada..
Deixa pra natureza mesmo..
Ali nasceu e ali ficará...
Por isso é que eu cultivo..
Hoje em dia quando acho cogumelos é somente pra admirar..
Beijo

 

[Magic Mush]

Uma vez eu achei esse tal de galerina marginata. o danado eh pikininho e todo laranja. ^^
eu to começando a cultiva, mas acabei fazendo alguns errinhos =/
acontece ^^
Muito bom o topico viu??
parabens os:os:os:os:

 

[Fred Muscaria]

Uma vez eu achei esse tal de galerina marginata. o danado eh pikininho e todo laranja. ^^
eu to começando a cultiva, mas acabei fazendo alguns errinhos =/
acontece ^^
Muito bom o topico viu??
parabens os:os:os:os:

POIS E , MEU, O TOPICO E P ABRIR A MENTE DAQUELES QUE SAO INOCENTES... NO MAIS VALEU...

 

[Heverton]

Olá pessoal!
Será que alguém conhece essa espécie (foto) que encontrei na Amazônia? Estou buscando informações, se alguém puder ajudar agradeço. Quem souber de que se trata, favor deixar uma mensagem no meu blog: http://observatorioambiental.wordpress.com/arquivo-de-imagens/

Obrigado

 

[FranklinRS]

Então hevrton, esta espécie é comestivel e medicinal, mas tem umas especies que são parecidas , é bom ter certeza, pesquise sobre o bamboo mushroom acho que é ele, abrasço

 

[Fred Muscaria]

e comestivel quando ainda esta na forma de eggs.
nesse caso da foto, eram 3 eggs.
coisa horroroza credo....

 

[Ecuador]

E esse véu rendado?

Cogumelos com esse tipo de véu são raros.

 

[Psycho22]

Esse cogumelo trata-se, provavelmente, de Phallus impudicus. Apesar do cheiro pestilento, é comestível nas primeiras fases de vida, antes de abrir o seu corpo frutífero. Enão é tóxico.

Abraço

 

[Ecuador]

Esse cogumelo trata-se, provavelmente, de Phallus impudicus.

Não sei se dá para afirmar se é exatamente essa espécie, mas parece ser do gênero.

Vi várias fotos de Phallus impudicus e não achei alguma que tivesse esse véu. É um detalhe bem atrativo e duvido que escapasse dos fotógrafos.


Mas achei um bem parecido neste link, embora não tenha a identificação:




Este outro link, também de um cogumelo bem parecido, diz que é Phallus indusiatus.

http://www.redbubble.com/people/cullodenmist/art/2006273-2-phallacy-or-phallic


Na Wikipedia está que pode ocorrer na América do Sul:

https://en.wikipedia.org/wiki/Phallus_indusiatus


Pesquise por imagens de Phallus indusiatus no google imagens que você vai achar muitos parecidos ao seu.

Boa sorte.

 

[Fred Muscaria]

o veu do cogumelo desaparece em 1 a dois dias por completo , dependendo se estiver sobre a luz do sol
isso acontece rapido.

 

[Psycho22]

Ecuador,

Não afirmei que Phallus impudicus possui esse vèu, apenas escrevi "provavelmente".

Quanto a outros cogumelos desse mesmo género, o Phallus maderensis também apresenta esse mesmo véu. (http://bisbis.blogspot.com/2008/10/phallus-maderensis-uma-espcie-nova-para.html)

Abraço
Nuno

 

[Ecuador]

Legal. Outra bela espécie.

Ainda que nessa o véu parece ter uma posição diferente, e não tem os largos espaços vagos em forma em forma de losango do Phallus indusiatus.

Como o Phallus maderensis foi encontrado na Ilha da Madeira pode ser uma espécie restrita àquele habitat.

 

[Psycho22]

Como o Phallus maderensis foi encontrado na Ilha da Madeira pode ser uma espécie restrita àquele habitat.

E ao que parece, segundo li, é mesmo restrita. São ambas espécies muito interessantes!

Obrigado pela agradável conversa