Sejamos mais honestos para nós mesmos, olhemos, sem a malícia e o espírito ruim do "Homem de Realidade", para nossa própria cara, em assumir nossa ignorância em saber o que é "História" o que é "Atualidade"...
Imaginemos quão irônica é existência dos Aristocrátas que acreditam na "Realidade dos Fatos":
"Desconsiderar o pre-conceito na apreciacão do valor". Pensam com tom de "excelência", e riem-se....
Essa não é a capacidade da qual, supostamente, orgulham-se os Homem da sua Justiça, e da neutralidade com que avaliam o que existe "de fato" ?
Persigamos, porém, essa Justiça, vejamos quão Justo somos com isso, perguntando-nos então primeiro: "Até que ponto devo desconsiderar a Memória e a Avaliações de toda a Civilização Atual, ante a História dos Acontecimentos contada por eles ?"
Deste modo colocamos em cheque, antes de qualquer coisa, a veracidade do Historiador.
Não é justa tal desconfiança ? Não é fato que ainda não existiamos quando esses que acreditamos ter sido Homens - grandes Heróis da História -, percorreram sua epopéia ?
Teriam sido mesmo Grandes, e mister, teriam existido como Homens ? Não eram eles, ja naquele tempo, partes de um outro Organismo Histórico, tal como os vemos hoje ?
E quem poderia nos garantir, que nós mesmos, os "Atuais", existimos de fato ? E que não somos também partes, partes que compoe um outro Homem, que ainda não existe ?