- 24/11/2005
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Trecho retirado do livro "Your Brain is God" (ebook clique aqui) de Timothy Leary
Considerações para se avaliar experts em Psicodélicos
O seu expert está falando sobre uma experiência direta, ou apenas repetindo clichês? Teólogos e intelectuais frequentemente desaprovam a “experiência” em favor do “imperativo moral”. Mais frequentemente esse debate clássico se torna um caso de “experiência” versus “inexperiência”.
As palavras dele se afloram de um ponto de vista filosófico-científico? Ele(a) está motivado pelas questões básicas ou apenas protegendo seu próprio investimento social-psicológico? Ele está arriscadamente brigando com toda a santidade, ou mantendo a conformidade?
Como o argumento dele soaria se ouvido em uma choupana na selva da África, ou em um ghat no Ganges, na Atenas de Péricles, ou em um mosteiro Tibetano ou uma sessão de adultério liderada por qualquer líder religioso? Ou em outro planeta habitado por uma forma de vida superior? Ou como isso soaria para outras espécies de vida — para golfinhos, para a consciência de um pau-brasil? Em outras palavras, se livre dos seus fones de ouvido usuais e ouça com os ouvidos de outra criatura de Gaia.
Como o debate soaria se você tivesse uma semana para viver, e por isso estivesse menos acometido dos problemas mundanos? Nosso grupo de pesquisa recebeu muitas requisições para experiências de expansão de consciência em pacientes terminais.
O ponto de vista expande, ou retrai? Você está sendo impulsionado a explorar, vivenciar, se juntar a uma viagem colaborativa de descoberta? Ou você está sendo pressionado a se fechar, proteger seus ganhos, brincar com segurança e aceitar a autoridade de alguém que sabe melhor?
O seu expert psicodélico usa termos que são positivos, pró-vida, espirituais, inspiradores, baseados na fé em seu potencial? Ou ele(a) trai uma mente obcecada pelo perigo, interesse material, terrores, cautela administrativa, ou desconfiança essencial em seu potencial? Não há nada na vida para se ter medo; nenhum jogo filosófico pode ser perdido.
Se ele(a) é contra o que ele(a) chama de “métodos artificiais de iluminação”, pergunte-o(a) o que constitui o natural. Palavras? Rituais? Costumes tribais? TV no horário nobre? Se ele(a) é contra a assistência bioquímica, onde ele(a) desenha a linha? Ele(a) usa nicotina? Álcool? Penicilina? Vitaminas? Substâncias sacramentais convencionais?
Se o seu assessor é contra a neurotecnologia das drogas, ele(a) é a favor de que? Se ele(a) te introduz a chave psicodélica para a revelação, o que ele(a) oferece ao invés disso?
Considerações para se avaliar experts em Psicodélicos
O seu expert está falando sobre uma experiência direta, ou apenas repetindo clichês? Teólogos e intelectuais frequentemente desaprovam a “experiência” em favor do “imperativo moral”. Mais frequentemente esse debate clássico se torna um caso de “experiência” versus “inexperiência”.
As palavras dele se afloram de um ponto de vista filosófico-científico? Ele(a) está motivado pelas questões básicas ou apenas protegendo seu próprio investimento social-psicológico? Ele está arriscadamente brigando com toda a santidade, ou mantendo a conformidade?
Como o argumento dele soaria se ouvido em uma choupana na selva da África, ou em um ghat no Ganges, na Atenas de Péricles, ou em um mosteiro Tibetano ou uma sessão de adultério liderada por qualquer líder religioso? Ou em outro planeta habitado por uma forma de vida superior? Ou como isso soaria para outras espécies de vida — para golfinhos, para a consciência de um pau-brasil? Em outras palavras, se livre dos seus fones de ouvido usuais e ouça com os ouvidos de outra criatura de Gaia.
Como o debate soaria se você tivesse uma semana para viver, e por isso estivesse menos acometido dos problemas mundanos? Nosso grupo de pesquisa recebeu muitas requisições para experiências de expansão de consciência em pacientes terminais.
O ponto de vista expande, ou retrai? Você está sendo impulsionado a explorar, vivenciar, se juntar a uma viagem colaborativa de descoberta? Ou você está sendo pressionado a se fechar, proteger seus ganhos, brincar com segurança e aceitar a autoridade de alguém que sabe melhor?
O seu expert psicodélico usa termos que são positivos, pró-vida, espirituais, inspiradores, baseados na fé em seu potencial? Ou ele(a) trai uma mente obcecada pelo perigo, interesse material, terrores, cautela administrativa, ou desconfiança essencial em seu potencial? Não há nada na vida para se ter medo; nenhum jogo filosófico pode ser perdido.
Se ele(a) é contra o que ele(a) chama de “métodos artificiais de iluminação”, pergunte-o(a) o que constitui o natural. Palavras? Rituais? Costumes tribais? TV no horário nobre? Se ele(a) é contra a assistência bioquímica, onde ele(a) desenha a linha? Ele(a) usa nicotina? Álcool? Penicilina? Vitaminas? Substâncias sacramentais convencionais?
Se o seu assessor é contra a neurotecnologia das drogas, ele(a) é a favor de que? Se ele(a) te introduz a chave psicodélica para a revelação, o que ele(a) oferece ao invés disso?