- 14/04/2015
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Vamos falar das duas últimas experiências que ainda não relatei, dessas que tenho feito de 15 em 15 dias aos domingos desde o começo do ano para me ajudar em curas psiquiátricas e espirituais. Em uma tomei 2,1 g secas, em outra tomei 1,8 secas mais 1 grama fresca.
Basicamente, resolvi fumar erva enquanto os efeitos vinham, nas duas experiências. Isso faz com que seja mais leve a chegada dos efeitos, pois tira sensações de enjoo e desconforto. Em uma, fiz durante o pico, em outra, fiz apenas na aceleração. Em ambos casos, fiquei bem chapado, mas não pude sentir muito a chegada dos efeitos porque fiquei estancado em masturbação.
É... 2 meses de quarentena e minha mulher lá em outro Estado desde então, eu aqui sozinho. Sei lá. Sei que a coisa é complicada com cogumelos, mas fui eu lá tentar me fazer chegar a um orgasmo. O mais incrível foi na primeira experiência, não pelo descabelamento do palhaço em si, mas porque rolavam umas sinestesias bizarras: a música se misturava com a sensação física, que se misturava com imagens, que se misturava com uma sensação espacial como se minha cabeça formasse um triângulo existencial com meu pênis e o som de onde saia a música, pois formavam uma linha. Sei lá, acho que perdi boas fases de efeito nessa coisa de insistir em me dar prazer. Resultado: 1 hora de esforço pra chegar no objetivo, 3 horas de braço doendo. Na segunda vez 15 dias depois, demorou um pouco menos e o braço nem doeu.
Não tive nessas experiências nenhum tipo de aprofundamento. Talvez por direcionar minha trip dentro da masturbação e não permitir os primeiros pensamentos aleatórios e profundos de virem.
Mas o ruim foi que na segunda vez meu corpo praticamente implorava pela masturbação. A falta prolongada de sexo me fazia ter uma sensação muito forte no pênis, como se só um orgasmo fosse aliviar. Mas, bobeira, não aliviou. Só passou depois que cheguei num álbum do Pink Floyd que me fez chorar (The Final Cut é o mais emotivo deles) e ter um contato íntimo com sentimentos mais profundos.
E é estranho incluir a maconha assim na experiência. Apesar de que esperei passar a fase espiritual pra voltar a fumar após o início, isso demonstra na verdade a ansiedade que tenho vivido, e que tenho vivenciado plenamente com esse meu retorno ao hábito, que venho buscando largar. No entanto, curti a tarde dos pós-efeitos com a erva.
Mas, de resto, os benefícios da psilocibina tem se mostrado bem sólidos em relação aos meus sintomas de pânico, que devagar vem ficando cada vez mais e mais distante. Há um mês que não anoto sintomas, e que mal sinto, e a cada experiência em cada quinzena tem melhorado mais ainda.
Ah, pra quem não saiba, efeitos da maconha na trip com cogumelos e outros psicodélicos: no início, alivia sintomas de desconforto; pico, aumenta o pico; desaceleração, volta um pouco o pico.
E é isso. Vamo que vamo. Espero retomar as elevações espirituais que estava nelas, kkkkk.
Basicamente, resolvi fumar erva enquanto os efeitos vinham, nas duas experiências. Isso faz com que seja mais leve a chegada dos efeitos, pois tira sensações de enjoo e desconforto. Em uma, fiz durante o pico, em outra, fiz apenas na aceleração. Em ambos casos, fiquei bem chapado, mas não pude sentir muito a chegada dos efeitos porque fiquei estancado em masturbação.
É... 2 meses de quarentena e minha mulher lá em outro Estado desde então, eu aqui sozinho. Sei lá. Sei que a coisa é complicada com cogumelos, mas fui eu lá tentar me fazer chegar a um orgasmo. O mais incrível foi na primeira experiência, não pelo descabelamento do palhaço em si, mas porque rolavam umas sinestesias bizarras: a música se misturava com a sensação física, que se misturava com imagens, que se misturava com uma sensação espacial como se minha cabeça formasse um triângulo existencial com meu pênis e o som de onde saia a música, pois formavam uma linha. Sei lá, acho que perdi boas fases de efeito nessa coisa de insistir em me dar prazer. Resultado: 1 hora de esforço pra chegar no objetivo, 3 horas de braço doendo. Na segunda vez 15 dias depois, demorou um pouco menos e o braço nem doeu.
Não tive nessas experiências nenhum tipo de aprofundamento. Talvez por direcionar minha trip dentro da masturbação e não permitir os primeiros pensamentos aleatórios e profundos de virem.
Mas o ruim foi que na segunda vez meu corpo praticamente implorava pela masturbação. A falta prolongada de sexo me fazia ter uma sensação muito forte no pênis, como se só um orgasmo fosse aliviar. Mas, bobeira, não aliviou. Só passou depois que cheguei num álbum do Pink Floyd que me fez chorar (The Final Cut é o mais emotivo deles) e ter um contato íntimo com sentimentos mais profundos.
E é estranho incluir a maconha assim na experiência. Apesar de que esperei passar a fase espiritual pra voltar a fumar após o início, isso demonstra na verdade a ansiedade que tenho vivido, e que tenho vivenciado plenamente com esse meu retorno ao hábito, que venho buscando largar. No entanto, curti a tarde dos pós-efeitos com a erva.
Mas, de resto, os benefícios da psilocibina tem se mostrado bem sólidos em relação aos meus sintomas de pânico, que devagar vem ficando cada vez mais e mais distante. Há um mês que não anoto sintomas, e que mal sinto, e a cada experiência em cada quinzena tem melhorado mais ainda.
Ah, pra quem não saiba, efeitos da maconha na trip com cogumelos e outros psicodélicos: no início, alivia sintomas de desconforto; pico, aumenta o pico; desaceleração, volta um pouco o pico.
E é isso. Vamo que vamo. Espero retomar as elevações espirituais que estava nelas, kkkkk.