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"Chá de pinos kkk..." (xp 32)

ExPoro

Enteogenista Apaixonado pela Vida
Cultivador confiável
14/04/2015
3,699
1
73
*Publicado sem revisão, logo após escrito.

Chá do 10º cultivo, a ser tomado neste dia 11/08/2016 às 18:00h pro primeiro copo, e às 18:15h pra segunda metade. Consumo prévio de um total de 60 ml de álcool das 15:30h às 17:30h. Consumo de THC neste mesmo lapso.

Segue o relato:

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às 17:52h já estou de banho tomado, ouço "Piper at The Gates of Dawn" ("Take thy telhescope and walk") enqto aguardo as 18h para tomar a primeira metade do chá. A segunda metade está programada para as 18:15h, somando um total de um chá de 20,4 gramas frescas (com muitos pinos) de MDK.

Ainda trago mais um pouco de erva antes das 18h. "Interlestelar Overdrive"... ainda bem que ainda não tomei o chá kkk.


Às 17:58h sinto ânsia de pensar em tomar o chá... mas o resultado depois da viagem é que busco. A melhora pessoal.


17:59h, fecho a aba do CM, e o navegador.

Aguardo pelas 18:00h, em que finalmente viro o primeiro copo, no exate instante em que termino de digitar, por sincronicidade. Fico feliz de nem ter pensado sobre isso. Permaneço na audição de "Interstellar Overdrive" que começa a chegar ao fim.

Jogo poucos ml de água no copo e termino o que havia no fundo dele.

Vou ao banheiro, dou mais uma bicada na garrafa de água ao meu lado. Tudo no quarto já está preparado (fundo musical e sacola ao lado da cama), acho legal ouvir o primeiro álbum do Pink Floyd sob cogus, já que por conta do chá + álcool os efeitos começam quase que imediatamente, no âmbito da embriaguês.

Noto que o álcool me ajuda a deixar a viagem mais leve um pouco, sem tensão no início.

E finalmente "The Gnome", kkk...Vou dar mais um dois.

É interessante pensar neste ritual enteogênico-epicurista.

E então "Chapter 24" anuncia alguma coisa.

Pensamentos vão mais longe, e mais longe... Mas nada além de um fortalecimento da onda de THC...

Canto junto com o Syd Barret: "sun riiiiiiiiiise..." (tinha escrito "raaaaaaise" kkk)

Chega "Scarecrow".

Começo a sentir confusão às 18:10h (erro ao escrever o horário).

Talvez escrever por digitação comece a ser muito confuso.

Meu corpo começa a dançar com a música, enquanto digito sentado. Quando digito, para. kkkkk.

(Pausa)

Putz, "Bike" a todo volume kkk, muito estranho por ser novidade mas flui legal o som do primeiro álbum do Pink Floyd com cogumelos. Começo a achar as coisas engraçadas. Digitar torna a viagem um pouco diferente.

Em dois minutos, a segunda metade de hoje... sinto ânsia ao pensar.



Caralho "Bike" começa a querer me derreter, mas ainda não estou lá... (eu mesmo não entendo)

Que perturbador!

Bate nesse sino porra! kkk

...

18:15h eu tomo o segundo copo no exato segundo em que começo a digitar por sincronicidade, nem pensei.

Exatamente quando começa "One of These Days".

Agora até as letras na tela começam uma leve dança, se eu deixar elas vão embora.

O baixo da música mantém a onda no presente. (???)

(pausa)

18:18h volto do banheiro e reparo que começo a ver rastros das coisas em ambientes escuros. A luz do quarto está acesa ainda.

18:19h, com uns ml de água termino o fundo do último copo.

Apago a luz do quarto, só fica a luz do monitor que é o suficiente pro teclado em que no entanto enxergo uma multidão de cores e reflexos enquanto digito, além de algumas vozes ao fundo.

Estou muito confuso sobre o que digitar.

Chega "A Pillow of Winds"........

Sinto meu corpo parcialmente mal, mas é evidente a influência positiva do gengibre sobre o corpo, contra ânsias.

Fico bem como na música...

Pensamentos começam a ficar profundos, e pescam assuntos dos últimos dias...

Acho que seja possível direcionar toda a onda desta forma, digitando. Impõe algo de diferente na compreensão de tudo.

Pensamentos mais angustiantes começam a tomar conta, enquanto a música chega ao fim. Digitar me faz narrar as coisas e de alguma forma compartimentar/dissociar a experiência.

Chega "Fearless", eu me pergunto quanto tempo ainda vou (conseguir?) ficar sentado digitando. São 18:27h.

Tudo começa a ficar repetitivo, de alguma forma, isso me irrita.

Penso em botar o álbum "Paêbirú", e ainda pauso Pink Floyd.

Às 18:32h coloco "Paêbirú" e tudo começa a se contorcer levemente, com a música...

Percebo que a digitação não me deixa ir além na imaginação...

Mas está bem, não quero sair muito deste plano hoje. kkkk

Que sonoridade surpreendentemente (?) boa e tranquila a seguir...

"Trilha de Sumé/Culto à Terra/Bailado das Muscarias" surpreende em me trazer numa onda boa em meio a tanta confusão mental.

Não é sem razão que forças ocultas tentaram afundar esse trabalho.

As letras que aparecem na tela enquanto digito fazem algum tipo de efeito próprio (parecem vir de um fundo distante), enquanto o restante das linhas acima começa a navegar alternadamente pra direita-esquerda.

Sinto muita angústia às 18:38h, que a música parece levar embora na entrada do saxxx.

Um minuto depois, pEla primeira vez batucada ritualística sob cogumelos, e é fantástico como limpa. Entram elementos de musicalidade moderna?

A tendÊncia ao êxtase (religioso) da musicalidade é enorme (18:40h)

A flauta começa a levar toda a irritação...

Vejo muitas coisas felizes à minha volta como consequência da música que vou ouvindo, ao fim do bailado das muscarias kkk
todas elas sobem aos céus kkk é apenas um sentimento puro de felicidade, saudade ou que for...

Começa "Harpa dos Ares" e eu digito por puro maquinismo de registrar kkk. São 18:45. (sem "h" kkk)


Que sensação boa dessa música, de ar, de oceano passando pelas coisas...

Estranho como a onda do cogumelo consegue ficar tão positiva e intensa, tão visual e profunda... Na confusão tudo parece tão coerente que não há confusão mas apenas muita informação... e aos poucos mesmo ao digitar tudo começa a ficar diferente, enquanto for possível digitar e deixar ir. No fundo de tudo parece até que vi o espaço sideral (18:49) "Não Existe Molhado Igual ao Pranto", digitar está muito difícil, me sinto como no fim de orgias gregas.

Melhor fazer pausa na digitação?...

Enquanto luto pra digitar os visuais de tudo que penso...

A música...

18:52h chega com grrrrrritos e uma tecla apertada a esmo...

Pessoas, coisas, situações... a música se adianta aos meus pensamentos...

É confuso... consigo digitar, mas fora isso, o que resta? (kkk)

àS 18:56 a música transmite bem sentimentos.

Começa "Omm"... um respiro de alívio...

Minha respiração me joga prá trás junto ao peso de milhares de sinos...

Digito algo, deleto e então visualizo construções surgindo e sendo demolidas. Perco totalmente a noção de algo além do imediato.

(Pausa)

Às 19:35 (somente? não passou um século?), vitorioso, a conclusão é apenas q n vale a pena tocar umazinha e minhas alucinações visuais riem disso kkk

Mudei a música 2 vezes nesse tempo. Agora toca "Dogs".

A viagem está no ápice, a música estimula com o monitor lampejos verdes.

Um M&M que comi às 19:40 agora relampeja o chocolate.

Tudo a volta começa a parecer derretido com chocolate, se não olhar. E imagens de mulheres, olhares, lábios se formam claramente - duas se beijam em espiral no canto da minha vista à esquerda.

São 19:45 agora quase o minuto seguinte? Então... "Dogs" entra na sua segunda metade... Vou retornar com "Paêbiru" do segundo em que parei quando terminar a música.

"Sometimes it seens to me..."... a música restaura um pouco a respiração.

Às 19:48 um cumprimento a um dos meus guias, com um gesto em frente ao rosto com a mão esquerda.

O gosto residual do doce me incomoda, vou escovar os dentes (19:50).

Após lavar a boca, às 19:52 me sinto mais confortável com o pico. Acabo colocando de volta "Paêbirú", com "Raga dos Raios" que entrou também no tempo certinho do play kkk

Finalmente a onda começa a parecer leve da mente levar, apesar de ainda no pico... qualquer coisa e já enxergo no canto da vista pessoas

Às 19:55 começa a música seguinte. Penso se não tinha desligado todos os celulares! kkk e olha que o som é de 1975, mas por um segundo, aquele grave... kkk

Fantástica essa tal de "Nas Paredes da Pedra Encantada, Os Segredos Talhados Por Sumé"... Acho que ainda faltam uns bons minutos até o fim kkk

Às 19:59 vejo luzes vermelhas por conta da música, como fogo, quentes...

Vira 20h, tomei pouco mais de meio litro de água de gole em gole desde o começo...

A sonoridade começa a me apertar mentalmente, com o saxxxxx q volta siinistro kkk e a história segue...

(pausa para prestar atenção na letra, dou mais uma bola no cachimbo...)

Começa "Maracás de Fogo" às 20:03. Sou levado na maré, parece que estou num navio... Antes eu via água escorrendo, agora estou com a sensação de navegar, é algo levemente diferente.

Excelente a bateria desta música o que faz... a explosão dos instrumentos me faz ver tudo virando luz branca que ora tenta dominar toda minha visão, dependendo do volume.

Começa a "Louvação à Iemanjá" e eu mesmo me sinto bolado... (20:05) É como se eu mesmo tivesse a tendência a ir voando em direção ao céu, enquanto vejo pés sambando em êxtase... a origem das batucadas... e no som das águas, muitas senhoras fazem um gesto de oração...

Entra "Regato da Montanha", e consigo enxergar tantas mulheres com vestes brancas ao redor de entradas de cavernas, na qual vai dar o mar em um tapete longo. Essas mulheres balançam lenços longos e claros, acho que de cetim, e balançam bem, sorriem. Na tentativa por escrever só consigo ver essas agora mulheres e seus sorrisos, enquanto o som das águas passam...

Entra a guitarra. O solo se une à agua, borbulha com ela. Muito boa a sensação. São 20:10. Ver essas borbulhas de solo foi interessante.

Chega "Beira mar", de imediato aquelas músicas dos sertões kkk. Quanta festividade na entrada dos instrumentos e progressão deles. Chegada do grave... Um solo agreste excelente, são 20:11 agora. Fim de música.

Chega "Pedra Tempo Animal", eu não entendo como digitar ficou tão automático, pois é mais fácil que sequer me levantar. São 20:12, kkkk.

Fome......

Finalmente bato a mão três vezes no chão do quarto. Acho que tá feito o trabalho. kkk

Mas ainda falta. Vejo (na mente) alguém sentado, sério, sou eu? São 20:14.

Chega "Sumé" às 20:16, meu humor flutua grandemente. kkk Começo a sentir a despedida e preparo algo brasileiro pra seguir... O quê?

Que sonoridade boa de "Sumé"... derreto inesperadamente ao fim...

Pra preencher o fundo sonoro após um longo silêncio inesperado nessa cidade de meu Deus... São 20:19 e já dei play em "Pigs (Three Different Ones)". Memórias significativas, conexões do subconsciente afloram, razões que não me dizem no entanto o porque. Ao mesmo tempo sinto uma pressão constante de mordida no meu pescoço kkk, de um predador gigante... e a impressão se perde no alívio da sonoridade. São 20:22...

Sinto vontade de rir com a música e visualizando toda a história, sua intenção. Vejo três porquinhos correndo, de certa forma. kkk Novamente o "oinc", agora num tom diverso do começo da música. Parece que os porcos brigam entre si kkkkk

Às 20:24 faço gestos orientais com a mão esquerda (mão espalmada pra fora) e direita (serpenteando semi aberta em direção ao ventre) enquanto vai chegando ao fim da música.



(pausa por uma razão que esqueci, volto a digitar kkk)

Momento dos efeitos em que terminou o ápice, e você já acha que tá de certa forma "normal". Então ainda faltam pelo menos 3:30 a mais pra terminar por hoje.

Ao pensar em abrir uma cerva enxergo na minha mente junto com o fim da música um gorila bem agressivo... Ele balança ao som...

Chega "Sheep"... São 20:31. Me sirvo com um copo de cerva gelada. Minha cabeça dói antes mesmo de tomar, só de pensar. kkkk Na hora em que fui me servir, me senti um gorila, e imaginei o que um gorila faria se ensinado. Com isso acho que hoje o gorila não vai quebrar tudo kkk. Ele tá até meio acorrentado na minha visão aqui kkk.

20:34, primeiro gole. Incrível como se fosse refrigerante, neste estágio da onda, seria impraticável tomar.

Tenho que mastigar algo salgado... Tipo uma bolada de água e sal... uma mordida num Club Social deve ser suficiente pela próxima hora (20:38)

Aliás, pqp, Paêbiru foi uma experiência psicodélica única. Tem que ser repetida no pico kkk, como pensei.

Enquanto digito, me enxergo de boca cheia, mastigando 100x mais do que estou no momento, mas com a boca vazia, no entanto o peso na mandíbula... algo descritível assim kkk

Droga de luz apagada... complica muito de fazer as coisas, acho que já posso acender... Passou o pico, apesar de ainda estar nele... confuso? (E entra "Pigs on the Wing 2" - 20:41)

Coloco então "A Divina Comédia ou ando meio desligado" dos Mutantes. Suave...

Me perco um pouco com o aplicativo de notas em que estou digitando.

A música segue... intensidade de cores no fundo da minha visão, no canto dos olhos, de acordo com a intenção musical (20:46)

Resolvi retornar com "Dark Side of the Moon" finalmente, "Speak to Me" kkk, e a segunda golada (20:50 finalmente? não... 20:49 insiste em não passar... Chega "Breathe" kkk e finalmente vira 20:50 aeeeee)

Muita vontade de rir a tudo que penso, essa música... Vou mijar...

Odeio que esteja no fim do inverno... Pq não gosto de frio e ta frio agora kkk

"On the Run"... são 20:54... me questiono até quando vou prosseguir com estas anotações. Pensamentos perturbados junto com o ritmo frenético da música.

É bom sentir os efeitos da psilocibina irem desfazendo aos poucos, devagar começa a me sentir mais em contato de volta com a realidade consensual.

"Time"... Muitas explosões de luzes ao redor das minhas vistas no canto do olho, mas em todas as direções (cima, baixo, não apenas canto). A música começo a cantar com vontade, sentimento a letra: "and you run to get to the sun but its sinking, racing around to come behind you again. The sun is the same in a relative way but you a older, shorter of breath and one day closer to death" kkk.

Na virada da música, vejo as luzes ficarem escuras, se fechando num túnel enquanto as vozes ao fundo vão... "aaaaah"... "home again...". Chega "The Great Gig in the Sky", sem palavras, como sempre... vem "Money" kkk...

Que merda não acender a luz do quarto me irrita, às 20:09 a tendência a achar que está de volta à normalidade é alta e fruto de impulso.

(Para registro, volta e meia dou um trago no cachimbo e vou tomando a cerveja bem devagar)

Adoro como "Money" propõe a coisa das marionetes em sua sonoridade, apesar da letra não falar disso diretamente. É possível ver um boneco de titereiro dançando ao longo do solo todo kkkk dá pra dançar essa música assim também, mas não hoje...

"Us and Them", boa letra.............................................

Finalmente elaboro a solução emocional sobre um raro diálogo que tive nestes dias passados, e a entender o contexto maior de certo debate de certa forma e infelizmente sobre religião que ao fim me parecia sobre opressão infundada aos sentidos.

Já começou "Any Colour You Like" aliás, muito legal a transição. Vem "Brain Damage", suave de cantar junto... Por acaso quando eu canto alto uma parte e minha voz ressoa sozinha no vazio, escuto um eco, como se estivesse em campo aberto, e não em casa kkkk

"The lunatic is in my head" kkkkkkk

"The lunatic is in my head" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

"You rearrange till I´m sane..."

"you lock the door and trow away the key, there´s someone in my head and its not me"

E o clímax do álbum: "i see you on the dark side of the mooooon"...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk huauhahuahuauhauhahuahu dhsahudsahudsaiudsagiud uiKJSDAIUOHDaioudhaiudfhasiouhfaoiufhdsiauhfaiuoh

KKKKKKKKKKK

A sensação térmica já está quase de volta ao normal, ao fim de "Eclipe", no fechamento desta obra-prima (21:30 exatos deste ano sofredor de 2016 voltas do mundo em torno do sol após nosso Senhor...)

Às 21:31 entra "The Wall" com "In the Flesh?"...

Pqp... pq eu ainda estou registrando? Pq a viagem ainda não acabou. Já passaram 3 horas e 30 minutos aliás.

Ainda bem que é a última (e primeira) vez que faço um relato desta forma, kkk, que com certeza há uma redução absurda nos efeitos para poder manter a continuidade da digitação...

"Tell me is something iluding you sunshine..."

E a porra da luz do quarto apagada me atrapalhando de digitar, mas sinto que acender seria dizer adeus aos visuais que ainda restam no canto da vista...

"Uéééééééééééééééé" chega "The Thin Ice" kkkkkkkk

Mijar é muito filosófico ainda, bom pra me lembrar que apesar de estar mais pra cá do que pra lá, ainda existe um "lá"... kkk

"Another Brick in the Wall" sobre o pai, penso no meu filho após o fim da música, sinto saudades... Começa "The Happiest Days of Our Lives", ainda compreensível na minha geração no Brasil.

Hoje a datilo-racionalização da onda para poder digitar fez com que não houvesse um padrão de distorções nas linhas com escrita na tela do computador, como seria normal sob psilocibina... Putz, começa "Another Brick" parte dois: "hey teacher leave the kids alone!" "All and all you´re just another brick in the [uôl]..."
kkkkk

"Mother" chega enquanto a irritação aumenta em mim por manter esses registros. São 21:46.

Acho que vou inventar uma poesia pra passar o tempo: "o mundo dá voltas no céu azul / porque o Brasil fica no Cruzeiro do Sul" kkkkkkkk tá bom... Bem infantil mesmo, como a música... pqp...

Muita irritação por não poder ligar a porra da luz pra não fazer parecer que os efeitos passaram.... kkk

Imagino chamar essa porra de relato de "Kkk (xp 32)" e tá bom... "Goodbye Blue Sky" traz uma sensação boa então, logo seguida por uma tensão... "Kkk... (xp 32)" é outra opção kkk... (kkkkkk) "Empty Spaces" chega após um escurecimento sonoro... pqp, e assim segue até o fim do primeiro CD k-r-lho kkkk qq coisa "genial" eu comento pqp...

Falta pouco pras 22 horas... Quatro horas desde a dosagem... O álcool ajuda a parecer aos sentidos que os efeitos passam mais rápido do que de fato passam, mesmo com as mijadas.

"Young Lust" traz uma verdade: "I need a dirty woman / I need a dirty girl" Hehehe e quando vou mijar já não percebo sombras se movendo no corredor... Finalmente batem 22 horas, começa "One of My Turns".

Na ida à cozinha agradeço o começo de um real retorno à realidade kkk, passaram exatos 2/3 da viagem de 6 horas prevista. Um gole e uma bola quando começa "Dont Leave me Now". Sinto que estou fazendo algo de muito importante digitando essa porra toda kkkkkk sentir é uma coisa, fato é outra kkkk. E "Another Brick" parte final, da mãe e da muié. Finalmente acabará o primeiro CD com "Goodbye Cruel World"...

Aguardando até lá...

(22:09 "Goodbye Cruel World" - 22:10 "Hey You")

Começa a imersão no submundo após a morte... Se estivesse no pico estaria em delírio a partir daqui... progressivamente ao longo das músicas... Fico mais confortável pra fumar mais cannabis enquanto os efeitos ficam menos oníricos...

"Is There anybody out there?"... a onda já chega num nível em que os alimentos começam a ser mais aceitáveis, o que condiz com a fome finalmente kkkk. Uma fatia de queijo muçarela desce bem...

"Nobody Home" chega enquanto penso que bom que a cerveja que tomo não tem aditivos químicos, senão não poderia tomar durante a onda. Aliás... hoje não tive dor de cabeça. E parece que o gorila hoje vai ficar quieto kkkkk pensar na dor de cabeça me deu alguma agora... q doidera...

M&M´s... apenas dois... estranho como o paladar é super-estimulado sob psilocibina... pena não ter minha esposa hoje em casa... kkkk

Chega "Vera"... "Bring the Boys Back Home"... E então, já vou preparando o cachimbo... "Confortbly Numb"............ me lembrei de "o repórter quer saber porque eu me drogo, o que é que eu uso" do Charlie Brown... "Iiiiii have become comfortably numb!"

22:30 exatas (faltam 1:30h pra 6 horas desde a dosagem) quando começa "The Show Must Go On"... álcool e erva ficam mais pronunciados, mas como estou devagar, não mascaram os efeitos da psilocibina... "In The Flesh!"... conexão cíclica... delicioso retorno irônico à infância direto ao "NÃO" kkkkk AGAINST THE WAAAALL!!!

E daí to dando risadas antes mesmo do começo de "Run Like Hell"... São 22:36 quando esta música começa.

Ufa que passei pela experiência profunda dos cogumelos da vez, levemente profonada e totalmente segura... agora é só esperar até terminarem os efeitos... tem um lado meu que até agradece ter ficado digitando, às vezes me fez compartimentar ou dissociar a experiência e passar mais facilmente pela confusão do pico - isso com certeza!

Seja lá por qual razão, logo antes de entrar "waiting for the worms" eu me vi super-fodão, estilo super-star mesmo kkk é mas todo mundo morre neh. Dou uma bola e dou um trago na cerva. Às exatas 22:45 começa "Stop".

"The Trial", simplesmente uma faixa impressionante: "o povo apresenta o prisioneiro que demonstrou sentimentos quase que de uma natureza humana - isso não pode ser!" (tradução livre kkk) "uma vez que você, meu amigo, revelou o seu maior medo, eu agora te sentencio a ser exposto perante os teus iguais: derrubem a parede! derrubem a parede! derrubem a parede!"...

Putz são 22:50 ainda... chega "Outside The wall"... As cores se fecham... A intensidade do ambiente...

Deixo rolar pela primeira vez sob cogumelos "The Final Cut" do Pink Floyd...

"The Post War Dream"... Na verdade esse álbum me parece um fechamento de "The Wall". Acho que dá pra ver como Pink FLoyd perdeu com a saída do tecladista Richard Wright, em termos da contribuição criativa dele ao longo de todo o álbum... "Your Possible Pasts"... Dá pra sentir na bateria a sincronidade absurda da banda com cerca de 20 anos de experiência juntos... Legal a proposta sonora... "One of the Few" soa inicialmente estranha... aliás hora de mijar...

"When the Tigers Broke Free" - uma das músicas que inseriram no "filme" do "The Wall"... bem, não é segredo que este álbum é a cara do anterior em vários aspectos kkk. "The Hero´s Return"... "The Gunner´s Dream" começa...

Agora me sinto levemente aborrecido de ficar mantendo esses registros... Não mais irritado... Será o álcool? Será a música? Sei que há uns 10 minutos vi no reflexo do copo um olho que olhava pra mim enquanto seguia para o corredor que se estendia sob meia luz tal qual um daqueles filmes antigos...

... essa música tem uma sensação boa......................................

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O ritmo das teclas do teclado... no ritmo da música... apertar e soltar...
interessante o resultado hehehehe

"Ninguém mais mata as crianças", boa a letra sobre o "Sonho do Atirador"...

Começa "Paranoid Eyes"... são 23:12...

Volte a usar (h)!

São 23:13h...

Sono.................................. os estalados da música acordam kkkk

"Get your Filthy Hands Off my Desert" começa, um pouco hilária uhahuuhauhaauh wtf e daí "The Fletcher Memorial Home" wtf2 bons solos... "Southampton Dock"... caralho, não deixei de escrever o nome de nenhuma música que começava a tocar (antes ou depois) desde o comecinho... Me sinto à beira do mar com essa música... Começa "The Final Cut", a música, desta vez. Excelente estética sonora...................... Quando toca "Not Now John" me sinto enfadonho, acho que nem sequer eu mesmo vou conseguir ler esse relato inteiro...

São 23:31h, mais 29 minutos e posso ligar a luz! - fim dos efeitos oficiais da psilocibina kkk o resto é doidera... enfim, fome vai ser negra kkkkkk

"Two Suns in the Sunset" toca suave... (k-r-lho que condicionamento sinistro registrar tudo por quase 6 horas... vai ser bom parar...)

Sinto raiva... sentimento de raiva após alguns pensamentos... a música some...

Começa "Signs of Life", primeira música do álbum "A Momentary Lapse of Reason" do Pink Floyd... Antes do fim deste álbum terminarei estes registros, com a bênção de Deus.

A experiência termina à meia-noite do dia 12/08/2016, dia em que publicarei este relato, até às 23:59h kkkkk. Por hora faltam pouco mais de 15 minutos para 6 horas desde a dosagem inicial. Vou estender até 00:15h os relatos, tendo em conta a segunda metade ter sido tomada 15 minutos depois.

Aliás com certeza uma viagem muito além do esperado para um chá de 20 gramas e pouco... Os pinos realmente são mais potentes. Além disso, o chá mantido na geladeira escurecido mantém os efeitos mais fortes. Este ficou num pote durante semanas e bateu perfeitamente...

Minha música preferida do álbum, "Learning to Fly", começa........ suave...

Daqui a pouco vou poder ligar o celular, pensei nele pela primeira vez agora pra falar com minha esposa hehehe são 23:46h agora... 23:47h... (ao digitar o terceiro ponto kkkk)

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"The Dogs of War"... Os efeitos ficam mais etílicos, mas o prazer estético das cores à volta com certeza é psilocibino.......................... esta música é um tanto quanto... "estética"... as cores e o som se misturam... os efeitos do cogumelo ainda estão presentes, kkkk mas agora sim se aproxima de algo do tipo "sentir mas estar de volta à Terra", ou "sentir sem estar fora daqui", só possível neste resquício mesmo kkkk.

"One Slip"... 23:55h pego mais back... sinto fome, começo a me conectar de novo com meu organismo físico de vez... tal qual o por do sol, em questão de segundos os próximos minutos tornarão o ser em não ser ou vice-versa se não.

"On The Turning Away" se alonga no tempo... meia noite!

MEIA NOITE!!!

Não quero mais acender a luz... kkkkkkkkkk

A saudade me faz ligar o celular heheh mando muitas mensagens carinhosas pra minha esposa, todas de emoticon, suficiente pra ela entender kkk

Desde que comecei com a cerva, abri agora a terceira e última garrafa de 600 ml, antes de iniciar "Yet Another Movie"... Quis acender a luz, fiquei irritado com a ideia de mantê-la apagada até às 00:15h......... Agonia........

Acho que vou chamar esse relato de "Chá de pinos kkk... (xp 32)"... São 00:07h agora. Vai pro subfórum "Interativas" já que a escrita é pra mim uma interação que se completa com o leitor - como qualquer arte, pois não há arte sem receptor... O tempo se esvai... A música se desgasta, se perde com o tempo, como moléculas que se soltam nos milhares de anos...


O que são os cogumelos? São fungos. Guardem isso. São seus cérebros, suas almas... A essência espiritual numa conexão supra-eletromagnéticagravitacional.

Começa "Round and Around". Os efeitos da psilocibina são retornados pelo fumo da cannabis, mas já se esvaíram em profundidade.

Vem "A New Machine Pt. 1"... Incrível como em poucos minutos parecem esvair os efeitos, ou será essa música louca??? Que bom que inicia "Terminal Frost" kkk pow musica boa essa, me sinto na verdade um pouco congelado kkk

São 00:14h... E 00:15h...

Preguiça de ligar a luz e mudar tudo... vou esperar até o fim do álbum pra concluir o relato, já que estive publicando música a música kkk

Que fome... arroz, feijão... hmmmm... macarrão, melhor fazer macarrão... heheheh pronto na água fervendo hehehe excelente a estética desta música gélida......

"Sorrow"... E chega ao fim esse relato. Não sei se durmo primeiro, se reviso antes de publicar, se publico logo... Bem, tô com fome kkk

00:24h, acendo a luz... uauhuhauauhauhauhahua

UAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Zuêra... kkkkkk

Perae tô de volta ao meu quarto! Incrível! E-mo-ci-o-nan-te!!!

Finalmente o macarrão entrou todo na panela, sem quebrar - como deve ser feito!

Minha maior dúvida agora é se como feijão ou não...

Ah...

"Deixemos para que os filósofos respondam!" (Dogbert)

Boa noite (uma tragada, braços cruzados e um gole)!

Essa música não acaba... São quase meia-noite e meia (hora)!

Por uma sincronicidade do Universo, o álbum termina de tocar exatamente às 00:30h.

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Putz nem acredito que vou publicar isso às 00:40h sem nem revisar tudo que escrevi e foi merda pra caraaaalho kkkkkk

Porra boa noite aeeee pra todo mundo fui!!!

*Última edição há um momento atrás e fim hehehe
 
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ou eu relatava ou vivia a experiencia. Nesse caso eu prefiro a segunda opção.

Com certeza a melhor opção! :D Foi a primeira e última experiência em que digito o relato em tempo real... :LOL:
 
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Após tanto tempo desta viagem, queria fazer uma observação sobre a mesma.

Foi a viagem mais visual que tive até hoje, e uma das menos interiorizadas. Francamente, a sinestesia mais intensa que já tive com qualquer psicodélico até hoje (35 viagens e contando) foi o momento em que comi um M&M e tudo à minha volta começou a ficar de chocolate. E também a visualização dos rios e montanhas com mulheres gigantes foi digno de uma experiência nível 5 que tive com LSD - enteógeno que considero mais propício pra diversão.

Ela foi a que mais se aproximou das viagens daqueles que tomam cogumelos por pura diversão, que ficam tendo só visuais, etc.

Escrever tudo de certa forma me tirou do fluxo interno - realçou o psicodélico, e menos do enteógeno. Ajudou minha mente a desfocar dos processos internos, podendo se dizer que esta foi a experiência em dose não-baixa (máximo de 1,5 ou 2 g a depender do set e setting) mais divertida e fluida que tive até hoje. Só restaram então os efeitos visuais e dos demais sentidos.
 
Última edição:
Rapaz, interessante o relato.

Ter trip ao som de Pink Floyd, acredito que todos os humanos merecem uma regalia dessa, é uma maravilha rsrs.

Luz!
 
Rapaz, interessante o relato.

Ter trip ao som de Pink Floyd, acredito que todos os humanos merecem uma regalia dessa, é uma maravilha rsrs.

Luz!

:lol:

Com certeza. :)

Na cidade ainda não consigo fazer as viagens em silêncio, ainda. E nada melhor que Pink pra dar o tom da viagem. :blackalien: :D
 
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