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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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apresentação

baboo

Cogumelo maduro
Cadastrado
21/11/2007
6
67
então.... é com humildade e satisfação que venho aqui me juntar a vocês meus irmãos, nesta organização transcedental :eek: e psicodélica.

bom...
já estou há um tempo cadastrado aqui no CM e já andei fuçando aqui no forum.
teve um pessoal que já me deu as boas vindas queria me desculpar por não ter respondido.

sou novo aqui quero aprender tudo, pra qnd o cogumelo me achar eu estar preparado, para ir pro outro universo.
se alguém souber de algum tópico do fórum que explica passo - passo bem detalhado como preparar tudo antes do cultivo e é claro como cultivar, favor me passem. hehe :D

valeu
 
Bem vindo Baboo

Puxa a cadeira ae :)
 
Seja bem vindo babuu ou seria baboo... whatever..:)
 
Sono das Águas

Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme. Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d'água,
nos grotões fundos.
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir...

Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.
O orvalho sonha
nas placas da folhagem.
E adormece
até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes...

Mas todas dormem, nessa hora
de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono...

João Guimarães Rosa
Poema retirado do livro "Magma"
 
Sono das Águas

Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme. Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d'água,
nos grotões fundos.
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir...

Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.
O orvalho sonha
nas placas da folhagem.
E adormece
até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes...

Mas todas dormem, nessa hora
de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono...


João Guimarães Rosa
Poema retirado do livro "Magma"

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