- 06/06/2011
- 808
- 80
Com uma dose mais baixa pude perder o medo e adentrar melhor em meus pensamentos.
“Voce acha que sabe muita coisa, mas na verdade não sabe de nada, Rodrigo”
“Você ainda não viveu sua vida, não é meu filho? Vai!”
Essas duas frases que ouvi em momentos importantes me marcaram muito e vieram à tona na trip.
No auge dos efeitos da psilo é pra mim característico a sensação de vazio total e um silêncio mortuário. Porque tantas pessoas sentem e vêem coisas e comigo não é assim?
Um profundo sentimento de fracasso e impotência veio à tona, devido às minhas atuais condições. O que eu tenho a oferecer às pessoas, à vida? A impossibilidade de responder essa pergunta me deixou frustrado. Não há nada de bom que eu possa oferecer! Vejo com clareza os inúmeros aspectos positivos dos meus amigos, mas nada posso dizer de bom sobre mim.
A substância é a que abre a porta para sua mente, o que é vivido a partir daí é fruto e essência do seu ser. O vazio que toma conta de mim não é difícil de ser compreendido; julgo ter conhecimentos, mas não passam de algo superficial, nada de verdadeiro, poucas coisas eu experimentei empiricamente; sou mais um dos que não pensam por si próprio e se deitam na opinião e ensinamentos alheios, logo eu que me via tão distante disso! Aí está o vazio, o meu mundo não foi explorado e eu ainda não me conheço. Vejo-me como uma criança a ser educada, ou re-educada, mas agora por mim mesmo. Acho que estou começando a caminhar...
Todos os aspectos da trip que fazem você se sentir bem e confortável na verdade não passam de recreação. Só aquele sentimento de ser cutucado bem em cima da ferida, algo que lhe cause uma emoção forte e que incomoda é que pode ser construtivo, trazer mudança. Não estou falando do sentimento de medo e terror das bad’s, mas sim de quando você se depara com um aspecto negativo do seu ser.
“Voce acha que sabe muita coisa, mas na verdade não sabe de nada, Rodrigo”
“Você ainda não viveu sua vida, não é meu filho? Vai!”
Essas duas frases que ouvi em momentos importantes me marcaram muito e vieram à tona na trip.
No auge dos efeitos da psilo é pra mim característico a sensação de vazio total e um silêncio mortuário. Porque tantas pessoas sentem e vêem coisas e comigo não é assim?
Um profundo sentimento de fracasso e impotência veio à tona, devido às minhas atuais condições. O que eu tenho a oferecer às pessoas, à vida? A impossibilidade de responder essa pergunta me deixou frustrado. Não há nada de bom que eu possa oferecer! Vejo com clareza os inúmeros aspectos positivos dos meus amigos, mas nada posso dizer de bom sobre mim.
A substância é a que abre a porta para sua mente, o que é vivido a partir daí é fruto e essência do seu ser. O vazio que toma conta de mim não é difícil de ser compreendido; julgo ter conhecimentos, mas não passam de algo superficial, nada de verdadeiro, poucas coisas eu experimentei empiricamente; sou mais um dos que não pensam por si próprio e se deitam na opinião e ensinamentos alheios, logo eu que me via tão distante disso! Aí está o vazio, o meu mundo não foi explorado e eu ainda não me conheço. Vejo-me como uma criança a ser educada, ou re-educada, mas agora por mim mesmo. Acho que estou começando a caminhar...
Todos os aspectos da trip que fazem você se sentir bem e confortável na verdade não passam de recreação. Só aquele sentimento de ser cutucado bem em cima da ferida, algo que lhe cause uma emoção forte e que incomoda é que pode ser construtivo, trazer mudança. Não estou falando do sentimento de medo e terror das bad’s, mas sim de quando você se depara com um aspecto negativo do seu ser.
“A viagem mais proveitosa é a que se faz dentro de si próprio”
Dose:
Psilocybe Cubensis - Cambodian
3 Cogumelos médios - secos
30/11/2011
