A IDEA DE SER UM PEIXINHO É INADEQUADA
Esta é a verdade: você é o oceano.
A ideia de ser um peixinho é inadequada, causa separação.
E a separação causa sofrimento e o sofrimento causa a infindável busca pela felicidade.
Não há felicidade, tanto quanto não há sofrimento.
Você só sofre porque quer felicidade, mas já deveria saber que a felicidade vem e vai,
o sofrimento vem e vai... nada fica.
Tinha um carro que você se apaixonou, ele veio e foi.
Tinha uma mulher por quem você morreu de amores – ela veio e foi.
Essa é a lei na periferia: ir e vir.
Tudo aquilo que aparece, desaparece. Tudo aquilo que vem, vai.
Só tem uma coisa que não vem, nem vai, que fica permanentemente.
Quero que você atente para isso.
Encontre aquilo que nunca foi, nunca irá e não veio de lugar nenhum.
Há milênios o homem tem descoberto isso e passado para aqueles que querem saber.
Me parece que estamos num momento em que é necessário que muitos saibam.
Seja um deles. Saiba quem você é! Chega de se confundir com os sentimentos,
com o corpo e com a mente.
O Osho dizia que você não é o seu corpo e não é a sua mente.
Aliás, não somente o Osho, mas também Buda, Jesus Cristo e todos os mestres disseram e dizem.
Veja! Estou aqui falando para Aquilo e Aquilo está ouvindo o que estou dizendo.
Aquilo está falando e Aquilo está ouvindo.
Sua mente não é necessária, ela é inexistente, não tem consistência.
Numa certa medida, o que está sendo apresentado é impossível
porque vai contra um trilhão de coisas que vocês têm vivido como realidade.
Aqui, então, você tem que ser um tanto arguto e corajoso para ver o que está sendo apontado
NÃO TENTE MUDAR
Só há uma forma de você ver e é ficando quieto. Esse “quieto” é um quieto que não pensa. Você tem tentado se ajudar, todo mundo aqui tem tentado ser o melhor: a sua mãe, a sua irmã, você. Não está na hora de parar de tentar ser o melhor e aceitar tudo do jeito que é dado, como está posto? Com carinho, com compaixão. Quem é você para se meter? E se você se meter, aceite com totalidade que você se mete, ou aceite que alguém se meta na sua vida. Não tem problema! Não brigue, não tente mudar aquilo que está posto.
Quando você tentar mudar aquilo que está posto, não tente mudar que você está tentando mudar. Tudo é aceitável. Dê boas-vindas a todos os pensamentos, sentimentos, a todos os seus processos. Pare de julgar tudo como inadequado. Não há inadequação. As coisas estão acontecendo porque estão acontecendo, você não precisa fazer nada. Todas as ideias que colocaram dentro de você, de que algo precisa ser feito, é perda de tempo. Você tem que ver isso claramente, sem nenhuma dúvida.
Não é para acreditar. Não acredite em nada do que estou falando. Olhe, verifique, observe. Veja se tem sentido, se tem realidade, se é tangível para você. Porque, se for tangível, é seu, ninguém pode lhe tirar. Você está vendo com seus próprios olhos.
Lembre-se: a essência da mente é pensar, então, ela pensa. Deixe-a pensar! Até agora, você tem brigado com isso, não tem aceitado, tem achado inadequado porque você leu em algum lugar que era preciso parar de pensar. Mas, diga-me: você pensa? O Ser pensa? Não, o Ser não pensa. Então, não precisa parar de pensar, apenas dê-se conta de que você não pensa.
“SER” NÃO DEPENDE DE NENHUM FAZER
Não adianta perguntar a resposta fundamental para sua mente,
porque sua mente não sabe.
Então, aqui, existe a comunhão do Satsang -
um olhar direto para aquilo que você é, agora.
E, se você quer saber quem você é,
no agora não dá tempo de tecer nenhum pensamento a esse respeito.
Em outras palavras: se está tentando capturar “quem você é”,
significa que você está imaginando que você seja um objeto
que possa ser capturado, contido.
Mas quem capturaria esse objeto?
Agora é ausência de tempo.
Então, agora, você não pode capturar o objeto que você é,
e, inclusive, eu não estou pedindo que você faça isso.
Eu proponho, na verdade, que pare de tentar capturar “quem você é”.
Se alguém está propondo isso para você, está propondo erroneamente.
Se você segue essa proposta, o que vai acontecer é que você vai tecer uma filosofia
que, por mais bonita que seja, não é verdadeira.
Você não precisa capturar “quem você é”,
simplesmente porque você já é você.
Para a mente isso não faz o menor sentido.
E é aí, exatamente, que se encontra a necessidade de estarmos em Satsang.
Porque estamos aqui para sermos quem somos e não para aprender alguma coisa.
Se está aprendendo algo, você está aprendendo com sua mente.
“Ser” não depende de nenhum fazer.
No entanto, quem você pensa que você é, foi feito.
Isso que você pensa que é, é tão pequeno que seria incapaz de compreender,
de conter o “Ser”.
Então, estar em Satsang significa “Ser”.
Estar em Satsang significa colocar de lado todas as idéias que você tenha
a respeito do mundo e de si mesmo e simplesmente Ser.
Antes de ser mulher, para você ser mulher, primeiro você tem de “Ser”.
Mulher é um adjetivo, mulher é algo colocado ao redor do “Ser”.
O que quer que seja que você descreva como sendo você, é posterior ao “Ser”.
DO AQUI PARA O AGORA
Você pergunta como chegar ao aqui e agora...
mas, eu pegunto:
“Como chegar a um lugar onde você já está?”
Este é um grande dilema.
Você imagina que o aqui e agora não está acessível,
que algo precisa ser feito,
e, assim, se perde em seus pensamentos.
Se pudesse olhar com total sinceridade e honestidade
para os pensamentos, para os desejos –
que são pensamentos ocorrendo na sua mente –,
como coisas sem importância, com as quais não existe
nenhuma necessidade de se incomodar ou fazer algo,
o que lhe aconteceria?
Experimente!
Assim como um pensamento vem, vai.
Ele não vem de lugar nenhum e some.
Mas você tem um enorme apego: ou gosta do que pensa,
ou não gosta do que pensa.
Você tem se devotado aos pensamentos,
mas os pensamentos, em si, não têm o menor apego a você.
Eles não são fiéis, não ficam com você para sempre.
Ou há algum pensamento que o acompanha desde o seu nascimento?
Não há.
Mas você tem colocado toda a sua energia em ser fiel aos pensamentos,
em resolver os problemas deles, em fazer o que eles disseram,
ou em evitá-los como se fossem algo real.
Será que é preciso toda essa importância
que você dá para os pensamentos,
ou você pode desconfiar deles?
O meu convite é que você desconfie de todos os pensamentos que tem.
Todos!
Não apenas dos pensamentos ditos negativos, mas dos positivos também
NÃO EXISTE PENSAMENTO SEM TEMPO
Você tem construído uma entidade imaginária, que é mensurável,
e você se identifica com ela. Mas, por que se identificar com algo que não é você?
Você sofre tentando manter todas as ideias juntas, conectadas,
com uma certa coerência. Freud chama isso de “ego”, e antigamente
os budistas chamavam de “eu”. É aquela noção de que há um “eu”,
um alguém com identidade própria, com um limite.
Porém, o que é necessário para qualquer limite?
A identidade, a entidade, precisa de tempo e espaço.
Para pensar a si mesmo, é necessário tempo – não existe pensamento sem tempo.
Da forma como você se compreende, você pode existir sem o tempo?
Você pode pensar sem o tempo? Experimente!
Pense a si mesmo sem ter tempo para pensar – isso não faz o menor sentido.
A verdade é que, se não te derem tempo, você não tem a menor ideia
de quem você é. Para a sua mente existir, para o ego existir, para pensar
a si mesmo, você precisa de tempo.
O infinito é o que você é. Isso, que existe na ausência de tempo
e na ausência de espaço, é você. Como nada pode existir na ausência
de tempo e de espaço, você, em si, não existe. Essa é exatamente a sua realidade.
Você é algo que não pode ser tocado, que não é tangível, que não pode ser medido.
A transcendência do Ser ocorre na ausência de tempo e na ausência de espaço.
Esta é a verdade: você é o oceano.
A ideia de ser um peixinho é inadequada, causa separação.
E a separação causa sofrimento e o sofrimento causa a infindável busca pela felicidade.
Não há felicidade, tanto quanto não há sofrimento.
Você só sofre porque quer felicidade, mas já deveria saber que a felicidade vem e vai,
o sofrimento vem e vai... nada fica.
Tinha um carro que você se apaixonou, ele veio e foi.
Tinha uma mulher por quem você morreu de amores – ela veio e foi.
Essa é a lei na periferia: ir e vir.
Tudo aquilo que aparece, desaparece. Tudo aquilo que vem, vai.
Só tem uma coisa que não vem, nem vai, que fica permanentemente.
Quero que você atente para isso.
Encontre aquilo que nunca foi, nunca irá e não veio de lugar nenhum.
Há milênios o homem tem descoberto isso e passado para aqueles que querem saber.
Me parece que estamos num momento em que é necessário que muitos saibam.
Seja um deles. Saiba quem você é! Chega de se confundir com os sentimentos,
com o corpo e com a mente.
O Osho dizia que você não é o seu corpo e não é a sua mente.
Aliás, não somente o Osho, mas também Buda, Jesus Cristo e todos os mestres disseram e dizem.
Veja! Estou aqui falando para Aquilo e Aquilo está ouvindo o que estou dizendo.
Aquilo está falando e Aquilo está ouvindo.
Sua mente não é necessária, ela é inexistente, não tem consistência.
Numa certa medida, o que está sendo apresentado é impossível
porque vai contra um trilhão de coisas que vocês têm vivido como realidade.
Aqui, então, você tem que ser um tanto arguto e corajoso para ver o que está sendo apontado
NÃO TENTE MUDAR
Só há uma forma de você ver e é ficando quieto. Esse “quieto” é um quieto que não pensa. Você tem tentado se ajudar, todo mundo aqui tem tentado ser o melhor: a sua mãe, a sua irmã, você. Não está na hora de parar de tentar ser o melhor e aceitar tudo do jeito que é dado, como está posto? Com carinho, com compaixão. Quem é você para se meter? E se você se meter, aceite com totalidade que você se mete, ou aceite que alguém se meta na sua vida. Não tem problema! Não brigue, não tente mudar aquilo que está posto.
Quando você tentar mudar aquilo que está posto, não tente mudar que você está tentando mudar. Tudo é aceitável. Dê boas-vindas a todos os pensamentos, sentimentos, a todos os seus processos. Pare de julgar tudo como inadequado. Não há inadequação. As coisas estão acontecendo porque estão acontecendo, você não precisa fazer nada. Todas as ideias que colocaram dentro de você, de que algo precisa ser feito, é perda de tempo. Você tem que ver isso claramente, sem nenhuma dúvida.
Não é para acreditar. Não acredite em nada do que estou falando. Olhe, verifique, observe. Veja se tem sentido, se tem realidade, se é tangível para você. Porque, se for tangível, é seu, ninguém pode lhe tirar. Você está vendo com seus próprios olhos.
Lembre-se: a essência da mente é pensar, então, ela pensa. Deixe-a pensar! Até agora, você tem brigado com isso, não tem aceitado, tem achado inadequado porque você leu em algum lugar que era preciso parar de pensar. Mas, diga-me: você pensa? O Ser pensa? Não, o Ser não pensa. Então, não precisa parar de pensar, apenas dê-se conta de que você não pensa.
“SER” NÃO DEPENDE DE NENHUM FAZER
Não adianta perguntar a resposta fundamental para sua mente,
porque sua mente não sabe.
Então, aqui, existe a comunhão do Satsang -
um olhar direto para aquilo que você é, agora.
E, se você quer saber quem você é,
no agora não dá tempo de tecer nenhum pensamento a esse respeito.
Em outras palavras: se está tentando capturar “quem você é”,
significa que você está imaginando que você seja um objeto
que possa ser capturado, contido.
Mas quem capturaria esse objeto?
Agora é ausência de tempo.
Então, agora, você não pode capturar o objeto que você é,
e, inclusive, eu não estou pedindo que você faça isso.
Eu proponho, na verdade, que pare de tentar capturar “quem você é”.
Se alguém está propondo isso para você, está propondo erroneamente.
Se você segue essa proposta, o que vai acontecer é que você vai tecer uma filosofia
que, por mais bonita que seja, não é verdadeira.
Você não precisa capturar “quem você é”,
simplesmente porque você já é você.
Para a mente isso não faz o menor sentido.
E é aí, exatamente, que se encontra a necessidade de estarmos em Satsang.
Porque estamos aqui para sermos quem somos e não para aprender alguma coisa.
Se está aprendendo algo, você está aprendendo com sua mente.
“Ser” não depende de nenhum fazer.
No entanto, quem você pensa que você é, foi feito.
Isso que você pensa que é, é tão pequeno que seria incapaz de compreender,
de conter o “Ser”.
Então, estar em Satsang significa “Ser”.
Estar em Satsang significa colocar de lado todas as idéias que você tenha
a respeito do mundo e de si mesmo e simplesmente Ser.
Antes de ser mulher, para você ser mulher, primeiro você tem de “Ser”.
Mulher é um adjetivo, mulher é algo colocado ao redor do “Ser”.
O que quer que seja que você descreva como sendo você, é posterior ao “Ser”.
DO AQUI PARA O AGORA
Você pergunta como chegar ao aqui e agora...
mas, eu pegunto:
“Como chegar a um lugar onde você já está?”
Este é um grande dilema.
Você imagina que o aqui e agora não está acessível,
que algo precisa ser feito,
e, assim, se perde em seus pensamentos.
Se pudesse olhar com total sinceridade e honestidade
para os pensamentos, para os desejos –
que são pensamentos ocorrendo na sua mente –,
como coisas sem importância, com as quais não existe
nenhuma necessidade de se incomodar ou fazer algo,
o que lhe aconteceria?
Experimente!
Assim como um pensamento vem, vai.
Ele não vem de lugar nenhum e some.
Mas você tem um enorme apego: ou gosta do que pensa,
ou não gosta do que pensa.
Você tem se devotado aos pensamentos,
mas os pensamentos, em si, não têm o menor apego a você.
Eles não são fiéis, não ficam com você para sempre.
Ou há algum pensamento que o acompanha desde o seu nascimento?
Não há.
Mas você tem colocado toda a sua energia em ser fiel aos pensamentos,
em resolver os problemas deles, em fazer o que eles disseram,
ou em evitá-los como se fossem algo real.
Será que é preciso toda essa importância
que você dá para os pensamentos,
ou você pode desconfiar deles?
O meu convite é que você desconfie de todos os pensamentos que tem.
Todos!
Não apenas dos pensamentos ditos negativos, mas dos positivos também
NÃO EXISTE PENSAMENTO SEM TEMPO
Você tem construído uma entidade imaginária, que é mensurável,
e você se identifica com ela. Mas, por que se identificar com algo que não é você?
Você sofre tentando manter todas as ideias juntas, conectadas,
com uma certa coerência. Freud chama isso de “ego”, e antigamente
os budistas chamavam de “eu”. É aquela noção de que há um “eu”,
um alguém com identidade própria, com um limite.
Porém, o que é necessário para qualquer limite?
A identidade, a entidade, precisa de tempo e espaço.
Para pensar a si mesmo, é necessário tempo – não existe pensamento sem tempo.
Da forma como você se compreende, você pode existir sem o tempo?
Você pode pensar sem o tempo? Experimente!
Pense a si mesmo sem ter tempo para pensar – isso não faz o menor sentido.
A verdade é que, se não te derem tempo, você não tem a menor ideia
de quem você é. Para a sua mente existir, para o ego existir, para pensar
a si mesmo, você precisa de tempo.
O infinito é o que você é. Isso, que existe na ausência de tempo
e na ausência de espaço, é você. Como nada pode existir na ausência
de tempo e de espaço, você, em si, não existe. Essa é exatamente a sua realidade.
Você é algo que não pode ser tocado, que não é tangível, que não pode ser medido.
A transcendência do Ser ocorre na ausência de tempo e na ausência de espaço.