Esse texto é fruto de minhas experiências com enteogenos (com grande ênfase para os cogumelos mágicos) e de meus estudos, teóricos e práticos, sobre os estados alterados da consciência humana. Espero que gostem e postem suas opiniões
Depois que liberarem a seção livre eu movo o tópico pra lá
A maleabilidade do que é real
Sempre que nos sentimos ameaçados por coisas que não fazem parte do nosso cotidiano, desconhecidas, apelamos em primeira instância para uma grande arma do homem: a realidade.
Se vemos algo que parece ser impossível de ser, logo lembramos que aquilo não existe, e nos sentimos confortáveis por não acreditarmos em tais besteiras, tais loucuras, tais fantasias.
Somos educados a agir assim desde de pequenos, quando ainda não somos assombrados por tabus e noções prontas da verdade, quando ainda cremos, e vemos, papai noel, coelhinho da páscoa ou mesmo o bicho papão. Nossos tutores, pessoas q já foram crianças como nos fomos, e somos, aplicam na infância o que neles também fora aplicado: doses e doses massivas de descrença.
Nos ensinam que coisas como assombrações, espíritos, extraterrestres, ou mesmo personagens de nossas mais queridas historias não existem, são apenas frutos de nossa imaginação.
E que seria a realidade então senão frutos da imaginação coletiva do homem ?
As crianças, sem nenhum conceito predefinido, vêem o mundo com a mesma inocência que um dia Adão e Eva o viram, vêem as coisas em sua totalidade, se espantam com coisas que para muitos são normais, não se preocupam com conceitos ou tabus, são livres. Livres até que a sociedade a ensine a não ver mais, feche todos seus canais de comunicação com o invisível e a transforme em outro ser decente, civilizado, e o mais importante: cético, descrente.
Acreditar em amigos imaginários é coisa de criança, crer sem prova alguma em algo- um bom exemplo são os deuses – se chama fé, coisa q é vista como uma das maiores qualidades de um ser humano.
Creio q tanto os amigos imaginários como os deuses são realidade. Como gnomos, coelhinho da páscoa e afins. Tudo é verdade.
Vejo a realidade como uma bolinha de argila. Que pode ser moldada de qualquer jeito, em qualquer forma, em qualquer coisa que nos passe pela cabeça. A mente é q faz a realidade, foi ela que fez essa em que vivemos, portanto com ela podemos moldar a realidade do jeito que quisermos.
O problema? – Abrir os canais de nossa mente, voltar a acreditar, voltar ao estado infantil onde tudo é possível e tudo existe sem nenhum questionamento.
Desacostumar nossas mentes com as predefinições do que é real, voltar a ver o mundo com os olhos do próprio mundo. Abrir as portas da percepção de Huxley, ver as coisas por uma nova face, por uma nova luz, como viu Hoffman.
É verdade que tudo é mentira. É nisso que se concentra toda a perfeição e todo o mistério da mente humana. A resposta que daria para Shakespeare? – Ser e não Ser.
A perfeição esta na contradição, na ambigüidade, no ser sim e não ao mesmo tempo. No existir e não existir, do ser real e não ser real, todos ao mesmo tempo em um só
Psilo
Paz galera, postem suas opinioes
Depois que liberarem a seção livre eu movo o tópico pra lá
A maleabilidade do que é real
Sempre que nos sentimos ameaçados por coisas que não fazem parte do nosso cotidiano, desconhecidas, apelamos em primeira instância para uma grande arma do homem: a realidade.
Se vemos algo que parece ser impossível de ser, logo lembramos que aquilo não existe, e nos sentimos confortáveis por não acreditarmos em tais besteiras, tais loucuras, tais fantasias.
Somos educados a agir assim desde de pequenos, quando ainda não somos assombrados por tabus e noções prontas da verdade, quando ainda cremos, e vemos, papai noel, coelhinho da páscoa ou mesmo o bicho papão. Nossos tutores, pessoas q já foram crianças como nos fomos, e somos, aplicam na infância o que neles também fora aplicado: doses e doses massivas de descrença.
Nos ensinam que coisas como assombrações, espíritos, extraterrestres, ou mesmo personagens de nossas mais queridas historias não existem, são apenas frutos de nossa imaginação.
E que seria a realidade então senão frutos da imaginação coletiva do homem ?
As crianças, sem nenhum conceito predefinido, vêem o mundo com a mesma inocência que um dia Adão e Eva o viram, vêem as coisas em sua totalidade, se espantam com coisas que para muitos são normais, não se preocupam com conceitos ou tabus, são livres. Livres até que a sociedade a ensine a não ver mais, feche todos seus canais de comunicação com o invisível e a transforme em outro ser decente, civilizado, e o mais importante: cético, descrente.
Acreditar em amigos imaginários é coisa de criança, crer sem prova alguma em algo- um bom exemplo são os deuses – se chama fé, coisa q é vista como uma das maiores qualidades de um ser humano.
Creio q tanto os amigos imaginários como os deuses são realidade. Como gnomos, coelhinho da páscoa e afins. Tudo é verdade.
Vejo a realidade como uma bolinha de argila. Que pode ser moldada de qualquer jeito, em qualquer forma, em qualquer coisa que nos passe pela cabeça. A mente é q faz a realidade, foi ela que fez essa em que vivemos, portanto com ela podemos moldar a realidade do jeito que quisermos.
O problema? – Abrir os canais de nossa mente, voltar a acreditar, voltar ao estado infantil onde tudo é possível e tudo existe sem nenhum questionamento.
Desacostumar nossas mentes com as predefinições do que é real, voltar a ver o mundo com os olhos do próprio mundo. Abrir as portas da percepção de Huxley, ver as coisas por uma nova face, por uma nova luz, como viu Hoffman.
É verdade que tudo é mentira. É nisso que se concentra toda a perfeição e todo o mistério da mente humana. A resposta que daria para Shakespeare? – Ser e não Ser.
A perfeição esta na contradição, na ambigüidade, no ser sim e não ao mesmo tempo. No existir e não existir, do ser real e não ser real, todos ao mesmo tempo em um só
Psilo
Paz galera, postem suas opinioes