O protagonísta: um homem de meia idade, trage social, provavelmente alguém que vive num meio empresarial, onde as relações sociais são fracas, baseadas na hierarquização e submissão, na emoção e pretenção, um ser contagiado pelo veneno do mascaramento do ego, que vive uma realidade quase dupla, sua superficialidade atuante na sua empresa, e a sua essência que só revela na sua total solidão, tão distintos que se vê impelido pela revisão de todos os seus valores, revisão da sua vida, o que o revolta amargamente por não ter podido escolher a sua vida, não ter sido quem gostaria de ser, reconhecido não como maquina, mas como humano.