Olá meus queridos! Depois de alguns eventos conturbados da nossa querida vida terrena, estou tentando voltar aos poucos, de uma forma mais constante, para esse ambiente incrível que temos aqui ^^
Esse relato foi algo que venho empurrando com a barriga de comentar já tem uns bons meses pois estava realmente bem ocupado com coisas da faculdade e etc (além de ser bem preguiçoso kk )
O relato vai ser um pouco longo pois existem muitos detalhes que precisam ser construídos para uma boa compreensão de tudo que rolou hehe
Para quem ainda não me conhece, eu sou alguém extremamente curioso! E tal curiosidade, desde muito jovem, me levou para o caminho da ciência (tanto que no momento estou estudando para ser pesquisador na área de psicologia ). A questão é que muitas coisas estranhas sempre ocorreram em minha volta desde muito novo, e isso acabou me levando para um outro caminho bem inesperado: a magia kkkk
Então eu já estudo o caminho da magia tem cerca de 15 anos e a ciência a vida toda. Inclusive tive a grande coincidência que um dos meus melhores amigos da vida (mais de 15 anos de amizade) também foi o meu professor tanto de magia quanto de ciência pois além de ser um grande mago, ele é um pesquisador bem renomado dentro da universidade dele na área de inteligência artificial e matemática (já tendo inclusive dado aulas no exterior). Dai ele sempre colaborou para eu me manter equilibrado entre esses dois caminhos tão opostos. Isso foi realmente só para dar uma introduzida no tipo de pessoa que sou para quem ainda não me conhece. ( e caso alguém esteja curioso, o tipo de magia que estudo principalmente é o caoismo e o hermetismo, além de alquimia e cabala).
Dito tudo isso só queria deixar claro que eu já tenho certa experiência com muita coisa doida dentro da magia. No meu último relato inclusive (Aquela famosa primeira experiência nada planejada XD), falo de ter conversado com o vento, mas como não queria ter que explicar muito, não comentei que na verdade falei foi com um sylph, que seria uma criatura elemental pertencente ao Ar. Queria salientar que junto co toda a visão mística da coisa, eu sempre carrego em mim a visão da psicologia analítica junto que fala que cada coisa dessas são representações de complexos e arquétipos (muitas vezes coletivos até) que se projetam no mundo. E eu sempre vou olhar pra essas coisas de uma forma extremamente dialética permitindo a coexistência dessa dualidade paradoxal
Acho que essa foi uma boa introdução pra tudo que vai ser falado aqui ^^
Sendo assim, eu tinha acabado de colher 10 gramas secas e eu tenho um amigo de infância que sabe desse meu pé no misticismo e ele é uma pessoa extremamente cética. Sendo assim, ele me pediu pra eu levar ele em alguma experiência que tire ele um pouco do chão e eleve um pouco a visão dele pra coisas mais etéreas. Dai eu comecei a planejar com ele uma incursão numa pequena floresta que existe perto daqui para que agente tomasse os cogus lá no meio dela. Alguns dias antes eu estava estudando profundamente alquimia, mais especificamente os escritos da paracelso, que foi a primeira pessoa a falar sobre elementais de forma bem detalhada. Ele explica que elementais não são seres nem espirituais (portanto não são filhos de deus, mas da natureza por não possuírem alma segundo ele) e fala que eles também não são seres materiais. Eles estão entre ambos podendo se tornarem ou não visíveis e tangíveis para as pessoas e explicando como cada um só sobrevive dentro do seu elemento assim como o peixe precisa da água e etc. Dai eu fiz um pequeno ritual para que no dia que fosse com meu amigo na floresta eles pudessem aparecer pra nós dois pra ver se ele se abre um pouco mais pras possibilidades
Então chegou o dia da nossa trilha. Eu conheço ele a muito tempo e já usamos outras coisas juntos como LSD, mas ele nunca teve uma experiência profunda e por isso ele insistiu que a dosagem dele fosse grande naquele dia. Dessa forma ele tomou 4g e eu tomei 3g batidos em um suco com água e limão sem açúcar. Então fomos em direção ao local da trilha. Lá é um parque ecológico extremamente bonito e agradável, mas se você souber onde ir, existe uma trilha quase apagada e bem fechada que leva para um lugar incrível depois de uns 10 min de caminhada.
Chegando lá, sentamos em um tronco caído perto de uma centena de teias com aranhas enormes kkkk
Conversamos um pouco e eu falei sobre as coisas da natureza e como os ciclos são importantes. Cerca de 15 minutos depois, o efeito começou a aparecer em mim e eu sabia que nele iria demorar mais pois ele sempre foi bem resistente a essas coisas. Então o verde da floresta se tornou de uma intensidade extremamente forte como uma esmeralda viva. A floresta se movia e ondulava. As arvores cochichavam. Vento, folhas, luzes, animais e insetos pareciam estar num mesmo fluxo constante. Eu estava só aguardando ele embarcar comigo também para começar a falar algo. No momento que ele chegou, eu comecei a falar de como a ciência entendia o começo do universo, sobre o ciclo de vida das estrelas e como a vida chegou aqui saindo do interior de cada estrela que morria. Falei de como esses ciclos apareciam tanto no macro quanto no micro cosmos e também na nossa vida em cada detalhe. Ambos começamos a enxergar mais claramente os fractais e entender como a vida em si segue um fractal próprio. Cada consciência desabrocha do núcleo de uma substância caótica como um cristal se revelando na superfície de um material bruto. Isso deixava bem claro a origem da ligação entre todas as coisas. Na floresta podíamos ver claramente o ciclo de vida acima e de morte por baixo do véu de folhas do chão e da lama.
Em certo momento não parecia mais eu falando, eu me sentia como um mero observado de algo dentro do meu corpo que era extremamente antigo e que falava de coisas que eu não sabia saber. Parecia que algo me guiava dentro da floresta para eu levar ele em cantos específicos como em uma árvore morte cercada por outras que no meio dela havia um buraco no troco com uma teia la dentro e uma flor pendurada. Se você olhasse da forma certa, poderia ver o universo inteiro refletido naquela teia ali dentro ( o que lembra da teia ou o véu de Maya). Em tudo era possível ver o todo pois tudo que qualquer coisa é é uma negação de tudo que o universo como um todo não é. Tal hora vimos um objeto no chão da floresta que parecia um cristal de plantas que até hoje não sabemos o que era. Ele brotava do chão em algo cinza e no meio uma pequena planta crescia e dela pareciam botar infinitas cores que nem eu nem ele sabíamos identificar (lembrava muito o que na alquimia seria chamado como uma calcinação natural que é o primeiro estágio da grande obra que pode ser resumida em nigredo, albedo e rubedo).
Tal hora resolvi me sentar em baixo de uma grande árvore e então comecei a contar a história daquela floresta e de como ela sobreviveu por milhares de anos inclusive tendo uma cidade sendo construída ao redor dela. Então eu percebi que não era eu quem falava aquilo, mas sim a árvore sobre a qual eu estava sentado. Então eu resolvi ouvir tudo que a floresta tinha para dizer e nisso eu comecei a ouvir um som que nunca tinha ouvido antes.... parecia um canto e pareciam gritos também e ele estava ficando cada vez mais alto e então eu tive que me deitar no chão pois o som estava quase insuportável de tão alto e invasivo. Nisso eu ouvi coisas e palavras que realmente não me recordo totalmente agora, só lembro que aprendi a importância do silêncio em muitas ocasiões.
Eu claramente estou esquecendo de citar muitas coisas que rolaram pois foi realmente muita informação, mas cerca de 4 horas depois, o efeito já tinha passado quase completamente e estávamos nos preparando para retornar. Quando pegamos nossas mochilas e já íamos voltar, foi aí que rolou a coisa mais marcante do dia! Algumas coisas que faziam um barulho de asas de pássaros muito alto começaram a voar em torno de mim e do meu amigo. Meu amigo disse que não conseguia ver o que estava voando, mais eu consegui ver! Pareciam insetos muito grandes, o que era estranho pois eles faziam barulho de pássaros e voavam em torno de nós como curiosos. Então né gente.... meu amigo até hoje não consegue entender o que foi aquilo, mas eu tenho quase certeza que eram os mesmo sylphs que eu já havia encontrado antes tanto nas minhas leituras quanto em sonhos e naquela minha experiência passada. Isso definitivamente não é algo que eu falo de forma muito aberta entre meu ciclo pessoal pois eu entendo o quão doido é você falar que viu fadas na floresta junto de outra pessoa extremamente cética kkkkk
Mas as coisas são o que são e isso foi o que rolou.
Assim que saímos da mata nos sentamos num baco pra debater sobre tudo que rolou e que aquilo tudo certamente seria algo que ficaria pra vida toda. Enquanto falávamos uma gata dourada veio do nada, sentou do meu lado no banco e dormiu no meu colo. Acho que essa experiência não poderia ter um desfecho melhor ^^
Vou deixar aqui uma música que eu sinto que é a vibe e a lição que essa experiência como um todo me deixou. Espero que gostem e fiquem na paz amigos!
Esse relato foi algo que venho empurrando com a barriga de comentar já tem uns bons meses pois estava realmente bem ocupado com coisas da faculdade e etc (além de ser bem preguiçoso kk )
O relato vai ser um pouco longo pois existem muitos detalhes que precisam ser construídos para uma boa compreensão de tudo que rolou hehe
Para quem ainda não me conhece, eu sou alguém extremamente curioso! E tal curiosidade, desde muito jovem, me levou para o caminho da ciência (tanto que no momento estou estudando para ser pesquisador na área de psicologia ). A questão é que muitas coisas estranhas sempre ocorreram em minha volta desde muito novo, e isso acabou me levando para um outro caminho bem inesperado: a magia kkkk
Então eu já estudo o caminho da magia tem cerca de 15 anos e a ciência a vida toda. Inclusive tive a grande coincidência que um dos meus melhores amigos da vida (mais de 15 anos de amizade) também foi o meu professor tanto de magia quanto de ciência pois além de ser um grande mago, ele é um pesquisador bem renomado dentro da universidade dele na área de inteligência artificial e matemática (já tendo inclusive dado aulas no exterior). Dai ele sempre colaborou para eu me manter equilibrado entre esses dois caminhos tão opostos. Isso foi realmente só para dar uma introduzida no tipo de pessoa que sou para quem ainda não me conhece. ( e caso alguém esteja curioso, o tipo de magia que estudo principalmente é o caoismo e o hermetismo, além de alquimia e cabala).
Dito tudo isso só queria deixar claro que eu já tenho certa experiência com muita coisa doida dentro da magia. No meu último relato inclusive (Aquela famosa primeira experiência nada planejada XD), falo de ter conversado com o vento, mas como não queria ter que explicar muito, não comentei que na verdade falei foi com um sylph, que seria uma criatura elemental pertencente ao Ar. Queria salientar que junto co toda a visão mística da coisa, eu sempre carrego em mim a visão da psicologia analítica junto que fala que cada coisa dessas são representações de complexos e arquétipos (muitas vezes coletivos até) que se projetam no mundo. E eu sempre vou olhar pra essas coisas de uma forma extremamente dialética permitindo a coexistência dessa dualidade paradoxal
Acho que essa foi uma boa introdução pra tudo que vai ser falado aqui ^^
Sendo assim, eu tinha acabado de colher 10 gramas secas e eu tenho um amigo de infância que sabe desse meu pé no misticismo e ele é uma pessoa extremamente cética. Sendo assim, ele me pediu pra eu levar ele em alguma experiência que tire ele um pouco do chão e eleve um pouco a visão dele pra coisas mais etéreas. Dai eu comecei a planejar com ele uma incursão numa pequena floresta que existe perto daqui para que agente tomasse os cogus lá no meio dela. Alguns dias antes eu estava estudando profundamente alquimia, mais especificamente os escritos da paracelso, que foi a primeira pessoa a falar sobre elementais de forma bem detalhada. Ele explica que elementais não são seres nem espirituais (portanto não são filhos de deus, mas da natureza por não possuírem alma segundo ele) e fala que eles também não são seres materiais. Eles estão entre ambos podendo se tornarem ou não visíveis e tangíveis para as pessoas e explicando como cada um só sobrevive dentro do seu elemento assim como o peixe precisa da água e etc. Dai eu fiz um pequeno ritual para que no dia que fosse com meu amigo na floresta eles pudessem aparecer pra nós dois pra ver se ele se abre um pouco mais pras possibilidades
Então chegou o dia da nossa trilha. Eu conheço ele a muito tempo e já usamos outras coisas juntos como LSD, mas ele nunca teve uma experiência profunda e por isso ele insistiu que a dosagem dele fosse grande naquele dia. Dessa forma ele tomou 4g e eu tomei 3g batidos em um suco com água e limão sem açúcar. Então fomos em direção ao local da trilha. Lá é um parque ecológico extremamente bonito e agradável, mas se você souber onde ir, existe uma trilha quase apagada e bem fechada que leva para um lugar incrível depois de uns 10 min de caminhada.
Chegando lá, sentamos em um tronco caído perto de uma centena de teias com aranhas enormes kkkk
Conversamos um pouco e eu falei sobre as coisas da natureza e como os ciclos são importantes. Cerca de 15 minutos depois, o efeito começou a aparecer em mim e eu sabia que nele iria demorar mais pois ele sempre foi bem resistente a essas coisas. Então o verde da floresta se tornou de uma intensidade extremamente forte como uma esmeralda viva. A floresta se movia e ondulava. As arvores cochichavam. Vento, folhas, luzes, animais e insetos pareciam estar num mesmo fluxo constante. Eu estava só aguardando ele embarcar comigo também para começar a falar algo. No momento que ele chegou, eu comecei a falar de como a ciência entendia o começo do universo, sobre o ciclo de vida das estrelas e como a vida chegou aqui saindo do interior de cada estrela que morria. Falei de como esses ciclos apareciam tanto no macro quanto no micro cosmos e também na nossa vida em cada detalhe. Ambos começamos a enxergar mais claramente os fractais e entender como a vida em si segue um fractal próprio. Cada consciência desabrocha do núcleo de uma substância caótica como um cristal se revelando na superfície de um material bruto. Isso deixava bem claro a origem da ligação entre todas as coisas. Na floresta podíamos ver claramente o ciclo de vida acima e de morte por baixo do véu de folhas do chão e da lama.
Em certo momento não parecia mais eu falando, eu me sentia como um mero observado de algo dentro do meu corpo que era extremamente antigo e que falava de coisas que eu não sabia saber. Parecia que algo me guiava dentro da floresta para eu levar ele em cantos específicos como em uma árvore morte cercada por outras que no meio dela havia um buraco no troco com uma teia la dentro e uma flor pendurada. Se você olhasse da forma certa, poderia ver o universo inteiro refletido naquela teia ali dentro ( o que lembra da teia ou o véu de Maya). Em tudo era possível ver o todo pois tudo que qualquer coisa é é uma negação de tudo que o universo como um todo não é. Tal hora vimos um objeto no chão da floresta que parecia um cristal de plantas que até hoje não sabemos o que era. Ele brotava do chão em algo cinza e no meio uma pequena planta crescia e dela pareciam botar infinitas cores que nem eu nem ele sabíamos identificar (lembrava muito o que na alquimia seria chamado como uma calcinação natural que é o primeiro estágio da grande obra que pode ser resumida em nigredo, albedo e rubedo).
Tal hora resolvi me sentar em baixo de uma grande árvore e então comecei a contar a história daquela floresta e de como ela sobreviveu por milhares de anos inclusive tendo uma cidade sendo construída ao redor dela. Então eu percebi que não era eu quem falava aquilo, mas sim a árvore sobre a qual eu estava sentado. Então eu resolvi ouvir tudo que a floresta tinha para dizer e nisso eu comecei a ouvir um som que nunca tinha ouvido antes.... parecia um canto e pareciam gritos também e ele estava ficando cada vez mais alto e então eu tive que me deitar no chão pois o som estava quase insuportável de tão alto e invasivo. Nisso eu ouvi coisas e palavras que realmente não me recordo totalmente agora, só lembro que aprendi a importância do silêncio em muitas ocasiões.
Eu claramente estou esquecendo de citar muitas coisas que rolaram pois foi realmente muita informação, mas cerca de 4 horas depois, o efeito já tinha passado quase completamente e estávamos nos preparando para retornar. Quando pegamos nossas mochilas e já íamos voltar, foi aí que rolou a coisa mais marcante do dia! Algumas coisas que faziam um barulho de asas de pássaros muito alto começaram a voar em torno de mim e do meu amigo. Meu amigo disse que não conseguia ver o que estava voando, mais eu consegui ver! Pareciam insetos muito grandes, o que era estranho pois eles faziam barulho de pássaros e voavam em torno de nós como curiosos. Então né gente.... meu amigo até hoje não consegue entender o que foi aquilo, mas eu tenho quase certeza que eram os mesmo sylphs que eu já havia encontrado antes tanto nas minhas leituras quanto em sonhos e naquela minha experiência passada. Isso definitivamente não é algo que eu falo de forma muito aberta entre meu ciclo pessoal pois eu entendo o quão doido é você falar que viu fadas na floresta junto de outra pessoa extremamente cética kkkkk
Mas as coisas são o que são e isso foi o que rolou.
Assim que saímos da mata nos sentamos num baco pra debater sobre tudo que rolou e que aquilo tudo certamente seria algo que ficaria pra vida toda. Enquanto falávamos uma gata dourada veio do nada, sentou do meu lado no banco e dormiu no meu colo. Acho que essa experiência não poderia ter um desfecho melhor ^^
Vou deixar aqui uma música que eu sinto que é a vibe e a lição que essa experiência como um todo me deixou. Espero que gostem e fiquem na paz amigos!