- 24/01/2007
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Ensinaram-lhe que ali, naquele sítio, é que ele encontraria o pedaço da felicidade.
E agora lá está ele: as mãos crispadas nas reentrâncias do rochedo e o corpo
fustigado pelo vento. Seus olhos não saem do pedaço de felicidade.
Temos certeza de que acabará soltando uma das mãos para acompanhar a
felicidade e aí cairá do rochedo.
E nós veremos o vento levar um homem com a felicidade nas mãos.