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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Problemático 1º Cultivo Psilocybe Cubensis Selvagem (Coletado no pasto)

Diário de cultivo problemático.
Olá Pessoal do CM, esse é meu primeiro cultivo de selvagens, quer dizer, vamos tentar domesticar esses meninos selvagens :D. Já obtive sucesso com B+ em fibra de côco e arroz e também com milho. Agora esse desafio, domesticar uma Strain selvagem, que já faço uso há mais de 10 anos aqui na região, coletei a poucos metros da minha casa. Achei 2, um grandão de 15 gramas e outro pequeno de 2,7 gramas, ambos coletados de cima do esterco das vaquinhas, que por sinal eu conheço, são umas vaquinhas pequenas, que não sei a raça, são apenas 2 naquele pequeno pasto, mas que já me deu vários cogumelos, que acredito ser dessa mesma Strain que coletei. Falar nisso, alguém arrisca um palpite? Me desculpem se eu estiver falando besteira, mas me parece muito com o Golden Teacher, pois seu chapéu é dourado e bem mais claro em relação ao B+ que tenho cultivado. Até estranhei quando cheguei perto deles no pasto, até minha mulher notou uma grande diferença entre as duas Strains, isso que ela é apenas uma expectadora do cultivo, mas também uma apreciadora de cogumelos como eu . Falar em pasto, quando eu estava saindo com os meninos na mão e me arrastando por baixo da cerca de arame enfarpado, passa uma senhora de bicicleta e balança a cabeça :facepalm:. Mas valeu a pena, tenho umas 17 gramas frescas ou 1,7 secas (comprei silica laranja atóxica, ótimo investimento por sinal) e a chance de domesticar uma Strains selvagem. Se alguém quiser deixar algum conselho quanto à domesticação eu agradeço, sei que vai ser um longo processo e conto com a colaboração de vocês que tem muito mais experiência do eu no assunto :).
 

Anexos

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  • Obtendo os carimbos selvagens.jpg
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Belos exemplares, espero que tenha sucesso na sua nova empreitada. Só não entendi sobre o palpite que você perguntou. Palpite sobre o quê? Com qual strain se parece?

Em relação a domesticação, se for a partir de multi-esporos, então sugiro que você pesquise sobre isolamentos, aqui no fórum você encontrará muitas informações. Digo isso porque arriscar um cultivo padrão PF Tek (ou grãos+casing) com esses carimbos, provavelmente será um desperdício de tempo, já que há muitos contaminantes nos frutos selvagens.

Uma alternativa seria inocular alguns grãos, depois selecionar os grãos com colonização 100% saudável para então fazer um G2G. E para aumentar as suas chances de sucesso, sugiro que você inocule no mínimo uns 10 potes com algumas gramas de grãos. Depois de colonizado, faça um G2G para novos 10 potes.
 
E quem batiza a Strain?

Não. Uma vez que ela esteja estabilizada e tenha alguns cultivos você nos avisa que temos um comitê de batismo de strains.

Mande um carimbo que será totalmente imerso três vezes em um rio e daremos assim o nome da strain.
 
Não. Uma vez que ela esteja estabilizada e tenha alguns cultivos você nos avisa que temos um comitê de batismo de strains.

Mande um carimbo que será totalmente imerso três vezes em um rio e daremos assim o nome da strain.
Não entendi porque agir dessa forma @Ecuador , só fiz uma pergunta e queria mais tarde contribuir com um carimbo talvez dessa Strain. Peço desculpas se usei os termos errados, na verdade estava tão empolgado com a possibilidade de cultivar selvagens logo depois de ter conseguido cultivar B+ comprado na internet, sei que não se compara, mas serve de motivação para um passo maior.
 
E quem batiza a Strain? Pode ser eu mesmo? Se for eu mesmo já tenho umas idéias :D.

Calma lá, não é simplesmente coletar um cubensis selvagem, fazer um cultivo e batizá-lo com um nome qualquer para depois ser reconhecido como o autor da strain. Isso me parece mais coisa de ego do que realmente introduzir uma strain com características bem definidas.

Por favor, veja como as strains clássicas foram produzidas no exterior. A introdução de uma nova strain requer muitos cultivos, clonagem e/ou isolamentos, é um trabalho árduo e poucos embarcam nessa. Imagine, se cada pessoa que coletasse um cubensis selvagem fosse batizá-lo com um nome, hoje nós teríamos milhares de "strains" por aí.

Em outras palavras, isso é equivalente a eu pegar uma semente de maçã no mato, plantar e depois dizer que tal maçã é de uma strain específica. Cadê o esforço em busca de características únicas? Não existe, é apenas mais uma maçã selvagem.

Não entendi porque agir dessa forma @Ecuador , só fiz uma pergunta e queria mais tarde contribuir com um carimbo talvez dessa Strain.

Humor! Sorria! :contente:

PS: Que strain? Ainda não existe nenhuma strain. Daqui uns anos você pensa em batizar.
 
Calma lá, não é simplesmente coletar um cubensis selvagem, fazer um cultivo e batizá-lo com um nome qualquer para depois ser reconhecido como o autor da strain. Isso me parece mais coisa de ego do que realmente introduzir uma strain com características bem definidas.

Por favor, veja como as strains clássicas foram produzidas no exterior. A introdução de uma nova strain requer muitos cultivos, clonagem e/ou isolamentos, é um trabalho árduo e poucos embarcam nessa. Imagine, se cada pessoa que coletasse um cubensis selvagem fosse batizá-lo com um nome, hoje nós teríamos milhares de "strains" por aí.

Em outras palavras, isso é equivalente a eu pegar uma semente de maçã no mato, plantar e depois dizer que tal maçã é de uma strain específica. Cadê o esforço em busca de características únicas? Não existe, é apenas mais uma maçã selvagem.



Humor! Sorria! :contente:

PS: Que strain? Ainda não existe nenhuma strain. Daqui uns anos você pensa em batizar.

Humor? Agora não entendi o_O... Muitas vezes vi aqui no fórum ser comentado que aqui o negócio é sério, voltado à estudo, aperfeiçoamento e compartilhamento de informações onde até a ortografia correta sem abreviações é obrigatória (não que eu goste de escrever de forma errada, é só um exemplo). Não tenho vergonha de dizer que sou iniciante no cultivo de fungos, sei que as vezes até nos outros diários também fiz perguntas idiotas, ou sem noção. Só acho que não era necessário deboche, principalmente vindo de uma administrador do fórum (não falo de você). Sei também que ainda não existe nenhuma Strain, por isso disse "mais tarde" e também disse "talvez", pois imagino que seja um trabalho árduo e com boa chance de não conseguir nas primeiras tentativas.
 
Só acho que não era necessário deboche, principalmente vindo de uma administrador do fórum

Desculpe a piada, por favor, @Gray_Owl.

Não resisti na hora. Mas estamos rindo com você, e não de você.

Boa sorte na sua tentativa de domesticar uma strain nova e, se bem sucedida, um dia teremos um verberte sobre a mesma no guia de raças.
 
Tranquilo @Ecuador :). Agora você pode rir mesmo, porque vou falar besteira, sabe aquele "arroz que anda"? Meu pai chamava assim :roflmao:, são aquelas larvas brancas que parecem arroz branco, mas que andam! Pois é, a estirpe do cogumelo maior estava cheia, deixei as estirpes mais de 12 horas no tunel de vento, que por sinal é bem potente, e os chapéus tirei prints e então depois coloquei tudo na silica laranja para conservar. Houvi dizer que a silica absorve cerca de 30% do seu peso, como os 2 cogumelos frescos pesavam 17 gramas, coloquei 60 gramas de silica em um ziplock e guardei (nem levei em consideração a perda de peso no tunel de vento para fazer a conta, no caso para ficar com margem de sobra). No dia seguinte estava verde já a silica então coloquei mais um pouco, hoje a estirpe do maior ainda não estava seca, todo o restante já crackdr e ela estava mole. Resolvi abrir e conferir, realmente estava com aspecto estranho, quando rachei a estirpe no meio, adivinha, os tais "arroz que andam" :eca:, e o cheiro já não parecia de cubesis, então descartei. Outras vezes que coletei cogumelos selvagens também tinham, o que estranhei é que eles abriram o véu na minha mão, estavam com aparencia de frescos, das outras vezes os cogumelos que colhia já estavam meio passados. Antigamente até tomava com eles mesmo, fervia e mandava ver. Mas hoje em dia ando mais cauteloso, a estirpe estava escura por dentro e com cheiro ruim, peço desculpas por não ter fotos, mas a camera não quis funcionar hoje... Os 2 chapéus e a estirpe do menor estão crocantes e com cheiro agradável, vou fazer um chá, para garantir, primeiro porque são selvagens e depois porque vi os bichinhos andando, por incrível que pareça, depois de 2 dias na silica ainda estavam vivos, apenas alguns morreram dessecados.
 
Merecedor dos que estão bons, não dos que estão com arroz que anda.
 
olhando estes exemplares selvagens só me entusiasma mais para ir embora para fazenda do meu avô para fazer caçada dos mágicos , Boa sorte com o cultivo toda energia positiva para ti amigo :) paz !
 
Boa sorte amigo com os selvagens.
 
AEH MUITO BOA SORTE E BOM HUMOR SEEEMPRE!!!! QUE A SELVAGERIA COMECE!!!
 
Salve amigos do fórum! especialmente aos grandes contribuidores @Ecuador e @Cosmik, que pacientemente se dispõem a compartilhar conosco o conhecimento deles.
Assim como o @Gray_Owl, sou um iniciante, entusiasmado com a ideia de cultivar selvagens e "domesticá-los". Entendo que em micologia, este conceito de domesticação vai além de obter cultivos limpos, mas implica na busca do desenvolvimento das características marcantes do espécime que foi carimbado, por meio de isolamentos e cultivos.
Por exemplo: Você observa na natureza um espécime de longa estipe e um píleo menorzinho, acha-o super fofo :love: e quer ter muitos iguais a ele. Você percebe que pode brincar de Deus a esse ponto, aplicando a técnica.
Em quesitos práticos, pude obter belos copos de micélio de Psilocybe cubensis desinfetando a solução de esporos com H202 (Peróxido de Hidrogênio, Água oxigenada).
Tenho observado menores taxas de contaminação em minha incubadora quando faço esse procedimento. :ler: Alguém mais faz essa "assepsia de solução" com carimbos selvagens ou de origem duvidosa?
 
Salve amigos do fórum! especialmente aos grandes contribuidores @Ecuador e @Cosmik, que pacientemente se dispõem a compartilhar conosco o conhecimento deles.
Assim como o @Gray_Owl, sou um iniciante, entusiasmado com a ideia de cultivar selvagens e "domesticá-los". Entendo que em micologia, este conceito de domesticação vai além de obter cultivos limpos, mas implica na busca do desenvolvimento das características marcantes do espécime que foi carimbado, por meio de isolamentos e cultivos.
Por exemplo: Você observa na natureza um espécime de longa estipe e um píleo menorzinho, acha-o super fofo :love: e quer ter muitos iguais a ele. Você percebe que pode brincar de Deus a esse ponto, aplicando a técnica.
Em quesitos práticos, pude obter belos copos de micélio de Psilocybe cubensis desinfetando a solução de esporos com H202 (Peróxido de Hidrogênio, Água oxigenada).
Tenho observado menores taxas de contaminação em minha incubadora quando faço esse procedimento. :ler: Alguém mais faz essa "assepsia de solução" com carimbos selvagens ou de origem duvidosa?


Existe algum tópico a respeito do uso de H2O2?
 
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