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é realmente só um teste

@joaor chama gorducho, gordo, noob saibot, trevoso, ser das trevas, sombra, baaaaaaaaaaandinnnndinnnnhuuuuu e por aí vai kkkk
 
Há chances muito altas de realmente ser só um teste.

Agora, como obter certeza se algo é realmente o que parece ser, caro @BlackCat ?
Tudo que eu disser o @joaor vai dizer que é mecanismo de enfrentamento (coping) kkkkkkk

Na real acho que ninguém sabe mano, está todo mundo perdido procurando um meio ou forma.

 
Tudo que eu disser o @joaor vai dizer que é mecanismo de enfrentamento (coping) kkkkkkk

O cordão umbilical é rompido, a gente nasce.
Pela primeira vez experimentamos estados sub ótimos para a existência: frio e calor, fome, solidão.
Choramos e as necessidade são supridas, isto é, na maioria das vezes. Em outras não.
Saímos da experiência direta com o eterno presente e aprendemos a deslocar nossa consciência no eixo temporal.
Percebemos que há correlação entre a nossa ação e a reação, mas nem sempre é 1:1 quando se trata da resposta do ambiente.
Aprimoramos nossa ação no tempo pra melhorar o ratio de correspondência, o qual nunca será perfeito.
A lacuna da imprevisibilidade preenchemos com hipóteses. Algumas aprimoram a ação, outras levam a comportamentos supersticiosos.

Um menor senso de agência no mundo conduz a introspecção, inação e apego a comportamentos previamente validados.
Um maior senso de agência conduz ao comportamento exploratório e a investigação das interações entre o indivíduo <-> ambiente.

Em ambos os casos, o estado sub ótimo de existência se perpetua no matter how hard you try.

Os buddha-cucks irão responder, "Dukkha! Através da meditação podemos cessar nosso desejo inquietante" e eu digo: coping.

Um breve experimento pra ilustrar minha opinião.
Usamos a câmara de condicionamento operante (Caixa de Skinner) pra modular o aprendizado em ratos através de estímulo, punição e recompensa.
Se o treino é eficiente em criar padrões que o rato possa interpretar, o bicho entra num grindset david goggins pra triunfar sobre a dor e ampliar a recompensa.
Pura dopamina, bicho cheio de vida.

Se o treino é ineficiente ou aleatório, o rato percebe que não há o que fazer, que sua necessidade nunca será suprida e a dor é inevitável (lembra algo?).

O rato não cruza as perninhas em lótus, mas se agacha aumentando o contato com a grade eletrificada, fica paradinho e se entrega ao choque.
Se cair comida ele come, se não cair ele não faz nada. Só fica paradinho no canto da jaula aceitando o destino.
Pura depressão, seguida de expectativa de vida reduzida.

Em resumo: coping

Na real acho que ninguém sabe mano, está todo mundo perdido procurando um meio ou forma.

Vou compartilhar meu take pra quem tiver paciência de ler.

Da menor partícula a maior das galáxias, a matéria se recombina pra resistir a entropia.
Os blocos bem sucedidos se unem e se desdobram em um número quase infinito de configurações.
O DNA é um case de sucesso: diante da impossibilidade da matéria preservar sua estrutura no tempo, ela codifica uma blueprint que irá servir como ponto de partida pra próxima geração.

O grau de complexidade das estruturas moleculares não parou de aumentar desde o big bang, isso indica que o conhecimento acumulado vem aumentando.

Vendo de fora parece mesmo uma corrida: A matéria vai conseguir alcançar sua forma final antes da entropia atingir seu grau máximo (morte térmica)?
Talvez se trate na verdade das duas faces da mesma moeda, sendo um fenômeno produto do outro.

Esse estado último não seria inédito na história do universo.
Tudo indica que a matéria busca aquele estado inicial pré big bang, onde cada peça do quebra cabeças encontra seu lugar e o sistema atinge o equilíbrio máximo.

Daí surge a dúvida: Se era tão perfeito, pq "explodiu"?
Uma pecinha atômica fora do lugar, um espaço vazio... ou a inércia que o universo que veio antes gerou ao se contrair.
A ressonância de apenas um desses elementos geraria uma perturbação que se espalharia pelos blocos que constituem esse micro universo, conduzindo eventualmente a uma nova expansão.

Existem argumentos contra a hipótese de uma eventual retração do universo. Na minha percepção, a conta só fecha quando consideramos que esse movimento talvez seja cíclico e vem se repetindo por um período mais longo do que pode conceber a cognição humana.

Esse impulso natural que os humanos tem em se reconectar com algo maior é visível no comportamento de cada átomo.
A lacuna pra imprevisibilidade que comentei ali em cima nos motiva a preencher com folclore, mas em última instância penso que "tudo que há" está sujeito a um senso de desconexão proveniente da mesma causa. Consequentemente, tbm está sujeito a busca pela reconexão.


Mas blz, o que esse monte de groselha influencia na minha vida?

Se assumimos que é esse o propósito do universo, acredito que ao nos alinharmos a ele a vida passa a fazer mais sentido e as ações ganham propósito.

Ao facilitar o florescimento das plantas, cultivar fungos, dar condições pra existência dos animais, bem como interagir com as pessoas, trocar conhecimentos, viver novas experiências... tudo isso fomenta novas configurações de existência (orgânicas e inorgânicas), a matéria ganha oportunidades pra se recombinar e assim aprimora seu corpus de conhecimento. Enquanto nossa vida se torna mais completa.

Pegando o exemplo da gaiola, aquele rato que encontra formas de ser eficiente em seu próprio micro cosmos é mais feliz, mesmo tomando o mesmo número de choque que seu colega em estado de desamparo aprendido.

A felicidade temporária é um presente que nos guia à busca constante, mesma busca que movimenta o universo como um todo.
A ultimate recompensa vai vir quando o universo atingir seu ponto de equilíbrio. Até lá, GRIND MOTHERFUCKER! kkkkkkkkkkkkkkkkk
 
O cordão umbilical é rompido, a gente nasce.
Pela primeira vez experimentamos estados sub ótimos para a existência: frio e calor, fome, solidão.
Choramos e as necessidade são supridas, isto é, na maioria das vezes. Em outras não.
Saímos da experiência direta com o eterno presente e aprendemos a deslocar nossa consciência no eixo temporal.
Percebemos que há correlação entre a nossa ação e a reação, mas nem sempre é 1:1 quando se trata da resposta do ambiente.
Aprimoramos nossa ação no tempo pra melhorar o ratio de correspondência, o qual nunca será perfeito.
A lacuna da imprevisibilidade preenchemos com hipóteses. Algumas aprimoram a ação, outras levam a comportamentos supersticiosos.

Um menor senso de agência no mundo conduz a introspecção, inação e apego a comportamentos previamente validados.
Um maior senso de agência conduz ao comportamento exploratório e a investigação das interações entre o indivíduo <-> ambiente.

Em ambos os casos, o estado sub ótimo de existência se perpetua no matter how hard you try.

Os buddha-cucks irão responder, "Dukkha! Através da meditação podemos cessar nosso desejo inquietante" e eu digo: coping.

Um breve experimento pra ilustrar minha opinião.
Usamos a câmara de condicionamento operante (Caixa de Skinner) pra modular o aprendizado em ratos através de estímulo, punição e recompensa.
Se o treino é eficiente em criar padrões que o rato possa interpretar, o bicho entra num grindset david goggins pra triunfar sobre a dor e ampliar a recompensa.
Pura dopamina, bicho cheio de vida.

Se o treino é ineficiente ou aleatório, o rato percebe que não há o que fazer, que sua necessidade nunca será suprida e a dor é inevitável (lembra algo?).

O rato não cruza as perninhas em lótus, mas se agacha aumentando o contato com a grade eletrificada, fica paradinho e se entrega ao choque.
Se cair comida ele come, se não cair ele não faz nada. Só fica paradinho no canto da jaula aceitando o destino.
Pura depressão, seguida de expectativa de vida reduzida.

Em resumo: coping



Vou compartilhar meu take pra quem tiver paciência de ler.

Da menor partícula a maior das galáxias, a matéria se recombina pra resistir a entropia.
Os blocos bem sucedidos se unem e se desdobram em um número quase infinito de configurações.
O DNA é um case de sucesso: diante da impossibilidade da matéria preservar sua estrutura no tempo, ela codifica uma blueprint que irá servir como ponto de partida pra próxima geração.

O grau de complexidade das estruturas moleculares não parou de aumentar desde o big bang, isso indica que o conhecimento acumulado vem aumentando.

Vendo de fora parece mesmo uma corrida: A matéria vai conseguir alcançar sua forma final antes da entropia atingir seu grau máximo (morte térmica)?
Talvez se trate na verdade das duas faces da mesma moeda, sendo um fenômeno produto do outro.

Esse estado último não seria inédito na história do universo.
Tudo indica que a matéria busca aquele estado inicial pré big bang, onde cada peça do quebra cabeças encontra seu lugar e o sistema atinge o equilíbrio máximo.

Daí surge a dúvida: Se era tão perfeito, pq "explodiu"?
Uma pecinha atômica fora do lugar, um espaço vazio... ou a inércia que o universo que veio antes gerou ao se contrair.
A ressonância de apenas um desses elementos geraria uma perturbação que se espalharia pelos blocos que constituem esse micro universo, conduzindo eventualmente a uma nova expansão.

Existem argumentos contra a hipótese de uma eventual retração do universo. Na minha percepção, a conta só fecha quando consideramos que esse movimento talvez seja cíclico e vem se repetindo por um período mais longo do que pode conceber a cognição humana.

Esse impulso natural que os humanos tem em se reconectar com algo maior é visível no comportamento de cada átomo.
A lacuna pra imprevisibilidade que comentei ali em cima nos motiva a preencher com folclore, mas em última instância penso que "tudo que há" está sujeito a um senso de desconexão proveniente da mesma causa. Consequentemente, tbm está sujeito a busca pela reconexão.


Mas blz, o que esse monte de groselha influencia na minha vida?

Se assumimos que é esse o propósito do universo, acredito que ao nos alinharmos a ele a vida passa a fazer mais sentido e as ações ganham propósito.

Ao facilitar o florescimento das plantas, cultivar fungos, dar condições pra existência dos animais, bem como interagir com as pessoas, trocar conhecimentos, viver novas experiências... tudo isso fomenta novas configurações de existência (orgânicas e inorgânicas), a matéria ganha oportunidades pra se recombinar e assim aprimora seu corpus de conhecimento. Enquanto nossa vida se torna mais completa.

Pegando o exemplo da gaiola, aquele rato que encontra formas de ser eficiente em seu próprio micro cosmos é mais feliz, mesmo tomando o mesmo número de choque que seu colega em estado de desamparo aprendido.

A felicidade temporária é um presente que nos guia à busca constante, mesma busca que movimenta o universo como um todo.
A ultimate recompensa vai vir quando o universo atingir seu ponto de equilíbrio. Até lá, GRIND MOTHERFUCKER! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu li, tudo.
Por algum motivo entendo exatamente oq vc quis dizer com essas palavras, não sei se é por conta de eu pesquisar na área da física (mais especificamente, quântica) se é só pq sou meio brisado, mas parece que não importa muito o micro cosmo que vc crie após realmente ter encontrado o buraco, todo o resto só parece uma tentativa de se auto enganar que as coisas ainda tem propósito.
Não que não tenham, eu acredito fortemente que buscar o seu jeito de se conectar com o mundo e o universo é o caminho para encontrar uma forma de viver feliz com a sua existência (vários momentos me deram certeza que algum motivo existe, por mais impossível que seja compreende-lo).
Relevância todos temos a oportunidade de ter, mas o que fazemos com ela muitas vezes é só viver a rotina e nem se dar o trabalho de sorrir para o próximo que se preocupa com vc (experiência própria), a gente se perde no grind e vira uma fábrica de "não posso" quando nós mesmos nos perdemos nos próprios limitadores (cogu resgata confia)
 
Em resumo: coping
@joaor in a nutshell kkk

Brincadeira, obrigado pelo texto mano.
Se assumimos que é esse o propósito do universo, acredito que ao nos alinharmos a ele a vida passa a fazer mais sentido e as ações ganham propósito.

Ao facilitar o florescimento das plantas, cultivar fungos, dar condições pra existência dos animais, bem como interagir com as pessoas, trocar conhecimentos, viver novas experiências... tudo isso fomenta novas configurações de existência (orgânicas e inorgânicas), a matéria ganha oportunidades pra se recombinar e assim aprimora seu corpus de conhecimento. Enquanto nossa vida se torna mais completa.

Pegando o exemplo da gaiola, aquele rato que encontra formas de ser eficiente em seu próprio micro cosmos é mais feliz, mesmo tomando o mesmo número de choque que seu colega em estado de desamparo aprendido.

A felicidade temporária é um presente que nos guia à busca constante, mesma busca que movimenta o universo como um todo.
A ultimate recompensa vai vir quando o universo atingir seu ponto de equilíbrio.
"You are a function of what the whole universe is doing in the same way that a wave is a function of what the whole ocean is doing. The sun, the moon, the wind, the stars - all of these are functioning in an intricate and elegant dance to make you happen. And when you see that, when you really understand that, you begin to feel a kind of love, a kind of reverence, for all of creation, because you realize that you are part of it, you are connected to it." -- Pastor Alan Watts
Que bom discipulo do Alan Watts, você é, caro @joaor.

(modo zoeira : on) Em resumo: coping de solipsimo (modo zoeira: off)

Concordo mano, é isso aí, se somos um ratinho numa gaiola vamos tentar ser o que sofre menos, gera menos sofrimento e tenta ser melhor.

há braços e bom fds!
 
Que bom discipulo do Alan Watts, você é, caro @joaor.

:amor::amor::amor:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mano o Alan Watts é sem dúvida alguém que viu através do véu e fez o possível pra trazer essa chama pra humanidade
Daí quem sou eu pra criticar o cara mas sinto que se a obra dele fosse um artigo científico, teria só a introdução e a conclusão, com o método e os procedimentos mencionados de forma superficial.

É tipo dizer que rodei a equação da vida e encontrei que a resposta é mesmo 42.
Mas e aí... qual trajetória preciso seguir pra isso fazer sentido? E depois de fazer sentido, enfio esse 42 aonde????

E não que isso invalide o trabalho dele, dá pra encontrar várias pistas do caminho como nessa parte que você mandou:
"And when you see that, when you really understand that".

Falhamos em distinguir as escalas do saber. Entre o conhecer e o compreender existem vários degraus.
Conhecemos o funcionamento gravidez, um obstetra ou especialista em medicina reprodutiva sabe um pouco mais, mas só uma mulher experimentando a gravidez nesse exato momento compreende esse fenômeno (não é mesmo @AVKAruz NorûeAv ?).

Então o "saber" que somos parte da onda, uma engrenagem participando de um processo universal de recombinação da matéria que influencia e é influenciada pelas engrenagens adjacentes é algo que precisa ser sempre reavaliado. Permanecemos num estágio onde sabemos disso de forma metafórica, acreditamos nela de forma teórica ou vivenciamos na prática?

Teoricamente sabemos que estamos mergulhados numa piscina de gases, trocando matéria e energia com o meio, emitindo e recebendo radiação, moldando a matéria a cada ação ou mesmo pensamento, sendo influenciados por 4 forças que regem todas as interações da natureza.

Esse estado de saber por vias teóricas é provisório e precisa ser superado.

Quando nos aproximamos da experiência direta da realidade, seja em estado meditativo ou durante a trip, a inibição dos córtices pré frontal e cingulado faz reconhecer que não é tão claro onde começa e termina o nosso corpo.

Concordo mano, é isso aí, se somos um ratinho numa gaiola vamos tentar ser o que sofre menos, gera menos sofrimento e tenta ser melhor.

É isso aí mano!

Nos experimentos com a caixa de Skinner não dá pra entrevistar o ratinho no grindset, mas considerando o tempo que ele leva pra se recuperar do choque (milissegundos, em oposição aos 1~5 segundos do ratinho it's over) e voltar a perseguir a recompensa dá pra inferir que o sofrimento deixa de ser um big deal.

Acho que ficou clara a minha argumentação, mas estou reforçando o que os estoicos vem falando a milênios sobre como a felicidade acompanha aqueles que vivem alinhados a natureza. E por natureza os caras não tão falando só de árvores ou pássaros, mas do mecanismo de forma geral.

Somos atraídos a lugares onde a recombinação da matéria acontece de forma mais intensiva.
Não há muita variabilidade acontecendo num deserto, certo? Mas num oceano ou floresta com certeza há, queremos nos cercar de ambientes assim.

E não tô falando só do universo orgânico.
Pela mesma razão a arte ou a comédia são tão agradáveis. Elas dão vazão a infinita recombinação de ideias (consequentemente, matéria).
Uma piada repetida ou a cópia de quadro não tem tanta graça, são configurações tão áridas quanto o deserto.

Ao meu ver, se o indivíduo tá em busca de uma verdade individual que traga conforto = coping.
Por outro lado se ele tá alinhado a esse grande processo que permeia e movimenta tudo que há, então girar a engrenagem em acordo não só é legítimo como trás mais felicidade.

É claro que você pode argumentar que essa visão de que há um propósito identificável no universo é meu mecanismo de enfrentamento kkkkkkkkkkkkk
Pode ser, mas há algo no conceito que ressoa de forma legítima.
 
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