É verdade que seringas contaminadas descontaminam com o tempo?

[Fungize]

Eu li no shroomery, um cara que tinha contaminado a seringa dele com trichoderma, 1 ano depois quando ele foi usar a seringa, ela não tava mais contaminada.

Eu tive analisando, realmente tem um fundo de lógica, porque tantos os esporos contaminante quanto os esporos de cubensis vão morrendo aos poucos ao longo do tempo dentro da seringa. Vamos pensar numa situação hipotética, digamos que os esporos de cubensis dentro da seringa sejam a maioria e que dentro dessa seringa hipotética existem 30 esporos de trichoderma e 100 esporos de cubensis, se a cada mês morre 5 esporos de trichoderma e 10 esporos de cubensis, em 6 meses essa seringa terá 40 esporos de cubensis e 0 esporos de trichoderma. Isso também funcionaria como uma espécie de isolamento genético natural, pois no final das contas sobraria apenas a genética mais resistente.

 

[Salaam`aleik]

Infundado.

São esporos de espécies diferentes, que tem ciclos de vida parecidos mas diferentes e certamente têm resistência diferente a diferentes condições do meio.

Podemos assumir que há mais esporos de cubensis que de trichoderma, mas tanto podem morrer os esporos de cubensis mais rápido, quando os de trichoderma mais rápido. Taí uma boa pesquisa!

• Quanto tempo sobrevivem os esporos de cubensis, em dadas condições?
• Quanto tempo sobrevivem os esporos de trichoderma, e outros contaminantes, nas mesmas condições?
• Como, se seria possível, alterar as condições de armazenamento da seringa, para favorecer os cubensis em detrimento dos contaminantes?

Se alguém já não tiver pesquisado o assunto, isso poderia ser o tema de um trabalho de graduação em biologia...