O I Ching ou Yi Jing (chinês tradicional: 易經, pinyin: Yìjīng, Mandarin pronunciation: [î tɕíŋ] (escutar )), geralmente traduzido como Livro das Mutações ou Clássico das Mutações, é um texto clássico chinês composto de várias camadas sobrepostas ao longo do tempo e considerado um dos mais antigos e importantes livros de filosofia chinesa que chegaram até nossos dias. Originalmente um manual de adivinhação durante a Dinastia Zhou Ocidental (1000–750 AEC), foi transformado, ao longo do período dos Estados Combatentes e o início do período imperial (500–200 AEC), num texto cosmológico com uma série de comentários filosóficos conhecida como as "Dez Asas". Depois de se tornar parte dos cinco clássicos no século 2 AEC, o I Ching foi objeto de comentários de estudiosos e a base para a prática de adivinhação por séculos no Oriente, tendo também um papel influente no entendimento do pensamento oriental pelo Ocidente.
O "I Ching" pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto como um livro de sabedoria. Na própria China, é alvo de estudo diferenciado realizado por religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoista. O "I Ching", é simultaneamente um dos sistemas divinatórios e de significação mais complexos e elaborados que alguma vez existiram. A complexidade semiótica do sistema é em tudo superior à de sistemas como as runas nórdicas ou o tarot.
Tal como os demais sistemas divinatórios, o "I Ching" pode ser utilizado como ferramenta para definir conteúdos de qualquer estrutura semiótica, seja à luz da psicanálise da alquimia psíquica, por exemplo, quanto a análise literária, a composição musical, o cinema e toda uma gama de outras práticas trans-disciplinares.
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