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Completo Thai Pink Buffalo - Spawn de Centeio

Diário de cultivo completo.
Olá amigos segue mais um diário, a inoculação foi feita antes de uma mudança de cidade, exatamente quando o baú chegou eu estava aplicando a última seringada ;), os potes viajaram inoculados e chegaram numa boa, tudo feito na correria e com mutia vontade! Pois não sei quando poderei voltar aos cultivos...

Seringa de esporos:
produzida na boca do forno ligado em 280º C, os esporos foram raspados com estilete de precisão esterilizado com álcool 70 e chama de vela, após esfriar raspei 1/4 do carimbo e despejei em um copo de vidro esterilizado com álcool 70; em seguida adicionei a água contida na seringa (água de torneira retirada em fervura e esfriada) a solução foi inserida e retirada repetidamente por 3 vezes da seringa pro copo...do copo pra seringa; deixei a seringa na geladeira por 1 dia envolta em papel alumínio esterilizado com álcool 70.

Esterilização do substrato:
centeio de molho na água por 24 hs; meia hora de fervura com panela aberta (o centeio foi adicionado com a água já fervendo) em seguida passou pelo escorredor e foi retirado ainda quente com escumadeira e despejado em potes descartáveis PP5. Os potes foram fechados com papel alumínio e as tampas com 4 furos cada, as bordas foram lacradas com fita adesiva transparente. Em seguida foram cozidos por uma hora na PP.

Inoculação: realizada na boca do forno ligado em 280º C, os potes foram retirados da PP após esfriarem naturalmente e então foi feita a inoculação, após cada furo inoculado a agulha passou por chama de vela e o furo foi fechado com fita micropore.

Incubação:
no escuro com temperatura entre 26ºC e 28ºC, em exatos 16 dias o centeio estava 100% colonizado.

Preparação do terrário:
perlita e caixa organizadora transparente com diversos furos na parte inferior fechados com fita micropore; a perlita foi lavada com detergente; bem enxaguada ; escorrida e depositada na caixa previamente esterilizada com álcool 70.



Destes 5 potes, 1 apresentou sinais de guerra micelial, com traços de duende verde, estava mais visível acima do papel alumínio, porém chegou ao centeio e aparentemente perdeu a disputa, mesmo assim optei pelo descarte para evitar a manipulação.

Devido ao fato de estar atualmente sem fogão e micro-ondas para esterilizar (pó de coco ou vermiculita) aniversariei o spawn sem roll ou casing.
 

Anexos

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Agradeço a dica vou ver o que posso fazer. Alguma dica? Tem salvação?
 
Se você conseguir achar vermiculita, desmanche o spawn bem soltinho e faça um casing.
Valeu! Encontrei este link que esclareceu bem... o assunto:

A CAMADA DE CASING

Gartz estava certo. A solução para o problema do composto veio com o dobro do preço. O primeiro problema é que a produção de substratos de grão puro eram imprevisíveis. Uma resposta não encontrada até 1971, quando o micologista James P. San Antonio tentou o casing de greda de Falconer em um spawn de grãos de Sinden para produzir Agaricus brunnescens, com resultados fabulosos. Ele demonstrou que cobrir o micélio (ou estado vegetativo) deste cogumelo com cerca de meia polegada de um solo levemente alcalino poderia aumentar bastante a produção, levando a frutificar repetidamente com flushes aparecendo periodicamente.

https://teonanacatl.org/threads/cronologia-dos-métodos-de-cultivo.11816/#post-168876
 
Montagem dos casings na segunda feira: 14/03/2016.

Dos quatro bolos desmanchei 3 e fiz 3 casings, 1 dos bolos apresentava um micélio diferente dos demais, com uma dificuldade maior para desmanchar; imagino que este será o mais produtivo. ...O quarto bolo menorzinho...forrei um pires com vermiculita; cobri o seu topo com a mesma e deixei aniversariando junto com uns PF-Tek's, até agora nada de pins nos PF's e no bolo de centeio, que foram aniversariados no domingo: 13/03/2016.

Pretendo aniversariar os casings na próxima seg. 21/03.

Bom fds amigos!
 

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Aniversário dos casings:
O micélio que apresentou maior dificuldade para desmanchar colonizou uma maior parte do casing.
 

Anexos

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Pessoal dos 3 casings perdi 1 para os contaminantes e dos 3 bolos de spawns perdi 1 tbm. Os contaminados foram para um terrário separado...e a acabaram sendo descartados em seguida. Dos que sobraram: 1 pf tek de pseudo TKSSS que foi inoculado com 1 ml... restinho uma seringa que ja tinha uns 2 meses na geladeira. Este apresentou maior evolução e quando vieram os pins... estavam todos com cara de aborto...resolvi abrir mais furos em todo terrário. Aí a situação melhorou um pouco alguns continuaram crescendo e o melhor os casings pinaram!!!! E para minha surpresa creio que os pseudos TPB'S são na real albinos kkkk... aí vão as imagens deste pseudo cultivo... Ah e tem um pftek q ainda n pinou...
 

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flush e colheita do micélio que apresentou maior dificuldade ao desmanchar e do bolo de KSSS que só apresentou abortos - este bolo eu desmanchei e transformei em casing pra ver o que rola com ele depois...
 

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Pessoal, o casing de albinos que geraram os frutos acima :rolleyes:, contaminou; imagino que tenha sido no dia da colheita pois ficaram muito tempo expostos, porque aproveitei para limpar e renovar a umidade do terrário. O bolo de TKSSS o qual tinha apresentado somente abortos, eu desmanchei e fiz dois casings com o resto da vermiculita. Renovei todo o terrário e aniversariei esses casings, foi uma pinagem recorde aqui, em 3 dias tinha um super pin de TKSSS que me surpreendeu, curti muito o resultado apesar de terem sido poucos frutos eles ficaram bem robustos que é uma das características desta strain. Os casings agora estão em dunk.
 

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... durante o dunk de 24 hs começaram aparecer uns pins, mesmo com o casing submerso. O que me fez pensar se deveria diminuir o tempo de dunk para 12 hs no próximo, o que vocês acham? Penso que não seja tão benéfico para os frutos tanta água. Não esperei para fazer o dunk, fiz logo após a colheita. Seguem as imagens do segundo flush, eles vieram com aspecto diferente dos anteriores "mais esticados". Fiquei feliz pois este foi o primeiro dunk que não desandou tudo aqui. Fiz com água mineral de copinho com ph 7.0 era a que tinha o ph mais alcalino e o menor índice de flúor e cloreto (minalba) no próprio casing por 24 hs. Boa semana pra todos aí!!!
 

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https://teonanacatl.org/threads/cultivo-do-cultivador.9915/page-2#post-147211

Amigo Psycho, encontrei a vermiculita que você e a representante do fabricante acreditam ser estéril; no link acima ...vou crer nessa informação também:rolleyes:.

:unhas:
Sinceramente, acho que é arriscar por pouco, se algo der errado, saiu fora do seu controle, pois pulou etapas que são críticas (mesmo ela sendo estéril, não acredito que a embalagem seja 100%, por questões de estocagem, transporte, procure técnicas simples de assepsia, mas tenha-as sempre, em tudo. Imagina perder os bolos 100% colonizados por não ter dado atenção a limpeza do casing (camada de vermiculita estéril), seria um tapa na cara :olhoroxo:
 
(mesmo ela sendo estéril, não acredito que a embalagem seja 100%, por questões de estocagem, transporte, procure técnicas simples de assepsia

esse lance da embalagem estava em debate no link que postei do amigo psycho ... e realmente técnicas simples ajudam: apliquei àlcool 70 na parte plástica da embalagem..na tesoura que cortei a embalagem, no escorredor , na colher e nas embalagens de quentinha e esperei 10 min. Também usei máscara. Mesmo os bolos estando 100% n pinavam ou só vinham abortos. Então tive que arriscar...
 
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