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Técnicas de cultivo

gldtn

Artífice esporulante
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Cultivador confiável
07/01/2003
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Terra
AN OVERVIEW OF TECHNIQUES FOR MUSHROOM CULTIVATION

tecnicas-de-cultivo.jpg

Techniques for cultivating mushrooms, whatever the species, follow the same basic pattern.
Whereas two species may differ in temperature requirements, pH preferences or the substrate
on which they grow, the steps leading to fruiting are essentially the same. They can be summarized
as follows:
  1. Preparation and pouring of agar media into petri dishes.
  2. Germination of spores and isolation of pure mushroom mycelium.
  3. Expansion of mycelial mass on agar media.
  4. Preparation of grain media.
  5. Inoculation of grain media with pure mycelium grown on agar media.
  6. Incubation of inoculated grain media (spawn).
  7. A. Laying out grain spawn onto trays, or
    B. Inoculation of grain spawn into bulk substrates.
  8. Casing—covering of substrate with a moist mixture of peat and other materials.
  9. Initiation—lowering temperature, increasing humidity to 95%, increasing air circulation,
  10. decreasing carbon dioxide and/or introducing light.
  11. Cropping—maintaining temperature, lowering humidity to 85-92%, maintaining air circulation,
  12. carbon dioxide and/or light levels.
With many species moderate crops can be produced on cased grain cultures. Or, the cultivator
can go one step further and inoculate compost, straw or wood. In either case, the fruiting of mushrooms requires a high humidity environment that can be readily controlled. Without proper moisture, mushrooms don't grow.

In the subsequent chapters standard methods for germinating spores are discussed, followed by
Techniques for growing mycelium on agar, producing grain and/or bran "spawn", preparing composted and non-composted substrates, spawn running, casing and pinhead formation. With this last step the methods for fruiting various species diverge and techniques specific to each mushroom are individually outlined. A trouble-shooting guide helps cultivators identify and solve problems that are commonly encountered. This is followed by a thorough analysis of the contaminants and pests of
mushroom culture and a chapter explaining the nature of mushroom genetics. In all, the book is a
system of knowledge that integrates the various techniques developed by commercial growers
worldwide and makes the cultivation of mushrooms at home a practical endeavor.

MUSHROOMS AND MUSHROOM CULTURE

Mushrooms inspire awe in those encountering them. They seem different. Neither plant-like
nor animal-like, mushrooms have a texture, appearance and manner of growth all their own. Mushrooms represent a small branch in the evolution of the fungal kingdom Eumycota and are commonly known as the "fleshy fungi". In fact, fungi are non-photosynthetic organisms that evolved from algae. The primary role of fungi in the ecosystem is decomposition, one organism in a succession of microbes that break down dead organic matter. And although tens of thousands of fungi are know, mushrooms constitute only a small fraction, amounting to a few thousand species.

Regardless of the species, several steps are universal to the cultivation of all mushrooms. Not
surprisingly, these initial steps directly reflect the life cycle of the mushroom. The role of the cultivator is to isolate a particular mushroom species from the highly competitive natural world and implant it in an environment that gives the mushroom plant a distinct advantage over competing
organisms. The three major steps in the growing of mushrooms parallel three phases in their life cycle.

They are:
  1. Spore collection, spore germination and isolation of mycelium; or tissue cloning.
  2. Preparation of inoculum by the expansion of mycelial mass on enriched agar media and
    then on grain. Implantation of grain spawn into composted and uncomposted substrates or
    the use of grain as a fruiting substrate.
  3. Fruitbody (mushroom) initiation and development.

Having a basic understanding of the mushroom life cycle greatly aids the learning of techniques
essential to cultivation.

Mushrooms are the fruit of the mushroom plant, the mycelium. A mycelium is a vast network
of interconnected cells that permeates the ground and lives perenially. This resident mycelium only
produces fruitbodies, what are commonly called mushrooms, under optimum conditions of temperature, humidity and nutrition. For the most part, the parent mycelium has but one recourse for insuring the survival of the species: to release enormous numbers of spores. This is accomplished
through the generation of mushrooms.

In the life cycle of the mushroom plant, the fruitbody occurs briefly. The mycelial network can
sit dormant for months, sometimes years and may only produce a single flush of mushrooms. During
those few weeks of fruiting, the mycelium is in a frenzied state of growth, amassing nutrients and
forming dense ball-like masses called primorida that eventually enlarge into the towering mushroom
structure. The gills first develop from the tissue on the underside of the cap, appearing as folds, then becoming blunt ridges and eventually extending into flat, vertically aligned plates. These efficiently arranged symmetrical gills are populated with spore producing cells called basidia.

From a structural point of view, the mushroom is an efficient reproductive body. The cap acts
as a domed shield protecting the underlying gills from the damaging effects of rain, wind and sun.
Covering the gills in many species is a well developed layer of tissue called the partial veil which
extends from the cap margin to the stem. Spores start falling from the gills just before the partial veil
tears. After the partial veil has fallen, spores are projected from the gills in ever increasing numbers.
 
Última edição:
só nao pego essa agora pq to mandando ver no FAQ da pans... é grande o dito cujo, mas se tiver outro ai afim de fazer seria uma otima contribuicao pro forum galera ^^
 
Dessa eu cuido!

Um resumo de técnicas de cultivo de cogumelos

Técnicas para cultivo de cogumelos, sejam quais forem as espécies, seguem o mesmo padrão básico. Considerando que duas espécies podem diferir em requerimentos de temperatura, preferências de pH ou o substrato em que crescem, as etapas para frutificar são essencialmente as mesmas. Elas podem ser resumidas como segue:

1. Preparação e derramamento de meio de ágar em placas de Petri.

2. Germinação dos esporos e isolamento do micélio puro do cogumelo.

3. Expansão da massa micelial em meio de ágar.

4. Preparação do meio de grãos.

5. Inoculação do meio de grãos com micélio puro cultivado em meio de ágar.

6. Incubação do meio de grãos inoculado. (spawn)

7. A. Colocação do spawn de grãos em bandejas, ou

B. Inoculação de spawn de grãos em substratos bulk.

8. Casing – cobertura do substrato com uma mistura úmida de turfa e outros materiais

9. Iniciação – redução de temperatura, aumentando a umidade para 95%, aumentando a circulação de ar,

10. Diminuição do gás carbônico e/ou introduzindo luz.

11. Colheita– Mantendo a temperatura, baixando a umidade para 85-92%, mantendo a circulação de ar,

12. e níveis de gás carbônico e /ou níveis de luz.

Em muitas espécies as colheitas podem ser produzidas em culturas de grãos em casing. Ou, o cultivador pode dar mais um passo e inocular compostos, palha ou madeira. Em ambos os casos, a frutificação dos cogumelos requer um ambiente com alta umidade que pode ser realmente controlado. Sem a devida mistura, os cogumelos não crescem.

Nos capítulos subsequentes, métodos padrões para germinar esporos são discutidos, seguidos por técnicas para desenvolver micélio em ágar, produzindo grãos e /ou spawn, preparando substratos compostos e não-compostos, desenvolvimento do inóculo, casing e formação de pins. Com este último passo os métodos de frutificação de espécies variadas diferem e técnicas específicas para cada cogumelo são individualmente delineadas. Um guia de resolução de problemas ajuda cultivadores a identificar e solucionar problemas que são comumente encontrados. Isso é seguido por uma análise aprofundada dos contaminantes e das pestes de culturas de cogumelos e um capítulo explicando a natureza da genética dos cogumelos. Em tudo, o livro é um sistema de conhecimento que integra as técnicas variadas desenvolvidas por cultivadores comerciais do mundo todo e faz o cultivo de cogumelos em casa um esforço prático.

COGUMELOS E CULTURA DE COGUMELOS.

Cogumelos inspiram quem os encontra. Eles parecem diferentes. Nem como plantas nem como animais, cogumelos tem uma textura, aparência e maneira de crescimento somente deles. Cogumelos representam um pequeno galho na evolução do reino fúngico Eumycota e são comumente conhecidos como os “fungos carnudos”. De fato, fungos são organismos não-fotossintéticos que evoluíram de algas. O papel principal dos fungos no ecossistema é a decomposição, um organismo em uma sucessão de micróbios que decompõem matéria orgânica. E, apesar de dezenas de fungos serem conhecidos, cogumelos constituem apenas uma pequena fração, em relação às milhares de espécies.

Independentemente das espécies, muitos passos são universais para o cultivo de todos os cogumelos. Não surpreendente, esses passos iniciais refletem diretamente no ciclo de vida do cogumelo. O papel do cultivador é isolar uma espécie particular de cogumelo do mundo competitivo natural e implantá-lo em um ambiente que fornece para ele uma distinta vantagem de competição. Os três passos essenciais no cultivo de cogumelos são paralelos aos três passos em seu ciclo de vida.

Eles são:

1. Coleta de esporos, germinação de esporos e isolamento de micélio, ou clonagem de tecidos.

2. Preparação do inoculo pela expansão da massa do micélio em meio de ágar enriquecido e após em grãos. A implantação de spawn de grãos em substratos compostos e não-compostos ou uso do grão como substrato de frutificação.

3. Iniciação e desenvolvimento do corpo de frutificação (cogumelo).

Tendo um conhecimento básico do ciclo de vida dos cogumelos aumenta consideravelmente o aprendizado das técnicas essenciais para o cultivo.

Cogumelos são frutos da “planta” do cogumelo, o micélio. O micélio é uma vasta rede de células interconectadas que permeia o solo e vive perenamente. Esse micélio residente somente produz corpos de frutificação, que são comumente chamados cogumelos, sob ótimas condições de temperatura, umidade e nutrição. Para a maior parte, o micélio “pai” tem apenas um recurso para assegurar a sobrevivência da espécie: produzir um número enorme de esporos. Isso é realizado através da geração de cogumelos.

No ciclo de vida dos cogumelos, o corpo de frutificação ocorre brevemente. A rede micelial pode ficar dormente por meses, algumas vezes anos e só pode produzir um simples fluxo de cogumelos. Durante essas poucas semanas de frutificação, o micélio está em um estado frenético de crescimento, acúmulo de nutrientes e formação de bolas densas de massa chamadas primórdias que eventualmente se transformam na estrutura de torre do cogumelo. As lamelas se desenvolvem primeiramente a partir do tecido abaixo do píleo, aparecendo como dobras, então se tornam sulcos fechados e eventualmente em placas alinhadas verticalmente como em apartamentos. Esse arranjo simétrico eficiente de lamelas são preenchidas com células produtoras de esporos chamadas basídios.

De um ponto de vista estrutural, o cogumelo é um corpo de reprodução eficiente. O píleo funciona como uma cúpula protegendo as lamelas no inferior dos danos da chuva, vento e sol. Abrangendo as lamelas, em muitas espécies, há uma camada bem desenvolvida de tecido chamada véu parcial que se extende do píleo até a margem do estipe. Os esporos começam a cair das lamelas logo que o véu parcial se rompe. Depois que o véu parcial cai, os esporos são projetados das lamelas em um número cada vez maior.

Tradução por: RainSpirit

Alguém sugere traduções para os termos em negrito?
 
spawn running pode ser traduzido como desenvolvimento do inóculo ou crescimento micelial.

Não sei se há algum termo ou jargão em português.
 
Otimo!!!!! Ja formamos uma sub-equipe de tradutores do CM, Rain hehe
 
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