- 03/11/2009
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É muito comum se ver em desenhos diversos, até infantis, quando se descreve uma floresta, um sapo sentado sobre um cogumelo geralmente uma amanita.
Por outro lado foi freqüente a utilização dos sapos na Europa nos séculos XVI e XVII, mas existem fontes alquímicas relatando o seu uso desde o século XIII. Acreditava-se que os sapos possuíam propriedades mágicas; as suas propriedades psicoativas foram conhecidas e utilizadas por bruxas e alquimistas, inclusive como amuletos em receitas curiosas.
A história sugere que os sabás da Idade Média, com sua profusão de bruxas, lobisomens etc. implicassem o consumo de substâncias vegetais ou ungüentos, como possivelmente o centeio espigado e o cogumelo Amanita muscaria.
Da Itália setentrional à Alemanha, à Ucrânia e à Polônia, o sapo é designado como “fada”, “bruxa” ou “mago”, e que, segundo várias indicações, o sapo, “como o Amanita muscaria e as anomalias deambulatórias, constituía em muitas culturas uma ligação simbólica com o indivisível” (RUDGLEY, Richard. 1993. Essential Substances.), embora não possa afirmar ao certo se isto se dá em função das propriedades psicotrópicas contidas nas secreções da sua pele.
Genericamente, uma questão surge do debate provocado no contexto atual da expansão do kambô para além das aldeias acreanas: O sapo se alimentaria de Amanitas e essa seria a razão para as propriedades da secreção que ele tem na pele? Ou ocorre o contrário as Amanitas nasceriam do cocô do sapo (na Europa as amanitas são chamadas de toadstool que pode ser traduzido literalmente como 'fezes de sapo'.)
Alguém pode sugerir algo sobre o assunto?
Por outro lado foi freqüente a utilização dos sapos na Europa nos séculos XVI e XVII, mas existem fontes alquímicas relatando o seu uso desde o século XIII. Acreditava-se que os sapos possuíam propriedades mágicas; as suas propriedades psicoativas foram conhecidas e utilizadas por bruxas e alquimistas, inclusive como amuletos em receitas curiosas.
A história sugere que os sabás da Idade Média, com sua profusão de bruxas, lobisomens etc. implicassem o consumo de substâncias vegetais ou ungüentos, como possivelmente o centeio espigado e o cogumelo Amanita muscaria.
Da Itália setentrional à Alemanha, à Ucrânia e à Polônia, o sapo é designado como “fada”, “bruxa” ou “mago”, e que, segundo várias indicações, o sapo, “como o Amanita muscaria e as anomalias deambulatórias, constituía em muitas culturas uma ligação simbólica com o indivisível” (RUDGLEY, Richard. 1993. Essential Substances.), embora não possa afirmar ao certo se isto se dá em função das propriedades psicotrópicas contidas nas secreções da sua pele.
Genericamente, uma questão surge do debate provocado no contexto atual da expansão do kambô para além das aldeias acreanas: O sapo se alimentaria de Amanitas e essa seria a razão para as propriedades da secreção que ele tem na pele? Ou ocorre o contrário as Amanitas nasceriam do cocô do sapo (na Europa as amanitas são chamadas de toadstool que pode ser traduzido literalmente como 'fezes de sapo'.)
Alguém pode sugerir algo sobre o assunto?