Olá pessoal, primeira vez que venho aqui relatar a minha experiência. Apesar de já ter cultivado 3 strains e ter experimentado cogumelos várias vezes, a maioria foram experiências mais recreativas e experimentais. Algumas com o marido em dosagens mais baixas, outras com uma galera só pra fazer bagunça, mas nenhuma delas se compara ao que vivi ontem.
Já fazia um tempo que tinha vontade de experimentar aquela “morte do ego” e me aventurar com uma dosagem mais forte, mas o momento certo ainda não tinha chegado. Depois de várias conversas com o @Cosmik , e várias dúvidas resolvidas, sabia que já estava preparada, apenas precisava reservar esse tempo para mim. Pedi para o meu marido ficar em casa comigo, caretão, caso eu precisa-se dele por conta de alguma confusão mental, ou caso a trip não fosse no caminho certo. Fiquei um pouco ansiosa porque deixei pra resolver a questão musical no último momento e nenhuma das músicas que achei no youtube me agradava ao 100%.
Finalmente, fui em frente com a preparação dos cogumelos. Coloquei uma dose de 5g de cogus secos (cambodian) no moedor de café, até eles virarem pó. Fervi na água por 5 min e deixei mas um pouco em fogo bem baixo, junto com um chá de frutas silvestres, e depois coei tudo com um filtro de café (aqueles de papel).
O gosto não foi ruim, em nenhum momento senti enjoo ou vontade de vomitar. Posso dizer que foi uma extração perfeita sem nenhum mal estar estomacal.
Não deu 10 minutos e já comecei a sentir aquela confusão mental e o body load, muito frio e fraqueza no corpo. Fui deitar no quarto de visitas, que é um pouco menor, porém mais aconchegante. Certamente é o lugar mais confortável para uma trip, até pela acústica e o isolamento dos ruídos da rua. Já tinha deixado um incenso lá e uma coberta para eu não ficar passando frio.
Não teve jeito, eu sozinha e aquele som que ainda não encaixava totalmente. Me senti só, e comecei a chamar pelo meu marido. Eu precisava da presença dele, pois a força dos cogumelos veio forte. Tive uns flashbacks, como se já tivesse passado por esse momento antes, e tive também alguns pensamentos de arrependimento de ter tomado. Quando ele apareceu, se deitou junto a mim. Ele acertou a música, o volume e começou a conversar comigo, até eu ir relaxando. Na verdade eu não parava de falar. Falar me fez sentir mais confortável, sentir que eu não estava sozinha e podia compartilhar tudo com ele. Comecei a falar das cores que apareciam na minha mente, e como esse rosa bebê que no começo não saia das minhas visões, me incomodava. Não gosto de rosa bebê. Fiquei encolhida, encostada nele, de olhos fechados, falando e falando, e de repente tudo começou a ficar lindo demais. O sentimento de felicidade começou a me invadir e eu falei tantas vezes para ele quanto eu o amo e como ele é a pessoa mais importante na minha vida. Chorei muito, mas era um choro que lavava a alma, cheio de amor. Me senti tão bem de estar com ele aí. Ele não falava mais nada, ficou só escutando e não interferindo em nada na minha trip. Aquele quarto estava lindo, era como se estivesse envolvido em uma luz branca e ténue, e os fractais coloridos estavam em todo o quarto, nas paredes, no chão.. uma energia linda.
Senti tanto amor naquele momento. Em momentos fiquei empolgada por esse sentimento tão puro e tão pleno. Senti uma conexão muito forte com meu marido.
Enquanto eu transbordava amor e não parava de falar do lindo e maravilhoso que estava sendo tudo, em momentos sentia que estava saíndo do meu corpo, mas ainda muito lúcida de onde estava. O chamado do cogumelo começou a ficar mais intenso, pedindo para eu desapegar de tudo e passar pra seguinte fase. Demorei um pouco em ir, pois eu estava curtindo tanto esse momento, que também não queria deixar de vive-lo.
Os fractais começaram a ficar mais intensos e, mesmo de olhos abertos, eles estavam invadindo a minha mente com força. Era uma sensação muito gostosa, eu sabia que apenas precisava parar de falar e ficar quieta para passar para o outro lado. Não era medo, apenas estava tão bom.
Em um dado momento, deixei ele me levar. Foi como ficar flutuando em um universo de fractais e cores, não sei descrever, mas não tinha tempo e espaço. Minha mente ficava repetindo um mantra: Deus é amor. Amor foi a sentimento mais forte que eu tive nessa trip. Foi um amor tão intenso. Não sei explicar, porque não sei se tem explicação. É como se a energia que movesse o mundo, o universo, fosse o amor. E, de repente, você está lá, sendo invadido por esses pensamentos tão bons e uma felicidade plena. A mente estava lúcida e eu sabia que era a experiência mais transcendental e foda da minha vida. FODA. Repeti tanto essa palavra. No momento, fiquei agradecida pela experiência, por estar vivendo tudo isso. Eu sei que tive uns pensamentos muito fortes, em certa forma, tive também uma conversa com DEUS e ele me passou certas mensagens. Queria muito, mas não consigo lembrar direito. Apenas lembro de fragmentos que refletem emoções, que refletem o incrível que foi tudo isso. Chorei antes, chorei durante e chorei depois. Lágrimas que lavam a alma, lágrimas de prazer, de felicidade.
Não sei se teria conseguido sozinha, foi tudo tão lindo porque minha família estava aí comigo. Meu marido e meu cachorro. Eles me deram conforto, ficaram comigo e me deram a oportunidade de compartilhar todo esse amor.
Quero voltar a repetir a experiência, mas com mais preparação mental, pois o caminho é sinuoso. Foi uma experiência muito intensa e com certeza ainda ficarei um tempo assimilando tudo o que vivenciei.
Já fazia um tempo que tinha vontade de experimentar aquela “morte do ego” e me aventurar com uma dosagem mais forte, mas o momento certo ainda não tinha chegado. Depois de várias conversas com o @Cosmik , e várias dúvidas resolvidas, sabia que já estava preparada, apenas precisava reservar esse tempo para mim. Pedi para o meu marido ficar em casa comigo, caretão, caso eu precisa-se dele por conta de alguma confusão mental, ou caso a trip não fosse no caminho certo. Fiquei um pouco ansiosa porque deixei pra resolver a questão musical no último momento e nenhuma das músicas que achei no youtube me agradava ao 100%.
Finalmente, fui em frente com a preparação dos cogumelos. Coloquei uma dose de 5g de cogus secos (cambodian) no moedor de café, até eles virarem pó. Fervi na água por 5 min e deixei mas um pouco em fogo bem baixo, junto com um chá de frutas silvestres, e depois coei tudo com um filtro de café (aqueles de papel).
O gosto não foi ruim, em nenhum momento senti enjoo ou vontade de vomitar. Posso dizer que foi uma extração perfeita sem nenhum mal estar estomacal.
Não deu 10 minutos e já comecei a sentir aquela confusão mental e o body load, muito frio e fraqueza no corpo. Fui deitar no quarto de visitas, que é um pouco menor, porém mais aconchegante. Certamente é o lugar mais confortável para uma trip, até pela acústica e o isolamento dos ruídos da rua. Já tinha deixado um incenso lá e uma coberta para eu não ficar passando frio.
Não teve jeito, eu sozinha e aquele som que ainda não encaixava totalmente. Me senti só, e comecei a chamar pelo meu marido. Eu precisava da presença dele, pois a força dos cogumelos veio forte. Tive uns flashbacks, como se já tivesse passado por esse momento antes, e tive também alguns pensamentos de arrependimento de ter tomado. Quando ele apareceu, se deitou junto a mim. Ele acertou a música, o volume e começou a conversar comigo, até eu ir relaxando. Na verdade eu não parava de falar. Falar me fez sentir mais confortável, sentir que eu não estava sozinha e podia compartilhar tudo com ele. Comecei a falar das cores que apareciam na minha mente, e como esse rosa bebê que no começo não saia das minhas visões, me incomodava. Não gosto de rosa bebê. Fiquei encolhida, encostada nele, de olhos fechados, falando e falando, e de repente tudo começou a ficar lindo demais. O sentimento de felicidade começou a me invadir e eu falei tantas vezes para ele quanto eu o amo e como ele é a pessoa mais importante na minha vida. Chorei muito, mas era um choro que lavava a alma, cheio de amor. Me senti tão bem de estar com ele aí. Ele não falava mais nada, ficou só escutando e não interferindo em nada na minha trip. Aquele quarto estava lindo, era como se estivesse envolvido em uma luz branca e ténue, e os fractais coloridos estavam em todo o quarto, nas paredes, no chão.. uma energia linda.
Senti tanto amor naquele momento. Em momentos fiquei empolgada por esse sentimento tão puro e tão pleno. Senti uma conexão muito forte com meu marido.
Enquanto eu transbordava amor e não parava de falar do lindo e maravilhoso que estava sendo tudo, em momentos sentia que estava saíndo do meu corpo, mas ainda muito lúcida de onde estava. O chamado do cogumelo começou a ficar mais intenso, pedindo para eu desapegar de tudo e passar pra seguinte fase. Demorei um pouco em ir, pois eu estava curtindo tanto esse momento, que também não queria deixar de vive-lo.
Os fractais começaram a ficar mais intensos e, mesmo de olhos abertos, eles estavam invadindo a minha mente com força. Era uma sensação muito gostosa, eu sabia que apenas precisava parar de falar e ficar quieta para passar para o outro lado. Não era medo, apenas estava tão bom.
Em um dado momento, deixei ele me levar. Foi como ficar flutuando em um universo de fractais e cores, não sei descrever, mas não tinha tempo e espaço. Minha mente ficava repetindo um mantra: Deus é amor. Amor foi a sentimento mais forte que eu tive nessa trip. Foi um amor tão intenso. Não sei explicar, porque não sei se tem explicação. É como se a energia que movesse o mundo, o universo, fosse o amor. E, de repente, você está lá, sendo invadido por esses pensamentos tão bons e uma felicidade plena. A mente estava lúcida e eu sabia que era a experiência mais transcendental e foda da minha vida. FODA. Repeti tanto essa palavra. No momento, fiquei agradecida pela experiência, por estar vivendo tudo isso. Eu sei que tive uns pensamentos muito fortes, em certa forma, tive também uma conversa com DEUS e ele me passou certas mensagens. Queria muito, mas não consigo lembrar direito. Apenas lembro de fragmentos que refletem emoções, que refletem o incrível que foi tudo isso. Chorei antes, chorei durante e chorei depois. Lágrimas que lavam a alma, lágrimas de prazer, de felicidade.
Não sei se teria conseguido sozinha, foi tudo tão lindo porque minha família estava aí comigo. Meu marido e meu cachorro. Eles me deram conforto, ficaram comigo e me deram a oportunidade de compartilhar todo esse amor.
Quero voltar a repetir a experiência, mas com mais preparação mental, pois o caminho é sinuoso. Foi uma experiência muito intensa e com certeza ainda ficarei um tempo assimilando tudo o que vivenciei.
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