- 06/08/2020
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Os fungos alucinógenos, ou cogumelos mágicos, são conhecidos por serem utilizados em rituais religiosos indígenas ou na cura de pessoas, porém a partir da década de 80, estes fungos começaram a ter destaque como forma de alucinógeno recreativo. No Brasil estes fungos podem ser encontrados em diversos locais, tornando seu consumo de fácil acesso, aumentado assim, o risco de intoxicação por ingestão de doses elevadas ou por consumo errôneo de espécies de fungos. No caso da Intoxicação podem se utilizar de várias metodologias toxicológicas, mais simples como a GC ou mais complexas como a LC/MSAPCI. O consumo e venda destes cogumelos em alguns lugares é considerado um crime, para que a lei não seja burlada, uma alternativa seria a análise de DNA em materiais suspeitos. Dentre os gêneros de cogumelos mágicos o Psilocibe sp. possui a substâncias psilocibina, composto alcalóide, indolalquilamina, que pertence ao grupo das Triptamina, que provoca reações como alucinações visuais, alterações do estado de consciência, alterações do pensamento e do humor. Esta monografia realiza uma revisão sobre o estudo dos fungos alucinógenos com enfoque no Psilocibe sp., a forma como a substância psilocibina age no organismo e o uso desta no tratamento da depressão, através das plataformas NCBI, Scielo, ScientDirect, base de dados oficiais brasileiros, dentre outras.
Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Pós-graduação em Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito à obtenção do título de Especialista
FUNGOS ALUCINÓGENOS: Uma revisão sobre o Psilocybe sp. e a substância Psilocibina
Jéssica Ferreira Faria
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - ICB DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA