Meu objetivo aqui não é fazer alegorias.
Essa é a parte mais complicada para se postar pois envolve muito uma coisa muito pessoal: a experiência.
Ontem, 15-09-06 foi um dia especial. Logo de manhã coloquei a água do café para ferver e enquanto fervia fui dar uma olhada no meu canteiro que nasce cogumelos mágicos. Muitos pins e muitos cogumelos adultos. Só colho os que já estão adultos por questão de respeito e fechamento do ciclo. Consagrando um belo exemplar de um mexicano passou-me pela cabeça: -Hoje é o dia! Era um exemplar bem grande e pesado com forte cheiro de psilocibina e azulamento fantástico. Colhi e levei-o para dentro. Enquanto fazia o café limpava a vermiculita e pó de coco de sua base.
Tinha uma série de afazeres para serem feitos no centro da cidade. Por volta das 16:00 quando o almoço já tinha baixado resolvi fazer um suco de cajú batido com aquele belo exemplar de mexicano mais duas chapuletas de thai indoor seco. Tomei o suco, horrível por sinal e era só esperar....
Tomei banho, vesti roupas novas e tirei o carro da caragem. Nisso meu olho era só pupila. O ambiente se tornou único de imagens. Cada cena que meus olhos visualizavam o cérebro tinha respostas instantâneas de um detalhamento fantástico. Não me sentia nenhum pouco bem para dirigir pois minhas pernas estavam bem moles. Sei que não é nenhum pouco aconselhável tomar e operar máquinas. Minha mente estava entristecida de certo modo. Observava e via tudo no centro de um modo diferente. Olhava no rosto das pessoas mais específico nos olhos e via uma porção de maldade em cada uma delas. O som feria-me como golpes. A mente nesse estado tenta captar tudo e ao mesmo tempo não consegue captar nada pois de certo não estamos nesse mundo. Essa expressão não estamos nesse mundo é muito relativa pois é de difícil compreensão e até hoje tento entendê-la. Ainda sem respostas.
Sinto tremenda irritação no nariz qdo aprecio cogumelos. Não pára de escorrer e a ponta fica bem gelada. Sempre que virava o pescoço meu subconsiente lembrava que eu ainda estava na trip.
Fui pagar algumas contas. Minha mente não conseguia fazer nenhum tipo de conta por mais simples que fosse. Meus agradecimentos eram rígidos e incoerentes.
Quando viajo com cogu minhas palavras ficam complicadas e abro mais a boca para falar e mais vagarozamente também. Nada tinha significado. Sinto que minhas viagens sempre têm paralelos e sempre beira um bad trip. Como se tivesse uma linha reta e um pé de cada lado representando a boa e má viagem.
Olha que a qtdade foi mínima. Não preciso de muito. Quando tomo ou como cogu não sinto vontade de consumi-los pelo menos 7 dias depois da trip.
As pessoas deficientes, os bêbados, os drogados e as prostitutas faziam a tangente de minha viagem beirar ainda mais a bad trip.
Duas horas depois o grau total. Apenas de óculos pois a luz feria mortalmente minha visão. Sentia um aperto na cabeça como se tivesse um vácuo. Tinha que parar para pensar o que fazer depois de cada compromisso. Ria fácil e o calçadão estava sendo pintado pela minha mente. Estava completamente mole.
Sempre nas viagens me pego sentado com as mãos segurando a cabeça massageando suavemente o couro cabeludo. Dessa vez tinha certeza que iria voltar diferente das outras viagens que a sensação malogra da morte me sondava.
Complicado. Errei o caminho várias e várias vezes. Só para ir ao centro da cidade tive que parar para abastecer três vezes.
A trip de cogumelo é fantástica mas surreal. É como se você estivesse preso dentro de um quadro e pudesse se comunicar com a obra propriamente dita. É como sentir-se a bala na agulha. Minha cabeça latejava.
Observava as pessoas em um todo. Não estava nenhum pouco bem para estar no meio delas. Peguei meu carro e dirigi-me até um shopping. Estava com ansia e gosto acentuado de cogumelos na boca. Precisava de algo para ajudar descer aquilo que me enlouquecia. Comprei um chopp de 500 ml. Desceu numa boa. Fui embora pra casa e aprendi respeitar ainda mais os cogu. Minha trip foi na cidade e não foi das melhores.
O mais interessante na trip foi a qtdade ingerida. 1 cogu do out e duas chapuletas do indoor. Isso, apenas isso tornou meus olhos só pupila.
Vinha em minha mente uma frase de um dvd da xuxa:
- coelhinho pupo não faça mais isso.
Dane-se a xuxa. Memorizei outra e tive de liga-la para minha visão voltar ao normal. Liguei If do Pink F.
Cheguei em casa as 22:00 e dormi até as 14:00 do outro dia. Levantei parecendo que apanhei de uma gangue no broklin como aquela cena de die hard - a vingança: - I hate nigers. Quase igual....
Lembrei de uma passagem do manual de salvia divinorum:
- Quando precisares de mais de 10 tragadas considere-se um cabeça dura. Não sou resistente à psilocibina e preciso de baixas doses para viagem forte.
Quem sabe um dia eu consuma 30 deles.
Cogumelos sempre me dão medo mas ainda continuo gostando deles.
Salve !!!
Essa é a parte mais complicada para se postar pois envolve muito uma coisa muito pessoal: a experiência.
Ontem, 15-09-06 foi um dia especial. Logo de manhã coloquei a água do café para ferver e enquanto fervia fui dar uma olhada no meu canteiro que nasce cogumelos mágicos. Muitos pins e muitos cogumelos adultos. Só colho os que já estão adultos por questão de respeito e fechamento do ciclo. Consagrando um belo exemplar de um mexicano passou-me pela cabeça: -Hoje é o dia! Era um exemplar bem grande e pesado com forte cheiro de psilocibina e azulamento fantástico. Colhi e levei-o para dentro. Enquanto fazia o café limpava a vermiculita e pó de coco de sua base.
Tinha uma série de afazeres para serem feitos no centro da cidade. Por volta das 16:00 quando o almoço já tinha baixado resolvi fazer um suco de cajú batido com aquele belo exemplar de mexicano mais duas chapuletas de thai indoor seco. Tomei o suco, horrível por sinal e era só esperar....
Tomei banho, vesti roupas novas e tirei o carro da caragem. Nisso meu olho era só pupila. O ambiente se tornou único de imagens. Cada cena que meus olhos visualizavam o cérebro tinha respostas instantâneas de um detalhamento fantástico. Não me sentia nenhum pouco bem para dirigir pois minhas pernas estavam bem moles. Sei que não é nenhum pouco aconselhável tomar e operar máquinas. Minha mente estava entristecida de certo modo. Observava e via tudo no centro de um modo diferente. Olhava no rosto das pessoas mais específico nos olhos e via uma porção de maldade em cada uma delas. O som feria-me como golpes. A mente nesse estado tenta captar tudo e ao mesmo tempo não consegue captar nada pois de certo não estamos nesse mundo. Essa expressão não estamos nesse mundo é muito relativa pois é de difícil compreensão e até hoje tento entendê-la. Ainda sem respostas.
Sinto tremenda irritação no nariz qdo aprecio cogumelos. Não pára de escorrer e a ponta fica bem gelada. Sempre que virava o pescoço meu subconsiente lembrava que eu ainda estava na trip.
Fui pagar algumas contas. Minha mente não conseguia fazer nenhum tipo de conta por mais simples que fosse. Meus agradecimentos eram rígidos e incoerentes.
Quando viajo com cogu minhas palavras ficam complicadas e abro mais a boca para falar e mais vagarozamente também. Nada tinha significado. Sinto que minhas viagens sempre têm paralelos e sempre beira um bad trip. Como se tivesse uma linha reta e um pé de cada lado representando a boa e má viagem.
Olha que a qtdade foi mínima. Não preciso de muito. Quando tomo ou como cogu não sinto vontade de consumi-los pelo menos 7 dias depois da trip.
As pessoas deficientes, os bêbados, os drogados e as prostitutas faziam a tangente de minha viagem beirar ainda mais a bad trip.
Duas horas depois o grau total. Apenas de óculos pois a luz feria mortalmente minha visão. Sentia um aperto na cabeça como se tivesse um vácuo. Tinha que parar para pensar o que fazer depois de cada compromisso. Ria fácil e o calçadão estava sendo pintado pela minha mente. Estava completamente mole.
Sempre nas viagens me pego sentado com as mãos segurando a cabeça massageando suavemente o couro cabeludo. Dessa vez tinha certeza que iria voltar diferente das outras viagens que a sensação malogra da morte me sondava.
Complicado. Errei o caminho várias e várias vezes. Só para ir ao centro da cidade tive que parar para abastecer três vezes.
A trip de cogumelo é fantástica mas surreal. É como se você estivesse preso dentro de um quadro e pudesse se comunicar com a obra propriamente dita. É como sentir-se a bala na agulha. Minha cabeça latejava.
Observava as pessoas em um todo. Não estava nenhum pouco bem para estar no meio delas. Peguei meu carro e dirigi-me até um shopping. Estava com ansia e gosto acentuado de cogumelos na boca. Precisava de algo para ajudar descer aquilo que me enlouquecia. Comprei um chopp de 500 ml. Desceu numa boa. Fui embora pra casa e aprendi respeitar ainda mais os cogu. Minha trip foi na cidade e não foi das melhores.
O mais interessante na trip foi a qtdade ingerida. 1 cogu do out e duas chapuletas do indoor. Isso, apenas isso tornou meus olhos só pupila.
Vinha em minha mente uma frase de um dvd da xuxa:
- coelhinho pupo não faça mais isso.
Dane-se a xuxa. Memorizei outra e tive de liga-la para minha visão voltar ao normal. Liguei If do Pink F.
Cheguei em casa as 22:00 e dormi até as 14:00 do outro dia. Levantei parecendo que apanhei de uma gangue no broklin como aquela cena de die hard - a vingança: - I hate nigers. Quase igual....
Lembrei de uma passagem do manual de salvia divinorum:
- Quando precisares de mais de 10 tragadas considere-se um cabeça dura. Não sou resistente à psilocibina e preciso de baixas doses para viagem forte.
Quem sabe um dia eu consuma 30 deles.
Cogumelos sempre me dão medo mas ainda continuo gostando deles.
Salve !!!