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Ajuda, porque meus substratos não vingam ?

deisdazonze

Esporo
Cadastrado
12/03/2022
13
2
38
Bom dia pessoal! Primeira postagem aqui no fórum, sou do interior de São Paulo, tenho 36 anos e tenho contato com cogumelos desde meados 2006. Fiquei alguns anos afastado tanto das experiencias quanto do cultivo, e esse ano resolvi fazer o cultivo novamente, porém encontrei algumas dificuldades por não ter acompanhado toda a evolução da técnica durante esses anos.

Bom, tentando sistematizar o que fiz..

Tentativa 1:
Substrato: Vermiculita, Arroz e Água (2:1:1)
Fonte de Esporo: Carimbos em folha de alumínio produzidos por mim mesmo com psilocibe selvagem
Esterilização: Potes de azeitona com tampa, com um furo de 8mm tapado com fita microporosa e outro furo com uma borrachinha de penicilina para inserção da seringa. Colocado na panela de pressão por 1h30.
Inoculação: Raspei o carimbo em uma xícara limpa com álcool, adicionei água destilada, agitei puxando e soltando o líquido com esporos pra dentro de uma seringa de 10ml. Inoculei através da borrachinha dos potes. (utilizei apenas velas em torno do procedimento pois não tenho uma câmara de fluxo laminar) (coloquei 10 ml da mistura em cada pote)
Incubação: Coloquei os potes dentro de uma caixa de isopor com um termostato de aquário pra regulação de temperatura por volta dos 27 graus.

Tentativa 2:
Substrato: Arroz cozido (3 potes, com 0% de gesso, com 1% e com 2%)
Basicamente mesmo procedimento da tentativa 1, mudando apenas o substrato.

Tentativa 3:
Substrato: Milho cozido
Basicamente mesmo procedimento da tentativa 1, mudando apenas o substrato.

Problema:
Todas as minhas tentativas de colonização resultam em algum micélio diferente. Tem micélio aparentemente bons mas com contaminantes amarelados (no arroz cozido com 1% de gesso), tem micélios que não vingam (arroz cozido com 0% de gesso), tem micélio que evoluiram depois regrediram..

20220425_095801.jpg 20220425_095914.jpg 20220425_095950.jpg terrário

Tentei fazer um bolo utilizando um dos substratos que estavam "mais ou menos", tirei do pote usando luva cirurgica, misturei em fibra de coco + vermiculita em outro pote maior. Voltei pra incubadora, no dia seguinte estava tomado por trichoderma verde...

20220425_095701.jpg

Enfim, não consigo encontrar um "padrão" do que realmente está acontecendo, onde estou errando.. O tempo de esterilização do substrato está OK me parece. O método de usar água destilada também não me parece muito susceptível a contaminação. Então de onde vem toda essa variabilidade de resultado?? Não era para eu ter um crescimento de micélio, pelo menos sem contaminação ? Acontece que todos apresentam alguma contaminação, e os que apresentam "menos" contaminação não crescem adequadamente ou crescem e regridem...

A saída de ar com fita microporosa seria um limitante do crescimento ? Meus esporos selvagens teriam uma variabilidade genética muito ruim ?? Algum passo importante na técnica da esterilização ou da inoculação que estou esquecendo ??

Se alguém puder me dar um help eu ficaria muito grato!! 🙏🏽

Saudações de um velho entusiasta dos cogumelos!
 
Fala irmão, bem vindo ao fórum.

Está bem claro que a contaminação é proveniente dos esporos. O cogumelo que cresce no mato já sai da terra cheio de contaminantes.
Para domesticar uma espécie selvagem é um longo processo, geralmente envolvendo inoculação em agar.
Daí você teria que ir recortando partes saudáveis e passando para novas placas até se livrar da contaminação natural. É bem trabalhoso.

O caminho mais curto é simplesmente comprar uma seringa de cultura líquida pela internet e aí sim, tirar carimbos do que nascer.
 
Creio que há falha no processo de colonização do substrato tbm. Como está sendo feito, qual local e método pós inoculação...
Edit: li aqui novamente, creio realmente que grande parte do problema está no método de cultivo pós inoculação do substrato
 
Fala irmão, bem vindo ao fórum.

Está bem claro que a contaminação é proveniente dos esporos. O cogumelo que cresce no mato já sai da terra cheio de contaminantes.
Para domesticar uma espécie selvagem é um longo processo, geralmente envolvendo inoculação em agar.
Daí você teria que ir recortando partes saudáveis e passando para novas placas até se livrar da contaminação natural. É bem trabalhoso.

O caminho mais curto é simplesmente comprar uma seringa de cultura líquida pela internet e aí sim, tirar carimbos do que nascer.

Muito obrigado pela resposta Marcelo.

Mas a partir desta hipotese que você colocou, surge uma dúvida fundamental:

Porque os cogumelos selvagens crescem no pasto a céu aberto sem nenhum tipo de contaminação e dentro de um pote fechado e esterilizado eles crescem com contaminantes, se as condições que eu criei dentro do pote são supostamente muito mais restritivas para esses contaminantes ? Mesmo que eu tenha inserido algum contaminante em algum momento da inoculação, ao menos eu esterilizei o substrato, a bosta da vaca nem sequer é estéril...
 
Última edição:
Não sou o Marcelo mas vou responder.
Em ambiente natural existe um bioma benéfico que compete com microrganismos nocivos e que além disso beneficiam o micélio de outras formas; no processo de cultivo indoor temos que esterelizar para garantir que tenhamos um certo controle sobre patógenos vindos dos insumos porém temos as variáveis ambientais; e qnd esterelizados matamos todo tipo de competição, ou se feito errado, damos mais poder aos contaminantes. Essa é a razão pela qual qnd vamos usar a Tek de bulk optamos por pasteurizar o substrato, no caso tentamos manter o bioma saudável e eleminar ou reduzir/enfraquecer os demais contaminantes nocivos.
A natureza é sabia e perfeita.
 
Muito obrigado pela resposta Marcelo.

Mas a partir desta hipotese que você colocou, surge uma dúvida fundamental:

Porque os cogumelos selvagens crescem no pasto a céu aberto sem nenhum tipo de contaminação, se as condições que eu criei aqui são supostamente muito mais restritivas para esses contaminantes ? Mesmo que eu tenha inserido algum contaminante em algum momento da inoculação, ao menos eu esterilizei o substrato, a bosta da vaca nem sequer é estéril...
Estava digitando com outras palavras exatamente o que o @SpiritualMind enviou.

Uma analogia pra visualizar melhor é que lebres e lobos coexistem numa mesma mata, mas não sobrevivem fechados juntos em uma jaula.
A esterilização mata o bioma que mantém os contaminantes sob controle e gera espaço seguro pro fungo crescer.
 
Não sou o Marcelo mas vou responder.
Em ambiente natural existe um bioma benéfico que compete com microrganismos nocivos e que além disso beneficiam o micélio de outras formas; no processo de cultivo indoor temos que esterelizar para garantir que tenhamos um certo controle sobre patógenos vindos dos insumos porém temos as variáveis ambientais; e qnd esterelizados matamos todo tipo de competição, ou se feito errado, damos mais poder aos contaminantes. Essa é a razão pela qual qnd vamos usar a Tek de bulk optamos por pasteurizar o substrato, no caso tentamos manter o bioma saudável e eleminar ou reduzir/enfraquecer os demais contaminantes nocivos.
A natureza é sabia e perfeita.

Acho que entendi.. É como se no substrato dentro do pote mesmo esterilizado não houvesse um controle biológico promovido pelo bioma do pasto... Daí qualquer contaminante que entre junto com os esporos tem a mesma facilidade de se multiplicar que o esporo... seria isso ? Mas então porque esterilizamos afinal ? Se seria esse fator externo que controla a contaminação?

Outra pergunta, como nós podemos "mimetizar" esse bioma do pasto ? Quer dizer, se esse fator do bioma é tão importante assim ao ponto de fazer a diferença pra que os esporos colonizem uma bosta da vaca sem qualquer esterilização e a céu aberto, então porque nós não focamos simplesmente em "imitar" esse bioma em vez de fazer esterilização do substrato, pra realmente imitar o que acontece no pasto ?
 
Acho que entendi.. É como se no substrato dentro do pote mesmo esterilizado não houvesse um controle biológico promovido pelo bioma do pasto... Daí qualquer contaminante que entre junto com os esporos tem a mesma facilidade de se multiplicar que o esporo... seria isso ? Mas então porque esterilizamos afinal ? Se seria esse fator externo que controla a contaminação?

Outra pergunta, como nós podemos "mimetizar" esse bioma do pasto ? Quer dizer, se esse fator do bioma é tão importante assim ao ponto de fazer a diferença pra que os esporos colonizem uma bosta da vaca sem qualquer esterilização e a céu aberto, então porque nós não focamos simplesmente em "imitar" esse bioma em vez de fazer esterilização do substrato, pra realmente imitar o que acontece no pasto ?
Quanto a primeira questão, é isso mesmo.
Como os microorganismos têm velocidades diferentes de desenvolvimento, algumas vezes as bactérias crescem mais rápido do que os fungos, outras vezes o nosso fungo leva a melhor e consegue vencer a disputa pela colonização, mas nem sempre é seguro comer o cogumelo que nasce desse bolo.

Esterilizamos porque - utilizando uma cultura limpa - temos a certeza de que naquele substrato não crescerá mais nada a não ser o nosso micélio.
Em uma produção urbana esse é o meio mais confiável e, ainda que seja possível, é muito imprevisível replicar as condições do pasto num vaso ou jardim.

Ao invés de imitar em casa o que acontece na natureza, algumas pessoas com acesso a um pasto, de fato facilitam a esporulação.
Lavam as lamelas dos cogumelos selvagem até a água ficar preta (cheia de esporos), botam o líquido num spray ou pulverizador limpo de pesticida e saem por aí esguichando kkkk
 
Quanto a primeira questão, é isso mesmo.
Como os microorganismos têm velocidades diferentes de desenvolvimento, algumas vezes as bactérias crescem mais rápido do que os fungos, outras vezes o nosso fungo leva a melhor e consegue vencer a disputa pela colonização, mas nem sempre é seguro comer o cogumelo que nasce desse bolo.

Esterilizamos porque - utilizando uma cultura limpa - temos a certeza de que naquele substrato não crescerá mais nada a não ser o nosso micélio.
Em uma produção urbana esse é o meio mais confiável e, ainda que seja possível, é muito imprevisível replicar as condições do pasto num vaso ou jardim.

Ao invés de imitar em casa o que acontece na natureza, algumas pessoas com acesso a um pasto, de fato facilitam a esporulação.
Lavam as lamelas dos cogumelos selvagem até a água ficar preta (cheia de esporos), botam o líquido num spray ou pulverizador limpo de pesticida e saem por aí esguichando kkkk

O que você acha que aconteceria se eu pegasse uma bosta de vaca bem fresca, colocasse dentro de um pote e inoculasse com esporos selvagens e levasse pra uma incubadora ? Quer dizer, usando um substrato totalmente "natural" (a bosta) e sem esterilização nenhuma. A pergunta é: Os microorganismos presentes na bosta da vaca fariam esse controle e permitiriam que apenas o micélio do psilocibe se desenvolvesse ?
 
O que você acha que aconteceria se eu pegasse uma bosta de vaca bem fresca, colocasse dentro de um pote e inoculasse com esporos selvagens e levasse pra uma incubadora ? Quer dizer, usando um substrato totalmente "natural" (a bosta) e sem esterilização nenhuma. A pergunta é: Os microorganismos presentes na bosta da vaca fariam esse controle e permitiriam que apenas o micélio do psilocibe se desenvolvesse ?
É impossível dizer, pois, cada monte de estrume contém uma fauna única.
Porém, não é impossível que o micélio selvagem se desenvolva.
A única certeza é que se frutificar, a produtividade será menor em relação a uma quantidade equivalente de PFTek.

De qualquer forma, fico curioso para ver o resultado do experimento!
Se tentar não esquece de documentar por aqui pra aprendermos juntos.
 
O que você acha que aconteceria se eu pegasse uma bosta de vaca bem fresca, colocasse dentro de um pote e inoculasse com esporos selvagens e levasse pra uma incubadora ? Quer dizer, usando um substrato totalmente "natural" (a bosta) e sem esterilização nenhuma. A pergunta é: Os microorganismos presentes na bosta da vaca fariam esse controle e permitiriam que apenas o micélio do psilocibe se desenvolvesse ?

Você teria uma bosta "enlatada"
Apenas isso.

Sugiro iniciar com pftek, pois para fazer testes é necessário ter mais conhecimento, se não, só irá perder tempo.

Se não tem dinheiro para comprar esporos, isole o micelio saudável em papelão.

Discordo do Marcelo.
É praticamente impossível esporo injetado desenvolver em bosta fresca.

O esporo que colonizar a bosta no pasto não é aquele que caiu em cima por acaso.
Ele teve condições perfeitas dentro da vaca.
 
Você teria uma bosta "enlatada"
Apenas isso.

Sugiro iniciar com pftek, pois para fazer testes é necessário ter mais conhecimento, se não, só irá perder tempo.

Se não tem dinheiro para comprar esporos, isole o micelio saudável em papelão.

Discordo do Marcelo.
É praticamente impossível esporo injetado desenvolver em bosta fresca.

O esporo que colonizar a bosta no pasto não é aquele que caiu em cima por acaso.
Ele teve condições perfeitas dentro da vaca.
Fico pensando no processo pelo qual o esporo passa no interior dos animais, o que ocorre lá dentro?
Sei que leva apenas 5 minutos pra germinar, o restante do tempo consiste no crescimento normal das hifas se juntando e pré colonizando o que estiver lá dentro.
Dentre as vantagens de estar lá, o calorzinho interno e a umidade constante ajudam, mas podem ser reproduzidos no terrário.

E assim, é claro que o processo digestório funciona como uma pasteurização que protege indiretamente o fungo, mas lançar esporos no ar também é uma forma de reprodução válida ainda que pouco eficiente.

Eu apoio a tentativa exploratória, dando certo ou errado todo mundo aprende kkk
 
Você teria uma bosta "enlatada"
Apenas isso.

Sugiro iniciar com pftek, pois para fazer testes é necessário ter mais conhecimento, se não, só irá perder tempo.

Se não tem dinheiro para comprar esporos, isole o micelio saudável em papelão.

Discordo do Marcelo.
É praticamente impossível esporo injetado desenvolver em bosta fresca.

O esporo que colonizar a bosta no pasto não é aquele que caiu em cima por acaso.
Ele teve condições perfeitas dentro da vaca.

Ah sim, os esporos que passam pelo trato digestório da vaca vão ter maior chance de colonizar, provavelmente porque as condições do trato digestório são mais propícias... Mas nada me impediria de deixar esse pote numa incubadora com temperatura controlada..



Abraço.
 
Última edição:
Fico pensando no processo pelo qual o esporo passa no interior dos animais, o que ocorre lá dentro?
Sei que leva apenas 5 minutos pra germinar, o restante do tempo consiste no crescimento normal das hifas se juntando e pré colonizando o que estiver lá dentro.
Dentre as vantagens de estar lá, o calorzinho interno e a umidade constante ajudam, mas podem ser reproduzidos no terrário.

E assim, é claro que o processo digestório funciona como uma pasteurização que protege indiretamente o fungo, mas lançar esporos no ar também é uma forma de reprodução válida ainda que pouco eficiente.

Eu apoio a tentativa exploratória, dando certo ou errado todo mundo aprende kkk

Ocorre a eliminação de alguns microorganismos pelas enzimas digestivas da vaca.
Sendo que a vaca não consegue destruir os esporos de cubensis.

Hoje estou meio corrido, fico devendo uma explicação mais detalhada, @MarceloHirosse

Sim, você pode espalhar esporo no ar, assim que ativa pastos.
Mas eles só vão eclodir quando tiverem condições, normalmente, a ingestão por ruminantes ou outros animais, como equinos.
Só cair em cima do estrume, já vão ter microrganismos desenvolvidos ali, mais rápidos que o cubensis.

Como sou uma pessoa da ciência sempre sou a favor de experiências e testes.
Minha dica é sempre buscar conhecimento para conseguir formular hipóteses coerentes, que façam sentido.

A inoculação direta em esterco fresco não funciona.
 
Ocorre a eliminação de alguns microorganismos pelas enzimas digestivas da vaca.
Sendo que a vaca não consegue destruir os esporos de cubensis.

Hoje estou meio corrido, fico devendo uma explicação mais detalhada, @MarceloHirosse

Sim, você pode espalhar esporo no ar, assim que ativa pastos.
Mas eles só vão eclodir quando tiverem condições, normalmente, a ingestão por ruminantes ou outros animais, como equinos.
Só cair em cima do estrume, já vão ter microrganismos desenvolvidos ali, mais rápidos que o cubensis.

Como sou uma pessoa da ciência sempre sou a favor de experiências e testes.
Minha dica é sempre buscar conhecimento para conseguir formular hipóteses coerentes, que façam sentido.

A inoculação direta em esterco fresco não funciona.

Então a sua hipotese é que algumas enzimas digestivas da vaca "selecionam" microorganismos do esterco, favorecendo os esporos do cubensis, certo ?

Até aí eu concordo.. Mas porque você acha que o esterco fresco logo após sair da vaca já estaria imediatamente contaminado com esses microorganismos ?
 
Última edição:
Olá!

Eita, as hipóteses já estão em um patamar em que não tenho muito a contribuir, mas retomando a sua questão inicial....

Parece-me que o problema está realmente na seringa de esporos. Não sei dizer o porquê de diferentes contaminantes se desenvolverem em diferentes potes. Sinceramente, comecei recentemente, tenho produzido com PFTek, bulk feito com bolo pf colonizado, canjica e painço. Tem funcionado, embora um ou outro bolo tenha contaminado com trichoderma ou Bacillus, 95% cresceu e frutificou saudável.

Eu tentaria substituir a seringa, comprar uma solução multiesporos ou ou CL mesmo e também faria a inoculação em pelo menos um pote novo e em um terrário diferente, com a sua seringa mesmo só para testar se o problema está no pote, na seringa ou na incubadora.

O que foi dito sobre o bioma é bem interessante, porque no pasto tem muito contaminante, mas não é só cubensis que cresce, a natureza tem mecanismos incríveis e sofisticados para a manutenção, tudo cresce em harmonia e, quando não, a danada dá um jeito de equilibrar.
 
Última edição:
Olá!

Eita, as hipóteses já estão em um patamar em que não tenho muito a contribuir, mas retomando a sua questão inicial....

Parece-me que o problema está realmente na seringa de esporos. Não sei dizer o porquê de diferentes contaminantes se desenvolverem em diferentes potes. Sinceramente, comecei recentemente, tenho produzido com PFTek, bulk feito com bolo pf colonizado, canjica e painço. Tem funcionado, embora um ou outro bolo tenha contaminado com trichoderma ou Bacillus, 95% cresceu e frutificou saudável.

Eu tentaria substituir a seringa, comprar uma solução multiesporos ou ou CL mesmo e também faria a inoculação em pelo menos um pote novo e em um terrário diferente, com a sua seringa mesmo só para testar se o problema está no pote, na seringa ou na incubadora.

O que foi dito sobre o bioma é bem interessante, porque no pasto tem muito contaminante, mas não é só cubensis que cresce, a natureza tem mecanismos incríveis e sofisticados para a manutenção, tudo cresce em harmonia e, quando não, a danada dá um jeito de equilibrar.

Fala Siam_Victor, obrigado pela resposta! Realmente essa conversa das hipóteses ficou meio complicada, um exercício teórico pra tentar entender os processos naturais, mas ficou meio offtopic...

Quanto os meus testes, realmente a seringa de esporos deve ter sido o principal problema. Já encomendei um kit básico de cultivo que vem com uma seringa e uma genética apropriada, vamos ver o resultado. Vou usar os bolos estéreis que vão vir junto do kit, e uma parcela da seringa vou fazer o teste em um pote que eu mesmo vou esterilizar.

A minha grande questão é que eu gostaria de fazer algo sustentável, por isso tentei em principio usar os cogus selvagens. Mas acho que também daria certo partir de uma genética comprada, e a partir disso ir guardando os esporos e reproduzindo... vamos ver no que dá!

Ahh.. e sobre aquela caixa de isopor suja que usei pra incubadora, era a única que eu tinha no momento, mas já providenciei outra.. Como era apenas etapa de incubação julguei que não contaminaria o interior dos potes, mas quando fiz o teste do bolo realmente foi bem contraproducente porque muito provavelmente a contaminação veio das paredes do isopor...

Abraço!
 
Última edição:
Fala Siam_Victor, obrigado pela resposta! Realmente essa conversa das hipóteses ficou meio complicada, um exercício teórico pra tentar entender os processos naturais, mas ficou meio offtopic...

Quanto os meus testes, realmente a seringa de esporos deve ter sido o principal problema. Já encomendei um kit básico de cultivo que vem com uma seringa e uma genética apropriada, vamos ver o resultado. Vou usar os bolos estéreis que vão vir junto do kit, e uma parcela da seringa vou fazer o teste em um pote que eu mesmo vou esterilizar.

A minha grande questão é que eu gostaria de fazer algo sustentável, por isso tentei em principio usar os cogus selvagens. Mas acho que também daria certo partir de uma genética comprada, e a partir disso ir guardando os esporos e reproduzindo... vamos ver no que dá!

Ahh.. e sobre aquela caixa de isopor suja que usei pra incubadora, era a única que eu tinha no momento, mas já providenciei outra.. Como era apenas etapa de incubação julguei que não contaminaria o interior dos potes, mas quando fiz o teste do bolo realmente foi bem contraproducente porque muito provavelmente a contaminação veio das paredes do isopor...

Abraço!
Opa, vai dar certo!

Eu já comprei um destes kits com bolo pronto estéril e, sinceramente, minha primeira receita de PFTek básica colonizou muito mais rápido do que os bolos prontos. Não sei se perderam umidade ou alguma outra coisa, mas produziram mais e mais rápido. Espero que a sua experiência seja melhor. Eu estou, aos poucos, intercalando a compra de CL e multiesporos das genéticas que quero e coletando carimbos para fazer minhas CL, tem sido muito terapêutico o exercício da paciência e do cuidado.
Boa sorte, amigo
 
Opa, vai dar certo!

Eu já comprei um destes kits com bolo pronto estéril e, sinceramente, minha primeira receita de PFTek básica colonizou muito mais rápido do que os bolos prontos. Não sei se perderam umidade ou alguma outra coisa, mas produziram mais e mais rápido. Espero que a sua experiência seja melhor. Eu estou, aos poucos, intercalando a compra de CL e multiesporos das genéticas que quero e coletando carimbos para fazer minhas CL, tem sido muito terapêutico o exercício da paciência e do cuidado.
Boa sorte, amigo

Valeu o apoio.

De qual site vc compra ?
 
Valeu o apoio.

De qual site vc compra ?

Artigo 14º - Propaganda​

§ 1º É proibido fazer qualquer tipo de propaganda de produtos, sites ou outros itens, sem a autorização da administração.

§ 2º É proibido mencionar lojas e e-shops que comercializem cogumelos ou outros enteógenos prontos para consumo, "kits" de cultivo prontos ou produtos de uso controlado ou ilegais.
 
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