No fundo a pessoa vê uma coisa que está lá, mas acha que é outra (gnomos, aliens, Deus....)
Que eu tenha notícia (ou experimentado) não "aparecem" objetos no campo visual (de olhos abertos), apenas o que se vê é que se transforma.
Certíssimo está o
@Cosmik , até porque, todos os "níveis" se misturam de várias formas diferentes, em cada trip.
Só o que podemos analisar, quantificar, classificar são os elementos recorrentes, efeitos variados que acontecem com a maioria e são interpretados de formas diferentes (às vezes, completamente) por cada um.
São exemplos os mais objetivos como sintomas físicos, sinestesia, ver padrões ou fractais, sensação de conexão ou "presença". Qualquer coisa além dos elementos mais básicos, que podem ser reduzidos ou explicados por fenômenos fisiológicos, neurológicos, psicológicos ou psiquiátricos, é puramente subjetivo.
Isto é, "conexão" pode ser com a natureza, universo ou outra pessoa; "presença" pode ser de Deus, aliens, gnomos ou de si mesmo; os visuais podem ser interpretados como fractais, mandalas, colméias de abelha, etc. Vai do
set de cada um.
Se existe entretanto algo que define um "nível 5", para mim, creio que seja a perda total de contato com a realidade, com o corpo físico.
O que vem depois disso é, novamente, puramente subjetivo. Mas eu interpreto a perda do corpo físico como pré-requisito para entrada em uma espécie de outra dimensão, como se fosse um reino de Shambhala, onde o corpo físico, impuro, não pode entrar, e portanto precisa ser deixado de lado, para que a alma/consciência sigam em frente.
Mas cuidado com a idéia de que um "nível 5" é algo a ser atingido, como se fosse um videogame. O que acontece "lá" pode ser algo não necessariamente
bom, aliás, é mais provável que seja algo
ruim, a menos que você já tenha problemas piores. No mínimo, pode ser algo muito difícil de lidar, inclusive no dia a dia, mesmo bastante tempo depois da trip.