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É possivel uma cura de vicios com cogumelos ?

kaxinawá

Esporo
Cadastrado
16/05/2020
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Muita paz irmãos cósmicos!

Recentemente fui surpreendido por uma dúvida que ainda não obtive a resposta com quem usa a medicina então resolvi abrir esse tópico aqui no fórum.

Seria possível uma cura de vícios com os cogumelos (Prensado, álcool, cocaina, masturbação, etc) esses vícios que muitas pessoas tem ?

Se sim, como direcionar a consagração para a cura que se deseja ? Essa é minha grande dúvida.
Seria necessário alguma meditação focada no problema antes da consagração. Seria necessário forçar os pensamentos na cura do problema durante a viagem ?

Desde já deixo meu sincero agradecimento a todos que compartilharem suas ideias sobre o assunto. E se já existir um tópico com o mesmo intuito ou se estiver na sessão errada por favor me avisem!

Paz e Luz ! 🍄
 
Muita paz irmãos cósmicos!

Recentemente fui surpreendido por uma dúvida que ainda não obtive a resposta com quem usa a medicina então resolvi abrir esse tópico aqui no fórum.

Seria possível uma cura de vícios com os cogumelos (Prensado, álcool, cocaina, masturbação, etc) esses vícios que muitas pessoas tem ?

Se sim, como direcionar a consagração para a cura que se deseja ? Essa é minha grande dúvida.
Seria necessário alguma meditação focada no problema antes da consagração. Seria necessário forçar os pensamentos na cura do problema durante a viagem ?

Desde já deixo meu sincero agradecimento a todos que compartilharem suas ideias sobre o assunto. E se já existir um tópico com o mesmo intuito ou se estiver na sessão errada por favor me avisem!

Paz e Luz ! 🍄

Olá!

Sim, é possível que os cogumelos ajudem na cura de vícios.
"Como direcionar a consagração para a cura que se deseja?" é uma pergunta de ouro.
Acho que não basta uma meditação focada no problema antes da consagração, é preciso um trabalho interno mais aprofundado no seu preparo.

É preciso entender qual papel o vício cumpre na vida da pessoa. O vício costuma ser uma espécie de auto-medicação, uma compensação para algo que não anda tão equilibrado dentro de nós. Pode ser uma via de escape, pode ser muita coisa, e é importante esse trabalho prévio pra que a pessoa entenda a raiz dessa questão.
Tendo isso claro, tendo puxado esses conteúdos pra sua consciência previamente, ai acho que compensa fazer uma meditação focada no problema antes da consagração...
Durante a viagem acho mais interessante apenas se entregar, pq se vc já colocou sua energia nessa questão durante seu preparo, algo relacionado ao processo de cura irá aparecer. Por via das dúvidas, vc pode escrever um recado pra si mesmo sobre essa questão, pra ler durante a viagem, já fiz isso e foi bom.

Agora, a viagem é apenas uma parte do processo, tampouco acaba ai. É necessário um trabalho intenso também no período de integração, pq incorporar os aprendizados da trip no dia-a-dia não é algo automático. É na integração que a mudança pode se consolidar, e pra curas desse tipo de adoecimento psíquico ajuda demaaais se a pessoa fizer acompanhamento profissional. A gente não dá conta de tudo sozinho, sem suporte (mesmo achando que dá...). É sempre mais eficiente se pudermos contar com ajuda qualificada.
 
Não me esqueço nunca da minha primeira experiência psicodélica em vida, estava acompanhado do meu melhor amigo fizemos 5g de cubensis desidratados cada, foi o sábado mais importante da minha vida, foi uma mistura de curtição good vibes com ensinamento e cura, nesse dia paramos em uma capela distante da cidade em cima de uma montanha com um monte de pedras e uma cruz em cima, não sei como chegamos a esse lugar mas lá em cima fumamos altos becks e dava para ver pinturas, figuras, símbolos pintados e passando em forma de projeção nas pedras, tudo de extremo significado para nossas vidas nada passou despercebido, bateu um insight de glória divina misturado com euforia e reflexão inteiror, os cogus nos ensinaram rindo sairmos dessa experiência com o objetivo de parar de raparigar, gastar dinheiro à toa com falsas amizades e largamos completamente o álcool e olha que não era o objetivo da trip foi simplesmente automático, nas semanas subsequentes mudamos drasticamente nossos hábitos passei a amar minha família, me alimentar de coisas mais orgânicas e aprendi a sentir prazer em coisas simples como estar na natureza, uma linda paisagem, um banho de açude, rio, barragem para mim tomou outro significado, foram raras as minhas experiências com cogus mas essa foi um colisor de água na minha vida e do meu amigo, no dia da experiência por mais curioso que seja nós estávamos conectados em um só as visões ocorriam de modo plural, nossas experiências estavam conectadas e as vezes a gente começava a conversar sobre oque estava acontecendo e nossas informações se complementavam de uma forma que serviu como um ensinamento para ambos, dou graças a Deus pela vida que levo hoje por conta desses meninos mágicos. 🙏🏻🍄🔥
 
pra curas desse tipo de adoecimento psíquico ajuda demaaais se a pessoa fizer acompanhamento profissional. A gente não dá conta de tudo sozinho, sem suporte (mesmo achando que dá...). É sempre mais eficiente se pudermos contar com ajuda qualificada.

Ao dar esse conselho para o colega você o está estimulando a não confiar em si mesmo e a depender de terceiros para a solução de seus problemas, e você só fala isso porque você também não tem nenhuma confiança em si mesma e se vê como incapaz.

Quem realmente confia em si mesmo tem a coragem de permanecer sozinho e não depende da ajuda de nenhuma droga, nenhum remédio psiquiátrico, nenhum psicólogo, nenhum coach, nenhuma autoridade religiosa, nenhum mestre espiritual, nenhum político, nenhum xamã. Aliás, é muito proveitoso e conveniente para essas pessoas que nos vejamos como incapazes, pois assim elas podem se oferecer para nós como salvadoras e solucionadoras dos nossos problemas (em troca do nosso dinheiro, é claro [ah, e também há o fato de que isso lhes proporciona uma sensação de poder, de autoridade, de superioridade, de saber mais do que nós, de estar numa posição melhor que a nossa]).

Além do mais, quando você depende do outro para resolver seus problemas psicológicos, você não acaba por se tornar dependente, escrava dele? Você não está jogando a responsabilidade pela sua vida nas costas de terceiros?

E pra finalizar, quem é que decide o que é uma ajuda qualificada e o que não é? Por acaso é um pedaço de papel chamado diploma?
 
A gente se constrói e se transforma apenas nas relações, com os outros e com o mundo que nos cerca.
Ninguém é uma ilha, é da nossa natureza aprendermos uns com os outros e cooperarmos uns com os outros. Não podemos esquecer que a mentalidade ocidental é marcada por um individualismo irreal. Se você observar bem vai ver que não existe um indivíduo dissociado do coletivo e de suas relações. Toda psiqué é atravessada pelo social e cultural.

Quando alguém quebra um braço a pessoa vai ao médico pra ter uma ajuda especializada, precisar da ajuda de alguém em algum momento não te torna escravo. Por outro lado o pensamento de que pode-se dar conta de tudo sozinho pode sim escravizar sua consciência. É preciso ter humildade e maturidade pra entender que não somos auto-suficientes, isso é um delirio moderno. Eventualmente sempre iremos precisar uns dos outros, nós funcionamos em rede.
 
Quando alguém quebra um braço a pessoa vai ao médico pra ter uma ajuda especializada, precisar da ajuda de alguém em algum momento não te torna escravo.

Há uma diferença bem grande entre buscar ajuda no nível material e buscar ajuda no nível psicológico.

De fato no assim chamado nível material, no nível físico, ninguém pode ser independente. Todos sempre vão precisar da ajuda de outros, em maior ou menor grau. E mesmo que uma pessoa vá morar numa ilha deserta ou numa caverna, ela irá precisar de frutas, plantas e/ou animais para se alimentar, água para beber, um chão onde dormir etc. Ou seja, ela ainda dependerá de frutas, de plantas, de animais, da água, da ilha ou da caverna onde mora... E até aí tudo bem.

O problema começa quando nós transferimos a dependência para o nível psíquico, isto é, quando esperamos que algum outro (não apenas outras pessoas, mas também objetos, circunstâncias, substâncias químicas, deuses...) resolva nossos conflitos pessoais e psicológicos. E os outros não podem acabar com a nossa infelicidade porque não são eles que a estão criando. Uma vez que nós mesmos criamos nosso sofrimento, está nas nossas mãos e na de mais ninguém pôr fim a ele. Afinal, para acabar com o sofrimento basta parar de criá-lo.

Mas o nosso problema é que não queremos realmente acabar com o nosso sofrimento, pois isso exigiria uma drástica e radical mudança no modo como vivemos, e isso é o que mais tememos. Queremos apenas controlar o sofrimento, amenizá-lo, não deixá-lo passar do limite do suportável, e é por esse motivo que usamos alucinógenos, tomamos remédios psiquiátricos, fazemos terapia, aderimos a uma religião etc.

E se você acha que não há verdade no que digo, então continue recorrendo a outros na esperança de acabar com o seu sofrimento e veja se você terá sucesso nessa empreitada, veja por si mesma que fim isso terá. Ou melhor, veja que fim isso já está tendo.
 
Última edição:
Muito difícil e perigoso você buscar esse tipo de informação na internet pra fazer um trabalho de cura sozinho . O ideal é você procurar alguém que tenha experiência, disposto a te ajudar, pra pessoalmente te orientar melhor.
Minha opinião.


Edit.
Agora o Morpheu dessa vez eu até concordei com pequena parte do que ele disse no último post dele, até a parte do porque se toma o cogumelo . Se ele toma pra amenizar o sofrimento da vida dele , é uma pena realmente. Mas é assim pra ele apenas. O amigo tem essa tendência a transpor aos outros aquilo q ele sente.
 
Última edição:
É tudo questão de fé ... você acredita que a água é vinho? então beba!!! mal não irá fazer desde que tenha um propósito e esteja determinado ... sim é possivel uma cura dos vicios com cogumelos. Entenda-se e ouça o seu intimo e enxergue o caminho.
 
Última edição:
Não acha que o uso é útil pra psicologia e psiquiatria

Uma vez que a psicologia e a psiquiatria são extremamente superficiais e limitadas e seu único objetivo é ajustar as pessoas à sociedade, ser útil para essas duas áreas do (des)conhecimento não quer dizer grande coisa.

pois então vá atrás de um artigo que corrobore com a tua hesitação e volte aqui pra gente discutir.

Não preciso ir atrás de artigo nenhum, pois não sou um papagaio dos cientistas que acredita cegamente em tudo o que eles dizem.

Só faz dos cientistas uma autoridade quem não consegue (ou não quer) descobrir as coisas por si mesmo e se responsabilizar pelo que sai da própria boca.

As pessoas aqui estão se modificando quimicamente pra fazer a experiência de vida delas mais confortável, criativa, menos dolorosa.

É aí que mora o problema: as pessoas querem levar uma vida confortável, uma vida na sua zona de conforto, uma vida sem nenhum desafio, sem nenhum contratempo, em que tudo sai como o esperado, para que assim elas possam continuar dormindo, continuar na mesmice, continuar se enganando achando que são felizes.

Afinal, as pessoas no geral só acordam quando a vida se torna extremamente desconfortável, quando o sonho se torna pesadelo. Se o sonho segue agradável e confortável, elas não terão motivo para querer acordar e continuarão dormindo. Quase todos preferem o conforto à verdade, porque a verdade dói.

temos limitações e disfunções químicas como traumas que precisam ser superadas à nível químico-celular. Um trauma ou até mesmo uma ideia existe fisicamente, ele é um pulso elétrico que o cérebro reproduz sem mesmo vc se dar conta.

Quando você diz isso, você está meramente repetindo o que ouviu alguém dizer, não é mesmo? Um trauma ou uma ideia como um pulso elétrico reproduzido pelo cérebro é apenas um conceito abstrato na sua mente, não é mesmo? Você nunca experimenta um trauma ou uma ideia como um pulso elétrico cerebral, ou experimenta?

Muito provavelmente você nem ao menos sabe direito o que é um pulso elétrico no cérebro. Você apenas leu ou ouviu alguém falando isso e aí saiu por aí repetindo isso como se já tivesse visto um pulso elétrico no cérebro, como se soubesse do que está falando.
 
Última edição:
Seria possível uma cura de vícios com os cogumelos (Prensado, álcool, cocaina, masturbação, etc) esses vícios que muitas pessoas tem ?

sinceramente? não vai ser o cogumelo em si que vai te curar. o vício não tem cura! entretanto, posso dizer que estou sem usar drogas há 4 anos. E, sim! o cogumelo foi muito importante nessa caminhada. Na minha experiência, o meu desejo de ter uma vida melhor, com mais qualidade, que foi decisivo. os cogumelos são mágicos. A sua atenção para uma perspectiva espiritual é fundamental. Se procurar por lombra com ctz irá achar! cuidado ao abrir a caixa de pandora.
 
Uma vez que a psicologia e a psiquiatria são extremamente superficiais e limitadas e seu único objetivo é ajustar as pessoas à sociedade, ser útil para essas duas áreas do (des)conhecimento não quer dizer grande coisa.

Eu só queria opinar nessa parte pois estou cursando o penúltimo semestre de psicologia e queria dizer que, pelo menos na minha abordagem, que é a psicologia analítica, ou junguiana, essa informação não condiz em nada com o nosso objetivo. A psicologia analítica tem por objetivo auxiliar com que o sujeito se ajuste consigo mesmo e não com a sociedade necessariamente (a não ser que o processo de individuação deste sujeito demande isso por algum motivo). Para nós, patológico é tudo aquilo que surge de forma exagerada e traz sofrimento para vida de alguém. Inclusive existe um diálogo entre o James Joyce e o Jung que, em resumo, ele fala que nas mesmas águas que o louco se afoga, o místico nada. Então veja que não se pode generalizar questões subjetivas e que o objetivo da psicologia analítica está longe de ser enquadrar alguém em padrões pré estabelecidos.... Eu posso estar falando uma besteira agora, devido a não ser minha área de atuação, mas uma abordagem da psicologia que poderia fazer isso é a Terapia Cognitivo Comportamental, ou TCC, que busca sim tornar o sujeito novamente produtivo na sua rotina e etc. Mas isso não deve ser visto como algo ruim se for isso que justamente faça um sujeito viver mais tranquilamente a sua vida. Como já disse, essa não é minha visão da melhor maneira de se ajudar no florescer de uma subjetividade e justamente por isso sigo outra abordagem, mas eu creio que se existem múltiplos caminhos, é por que existem múltiplas maneiras de se ser no mundo que são diferentes da nossa própria.
Julgar as coisas com uma mão pesada demais pode terminar por criar concepções errôneas de algo que tem bases firmes e boas intenções...

Basicamente era só isso que queria acrescentar ao debate. Espero que ele continue seguindo a linha de críticas construtivas e não acabe desabando em uma batalha de egos :s

Fiquem na paz colegas! 🍃
 
Não sei se tem o potencial de curar por definitivo, até porque ter o domínio sempre de nossos desejos nos tornam budas, mais certamente ajuda se o uso for direcionado para tal objetivo; e para isso tem várias abordagens.

Acredito que possa ser usado na esfera psicologica, ajudando o usuário numa reflexão existencial, fazendo com que a pessoa reveja seus erros, calcule os pontos nagativos, as perdas, ou outros aspectos negativos de seus proprios vícios. Resumindo: através da boa e velha filosofia interior.

Também acredito que uma monstruosa badtrip, engatilhada pela vergonha de descobrir o quanto está errando, e tomar uma surra da própria psiquê possa fazer com que a pessoa largue o vício.

Ou então poderíamos pensar na hipótese de uso de microdosagens, ajudando à nível neuroquimico um cérebro com níveis de neurotransmissores e pontes sinapticas completamente zoados. Mais aí é só uma hipótese, mais distante que a anterior, devido à falta de estudos específicos. Até por que na prática mau sabemos como um cérebro realmente funciona; estamos engatinhando nesse assunto.
 
"Sofrer não é tratamento". Meu amigo, não tenha essa afirmação como algo concluído e dado como correto. Este é só um ponto de vista seu, e de agora; por que quando ficar mais velho, ou viver mais, vai descobrir que não é verdade. A vida é sofrimento, e ele nos trás aprendizado, e o aprendizado nos trata. Quando você disse que o sofrimento não cura nada; é outra inverdade porque na história do homem foi justamente o sofrimento que fez com que evoluissemos em vários aspectos, ninguém gosta de sofrer...e a necessidade de não sofrer faz com que buscamos soluções para sessar o sofrimento.

Badtrips realmente são muito ruins, mas quando se aprende com elas; pode ser uma experiência mais valiosa do que uma goodtrip.

" O tapa que a realidade nos dá; não passa de um sábio carinho."
 
Calma irmão, não disse muita coisa da qual você provavelmente interpretou.
Muito menos acho que sofrer é bom, ou a primeira forma de evoluir que devemos procurar.
Só estou falando que quem não aprende com os conselhos amorosos da mãe, vai ter que aprender com a mão pesada da vida.

Só acho que enfrentar medos, refletir sobre os erros e aprender com eles (coisa que o sofrimento nos proporciona) nos deixa sim muito mais forte.
Se você tem medo de enfrentar a sombra é uma pena, vai apanhar dela até aprender que ela é você mesmo.
E o que não me mata, me fortalece =)
 
Irmão, dado ao seu relato que diz que passou por muita coisa que não precisaria ter passado, vou tentar sintetizar o que estou querendo lhe passar:

Certa vez um aprendiz questionou ao sábio:
- Mestre, o que nos torna sábio?
E ele respondeu:
- Boas ações tornam um sábio.
O aprendiz questiona:
-Como posso agir com boas ações,mestre?
Sábio responde:
- Com experiência, meu jovem.
O jovem novamente pergunta:
- Como posso adquirir experiência meu mestre?
E sorrindo pelo paradoxo eminente o mente responde:
-Más ações, meu jovem !

A gente aprende de forma dolorosa porque não escutamos os famosos conselhos de mãe, as vezes infelizmente precisamos bater com a cabeça na parede para aprender que dói, isto nos dá experiência; nos torna sábio.

Quando digo que o sofrimento auxilia, não digo que ele é a cura em si...digo que o sofrimento está no caminho.
O remédio é amargo, é dolosoro aplicar insulina todo dia ao diabético, hemodiálise é uma tortura, o membro é amputado para doença não espalhar, mas tudo isto em si é o tratamento; sofrível...mas curador.
 
Tenho autoridade e conhecimento para falar apenas daquilo que vi e vivi, pois bem:

Quando da minha primeira experiência com os amigos chapeludos eu estava em um poço de ansiedades(basicamente não tirei o pé pra fora do apto desde o início da pandemia) média de 1 a 1,5L de café por dia, 3~4 baseados de prensado ou flor por dia, alcool igual um camelo alcoolatra, esfolando o sabiá igual um esmeril desgovernado, alimentação baseada em porcarias etc..

Sem prolongar muito, o que vivi foi tão intenso, forte e impossível de se traduzir em palavras(apesar de ter relatadoa a experiência neste nobre recinto) que após ela segui em jejum por mais 2 dias, além daquele que ja estava devido a viagem, zerei o consumo de café - sem qualquer efeito de abstinência da cafeína, zerei o consumo de cannabis (por 1 mês, hoje faço uso aos finais de semana ou em dias que necessistem da intervenção terapêutica da erva) , zerei o consumo de álcool , do onanismo, 'criei' aversão por carne animal, - não consegui ou consumi carne animal desde então (indo pra três meses) - e até mesmo 'vícios' velados de comportamentos cotidianos, seja o 'vício' de ter que se manter atualizado 24h por dia por notícias, informações, jogatina eletrônica, basicamente tudo o que de certa forma eu tinha alguma amarra viciante foi cortada - junto com minha gagueira - depois do que vivi e experimentei naquelas parcas horas a que me dispus a comungar com o micélio e o universo em mim.
 
Se levarmos em consideração que, podemos conhecer a história da humanidade através da história nossa relação com diversos tipos de plantas, relações de atração e distanciamento delas desde os primórdios, nós as usamos, nos embriagando e nos viciando nelas.
 
Tenho autoridade e conhecimento para falar apenas daquilo que vi e vivi, pois bem:

Quando da minha primeira experiência com os amigos chapeludos eu estava em um poço de ansiedades(basicamente não tirei o pé pra fora do apto desde o início da pandemia) média de 1 a 1,5L de café por dia, 3~4 baseados de prensado ou flor por dia, alcool igual um camelo alcoolatra, esfolando o sabiá igual um esmeril desgovernado, alimentação baseada em porcarias etc..

Sem prolongar muito, o que vivi foi tão intenso, forte e impossível de se traduzir em palavras(apesar de ter relatadoa a experiência neste nobre recinto) que após ela segui em jejum por mais 2 dias, além daquele que ja estava devido a viagem, zerei o consumo de café - sem qualquer efeito de abstinência da cafeína, zerei o consumo de cannabis (por 1 mês, hoje faço uso aos finais de semana ou em dias que necessistem da intervenção terapêutica da erva) , zerei o consumo de álcool , do onanismo, 'criei' aversão por carne animal, - não consegui ou consumi carne animal desde então (indo pra três meses) - e até mesmo 'vícios' velados de comportamentos cotidianos, seja o 'vício' de ter que se manter atualizado 24h por dia por notícias, informações, jogatina eletrônica, basicamente tudo o que de certa forma eu tinha alguma amarra viciante foi cortada - junto com minha gagueira - depois do que vivi e experimentei naquelas parcas horas a que me dispus a comungar com o micélio e o universo em mim.


Muito legal!
 
Tenho autoridade e conhecimento para falar apenas daquilo que vi e vivi, pois bem:

Quando da minha primeira experiência com os amigos chapeludos eu estava em um poço de ansiedades(basicamente não tirei o pé pra fora do apto desde o início da pandemia) média de 1 a 1,5L de café por dia, 3~4 baseados de prensado ou flor por dia, alcool igual um camelo alcoolatra, esfolando o sabiá igual um esmeril desgovernado, alimentação baseada em porcarias etc..

Sem prolongar muito, o que vivi foi tão intenso, forte e impossível de se traduzir em palavras(apesar de ter relatadoa a experiência neste nobre recinto) que após ela segui em jejum por mais 2 dias, além daquele que ja estava devido a viagem, zerei o consumo de café - sem qualquer efeito de abstinência da cafeína, zerei o consumo de cannabis (por 1 mês, hoje faço uso aos finais de semana ou em dias que necessistem da intervenção terapêutica da erva) , zerei o consumo de álcool , do onanismo, 'criei' aversão por carne animal, - não consegui ou consumi carne animal desde então (indo pra três meses) - e até mesmo 'vícios' velados de comportamentos cotidianos, seja o 'vício' de ter que se manter atualizado 24h por dia por notícias, informações, jogatina eletrônica, basicamente tudo o que de certa forma eu tinha alguma amarra viciante foi cortada - junto com minha gagueira - depois do que vivi e experimentei naquelas parcas horas a que me dispus a comungar com o micélio e o universo em mim.

Mas pelo jeito você ainda não conseguiu se livrar do mais destrutivo e viciante dos vícios, que é o vício em pensamentos.

E se você (ou qualquer outro que estiver lendo isso) acha que não é viciado em pensamentos, então tente parar de pensar e veja se você consegue.
 
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