Guia de Contaminações


Para ajudar na identificação.

CONTAMINAÇÕES


Mancha Úmida (Wet Spot) - Bacillus sp.


Em recipientes para culturas em grãos comumente encontramos Bacillus, que às vezes sobrevive ao processo de esterilização, como endósporos resistentes a altas temperaturas. Aparece como um lodo marrom semelhante a muco, caracterizado por um forte e nojento odor de maçã podre, meias sujas ou bacon queimado. Bacillus faz com que grãos não-colonizados pareçam excessivamente úmidos, daí o nome "Mancha Úmida". Sulcos esbranquiçados ao longo das margens do núcleo de grãos caracterizam este contaminante. Bacillus se reproduz por simples divisão celular. Em condições ambientais adversas, especialmente calor, um esporo endurecido (endósporo) se forma dentro de cada célula-mãe bacteriana. O método mais prático de eliminação de endósporos envolve deixar os grãos de molho a temperatura ambiente durante 12-24 horas anteriores à esterilização. Os endósporos, se viáveis, germinarão dentro do tempo que estão na água e então serão suscetíveis ao processo padrão de esterilização e novos endósporos não se formarão no grão.

bacteria.jpgbacteria2.jpgbacteria3.jpgbacteria5.jpgbacteria8_1.jpgbacteria8_2.jpg

Bolor bacterial - Pseudomonas tolaasii (P. fluorescens)


Lesões formadas em cogumelos que variam do amarelo ao marrom. Tipicamente as manchas ocorrem próximas ou na borda dos chapéus. Ocorre quando cogumelos permanecem molhados por um período de 4 a 6 horas ou mais depois que a água foi aplicada. A bactéria se espalha por partículas no ar. O controle inclui diminuição da umidade e água com adição de 150 ppm de solução de cloro (produtos com hipoclorito de cálcio são usados uma vez que hipocloritos de sódio podem queimar os chapéus). Se o cogumelo ficar molhado, entretanto, o cloro tem pouco efeito uma vez que a população de bactérias se reproduz a uma taxa que neutraliza o efeito dos agentes oxidantes. Chapéus de Shitakes são afetados por uma doença bactericida causada pelo Pseudomonas gladioli (Burkholderia gladioli). Higiene é um componente crítico de controle de meios.

bacteria_pseudomona.jpg
Bacterial Blotch

Bolor de teia de aranha (Cobweb) ou Dactylium Mildew (Hypomyces sp.)


Um micélio algodoado cresce sobre o casing. Quando entra em contato com um cogumelo, o micélio em pouco tempo cobre o cogumelo com bolor e causa um leve apodrecimento. É também um parasita de cogumelos selvagens. O Cobweb é mais escuro que micélio - quase cinza comparado ao branco. A diferença na cor às vezes é difícil de perceber para quem não os viu lado a lado. O Cobweb tem outros vários indicadores: um é que dá uma freada na velocidade de crescimento. Uma pequena mancha do tamanho de uma moeda de um centavo se espalhará para cobrir um casing inteiro em apenas um dia ou dois. Possui tranças muito, muito finas, enquanto o micélio tende a ser mais grosso. Cobweb é favorecido por umidade alta. As estratégias de controle incluem baixar a umidade e/ou aumentar a circulação de ar.

cobweb1.jpgCobweb2.jpgcobweb3.jpgcobweb4.jpgdactyliu.jpgcobweb5.jpgcobweb6.jpgcobweb7.jpgcobweb8.jpgcobweb9.jpgcobweb10.jpg

Ver também, sobre cobweb, a segunda resposta à discussão deste artigo.

Bolha seca (Dry Bubble) - Verticillium fungicola


Esse fungo causa lesões marrons superficiais no chapéu. Lesões que podem se aglutinar em manchas marrons. Uma florescência acinzentada aparece quando o fungo esporula. A infecção resulta numa estirpe torta e rachada. O segundo maior sintoma é uma bolha seca - uma pequena massa como uma bola inflada onde o cogumelo deveria estar. Os esporos desse fungo se espalham pelo ar e pelas moscas. Os sintomas aparecem entre 10-14 dias após a infecção.

verticil.jpg

Duende Verde (Green Mold) - Trichoderma harzianum, T. viride, T. koningii


O Duende Verde causado pelo Trichoderma harzianum é caracterizado por um micélio branco agressivo que cresce sobre o casing e dentro de cogumelos causando uma leve decadência dos mesmos. Suas massas de esporos eventualmente formam um verde-esmeralda. Essa é atualmente a doença mais importante na industria estadunidense de Agaricus. Muitas fazendas espalham sal nas áreas afetadas dos compostos quando o duende verde é percebido. Higiene é essencial. Estantes, bandejas, paredes, chãos, etc. devem ser superfícies desinfetadas rotineiramente, mas é feito com urgência depois de um ataque da doença. Muitos produtos se dispõem a limpar superfícies. Os ingredientes básicos desses materiais incluem cloro, iodo, fenol, amônia, entre outros. Outros duendes verdes podem ser mais bem definidos como indicadores posto que eles não aparentam ser tão agressivos quanto o T. Harzianum. Essas espécies de Trichoderma também esporulam na superfície do casing e devem esporular nos cogumelos infectados. Esse fungo indica que carboidratos estão disponíveis, possivelmente devido à suplementação de nitrogênio inadequada durante a fase 1 ou na compostagem. T. viride produz toxinas que destroem as paredes celulares dos cogumelos. Um composto úmido demais, com pouca amônia anterior à pasteurização, moscas, pouca higiene, anaerobiose e outros fatores influenciam na presença do duende verde. São comuns em palhas e freqüentemente ocorrem nas produções de especialidades de cogumelos. Trichoderma é muitas vezes confundido com bolor de Penicillium ou Aspergillus e vice-versa, sendo que todos três são muito similares e não é fácil distinguir sem o auxílio de um microscópio.

trichoderma01.jpgtrichoderma02.jpgtrichoderma03.jpgtrichoderma04.jpggreen_cake.jpgtrichoderma06.jpgtrichoderma07.jpggreenmold02.jpggreenmold03.jpggreenmold04.jpggreenmold05.jpggreenmold06.jpggreenmold07.jpggreenmold08.jpggreenmold09.jpggreenmold10.jpggreenmold11.jpggreenmold12.jpgtrichoderma08.jpg

Bolor marrom-canela (Cinnamon Brown Mold) - Chromelosporium fulva (Peiza ostrachoderma)


A cor desse bolor varia do amarelo-dourado para o marrom dourado ou marrom-canela. Cresce rapidamente em manchas circulares. É bastante comum no solo, e floresce na madeira úmida. Áreas superaquecidas de compostos durante a semeadura podem ser colonizadas. Um composto condicionado impropriamente também apóia o crescimento, mas é mais comumente conhecido como um recolonizador e casing excessivamente pasteurizado, possivelmente deixando microrganismos mortos. Também ocorre freqüentemente em solo estéril. Corpos frutificadores podem aparecer várias semanas depois da primeira aparição do bolor. Os esporos se espalham pelo ar.

Mancha de batom (Lipstick Mold) - Sporendonema purpurascens (Geotrichum candidium)


Esse fungo coloniza composto ou casing. À medida que o esporo amadurece, a cor do bolor muda de branco para rosa, para vermelho-cereja e finalmente para laranja. Cresce vagarosamente. Os esporos são espalhados pelo ar, durante umidificação, e nas colheitas. Ele se utiliza de certas gorduras no composto, sendo este um problema incomum.

Lipstickmold.jpg

Bolor rosa (Pink Mold) - Neurospora


Comumente visto no agar e grãos. Neurospora cresce rápido, ás vezes levando somente 24 h para colonizar totalmente uma placa de Petri. Encontra-se em todos os lugares na natureza, ocorrendo nos dejetos e solos. Visto que esse fungo cresce através de filtros, um simples recipiente contaminado, mesmo selado, pode espalhar esporos para recipientes adjacentes dentro do laboratório. Essa condição é mais provável se os filtros estiverem com um mínimo de pedaço úmido ou se a umidade externa for alta. Além disso, Neurospora germina mais eficazmente em temperaturas elevadas. A mancha rosa vista nas culturas de cogumelos é causada mais freqüentemente pelo Neurospora sitophila, um contaminante que é difícil de eliminar. Todas as culturas infectadas devem ser removidas o mais breve possível do laboratório e destruídas. Uma limpeza completa do laboratório é absolutamente necessária. Se a contaminação persistir, remova toda cultura e inicie uma nova.

pink1.jpgpink2.jpgpink3.jpg

Bolor Amarelo (Sepedonium Yellow Mold) - Sepedonium spp.


Esse bolor esparso e branco cresce no composto durante a semeadura. Com o tempo se torna amarelo, bronzeado. Os esporos são espalhados pelo ar. Esporos com paredes grossas podem sobreviver a altas temperaturas. O bolor coloniza composto ideal para semeadura.

Bigode Preto (Black Whisker Mold) - Doratomyces spp.


Esse fungo produz esporos pretos como pó que parecem fumaça quando perturbados. Esse bolor indica a presença de certos carboidratos no composto na hora da semeadura. Também indica que a palha foi caramelizada incompletamente ou pouco aquecida na fase 1 (então os carboidratos estão numa forma facilmente utilizada). A proporção de carboidratos, particularmente celulose, deve estar muito alta. O Bigode Preto é também presente no composto que aqueceu demais durante a semeadura. Carboidratos simples são utilizados por esse fungo, mas eles também podem usar lignina (substância que se deposita nas paredes das células vegetais conferindo a estas notável rigidez). Doratomyces, Aspergillus e Penicillium produzem muitos esporos e podem causar problemas respiratórios (irritação da garganta e nasal, dificuldade de respiração, congestão do tórax, etc.).

Bolor azul-esverdeado (Blue-green Molds) - Penicillium spp.


Esporos abundantes de cor azul-esverdeada são produzidos na superfície do substrato. É similar ao Aspergillus. As condições favoráveis ao seu aparecimento são comparadas às favoráveis ao Bigode Preto. Penicillium spp. utiliza carboidratos, celulose, amido, gordura e lignina. Esses fungos são muito comum em certos cogumelos e são uma das principais preocupações no agar e cultura em grãos. Os esporos se espalham pelo no ar e são comuns.

penicilium.jpggreen2.jpggreen3.jpggreen4.jpggreen7.jpggreen13.jpggreen14.jpg

Bolor Preto (também Bolor Amarelo e outros) - Aspergillus sp.


Muito comum nas culturas de agar e grãos e na preparação de compostos. Encontrado na maioria de substratos orgânicos, Aspergillus prefere um pH próximo ao neutro a levemente básico. Bandejas e estantes feitas de madeira para manter composto são habitats freqüentes deste contaminante. As cores das espécies variam do amarelo, verde ao preto, porém é mais freqüente serem esverdeadas, similares ao Penicillium. Aspergillus niger, como seu nome implica, é preto; Aspergillus flavus é amarelo; Aspergillus clavatus é azul-esverdeado; Aspergillus fumigatus é verde-acizentado; Aspergillus veriscolor exibe uma variedade de cores (esverdeado, rosado e amarelado). Essas manchas, como muitas outras, mudam sua cor e aparência de acordo com o meio onde elas ocorrem. Várias espécies são termofílicas. Algumas espécies de Aspergillus são tóxicas. Aspergillus flavus, uma espécie amarela/amarela-esverdeada, produz as mortais aflatoxinas. A. flavus ataca sementes ricas em óleo que foram armazenadas em locais quentes e úmidos. De todas as toxinas, as aflatoxinas são o mais potente causador de câncer de fígado já encontrado. A toxicidade dessas espécies era largamente desconhecida, até que, em 1960, 100.000 perus morreram misteriosamente após a explosão desta doença na Grã-Bretanha. Visto que A. flavus cresce praticamente em todos os tipos de grãos, essa espécie causa sérias preocupações nos cultivadores. O tratamento cuidadoso de qualquer mancha, particularmente do Aspergillus, deve ser uma responsabilidade primária de todos que trabalham em cultivos de cogumelos. A. fumigatus e A. niger, que se reproduzem e crescem melhor na escala de temperatura 10 a 50°C, são também patogênicos para humanos em quantidades concentradas.

Aspergillus_flavus.jpgAspergillus_nidulaus.jpgAspergillus_niger_1.jpgAspergillus_niger_5.jpgaspergillus.jpgaspergillus4.jpg

Chapéu sujo de tinta (Inky Cap) - Coprinus spp.


É evidência de amônia livre no composto. Amônia parece ser uma fonte de nitrogênio. Seus delicados chapéus cinzas autodigerem rapidamente. São indicadores de super suplementação de nitrogênio ou um manuseio pobre do composto na fase 2. Se houver muita amônia residual, a microflora termofílica pode ser incapaz de converter toda amônia em proteína microbial. Esse fungo é altamente celulósico.

coprinus1.jpgCoprinus_lagopus.jpgcoprinus2.jpgcoprinus.jpg
1621655742059.jpeg
1621655742094.jpeg
1621655742130.jpeg


Bolor Marrom (Brown Mold) - Oedocephalum spp.


Esse bolor produz um cinza claro na superfície do composto, depois se tornando marrom à medida que os esporos amadurecem. Indica que amônias e aminas não foram completamente eliminadas durante a fase 2 (que pode ser relativo à quando as fontes de carbono são limitadas e o nitrogênio não pode ser todo convertido em proteína microbial). Sua ecologia é similar ao Coprinus, e freqüentemente ocorre com ele.

Bolor verde-oliva (Olive Green Mold) - Chaetomium spp.


As estruturas frutificadoras dessa mancha se parecem com verde-oliva - 2 mm de diâmetro - que se desenvolve no composto. Embora seus esporos tolerem temperaturas de 60°C por 6 horas, a mancha aparece somente em composto cuidado impropriamente durante a fase 2, especialmente onde a ventilação da fase 2 é inadequada. A falta de oxigênio quando a temperatura do composto é maior que 61°C permite a formação de compostos produzidos em condições anaeróbicas. Esses compostos são tóxicos para a semeadura de cogumelos, mas são utilizados pelo bolor verde-oliva. É altamente celulósico.

Bolor Alfinete (Pin Molds) - Rhizopus spp.


Um fungo de rápido crescimento. Uma vez que esporula, forma muitos talos altos adornados com chapéus pretos, como antenas. Cresce onde há carboidratos disponíveis. Junto com Aspergillus e Penicillium, as espécies desse gênero são os contaminantes primários de culturas de grãos. É também comum em palha.

Rhizopus.jpgRhizopus_stolonifera.jpgrhizopus2.jpg

Bolor de Gesso e Bolor de Pó (Plaster Molds e Flour Molds) – Papulaspora byssina, Thielavia thermophila, Botryotrichum piluiliferum, Trichothecium spp e outros.


Esses bolores se desenvolvem quando as fontes de nitrogênio da fase 1 não são completamente utilizadas por micróbios durante a fase 2 e quando o nitrogênio não é convertido em proteína microbial. São freqüentemente vistos em composto cru. Hifas aéreas se agregam à superfície do composto lembrando gesso. O bolor de gesso (B. piluiliferum) forma densas colônias brancas. T. thermophila é termofílico (único entre os bolores indicadores) e podem crescer rapidamente durante os últimos dias da fase 2. Indica manchas quentes durante a semeadura, inibindo o crescimento e resultando em áreas pretas. P. byssina forma densas colônias marrons no composto.

A doença Francesa - um vírus isométrico


Sintomas dessa doença incluem uma degeneração do micélio, supressão da frutificação, e uma rápida morte dos cogumelos. Em tempo, o micélio desaparece. Cogumelos infectados são de cor branco-desbotada e de forma de vara de tambor. Outros sintomas incluem definhamento, rompimento prematuro do véu, desenvolvimento de uma prolongada e fina estirpe com um chapéu pequeno, formação de estirpe grossa com chapéu fino e achatado e lamelas malformadas ou ausentes. Os cogumelos devem ser colhidos antes do véu abrir uma vez que os esporos podem carregar partículas do vírus. Pasteurização da madeira após o composto ter sido retirado é essencial. Fontes iniciais incluem esporos infectados ou micélio na madeira, composto, casing, pessoas e equipamento. As madeiras devem ser limpas, desinfetadas e vaporizadas. O vírus pode entrar em um cultivo de cogumelos por outros cultivos próximos ou por cogumelos selvagens. O controle inclui pasteurização (62°C por 6 horas ou mais) do composto, spawn, equipamentos e salas vazias, limpando filtros HEPA e higiene geral. Em 1962, Hollings identificou vírus em cogumelos, foi também o primeiro relato informando a existência de vírus em fungos. Um outro vírus com uma membrana lipídica é encontrado em todos as procriações híbridas; seu efeito é desconhecido.

Doença da Múmia (Mummy Disease) – Pseudomonas aeruginosa


Sintomas incluem estirpes curvadas cercadas na base por um crescimento exagerado de micélio. Internamente as estirpes têm listras longitudinais que absorvem água. Os chapéus são inclinados e definhados. O tecido se torna esponjoso e seco (mumificado). Higiene e redução de água são medidas de controle.

P.aeruginosa_colonies.jpg

Bolha Úmida (Wet Bubble) – Mycogone perniciosa


Os sintomas incluem cogumelos mal-formados com estirpes curvadas e chapéus reduzidos ou deformados. O tecido indiferenciado torna-se necrótico e uma podridão úmida e fedorenta surge. Um líquido de cor marrom-amarelada aparece em cogumelos infectados, os quais ficam com cor marrom. As bolhas podem ser maiores que uma uva. O fungo é espalhado via poeira do ar e casing contaminado. É também parasita de cogumelos selvagens. Controle inclui higiene e em alguns países o uso de compostos Sporogone, que também é muito eficaz contra Verticillium. A Bolha Úmida é a mais importante doença de cogumelos na China.

Insetos de Fungos: Sciaridae (Lycoriella spp.) e Phoridae (Megaselia spp.)


São atraídos para a colheita dos cogumelos e suas larvas se alimentam diretamente do micélio, se espalham sobre os cogumelos e. Tecidos que foram fisicamente danificados por moscas freqüentemente são colonizados por bactérias que causam apodrecimento, através disso acentuando o problema. Manter o terrário bem fechado e livre de insetos é uma medida de controle. Além dos danos que as larvas podem causar comendo os cogumelos ou matando pins, os adultos também podem carregar doenças como Verticillium, Mycogone e Cobweb.

gnat.jpgsciarid.jpgfunguset.jpg

Schizophyllum commune


Este é um cogumelo contaminante extremamente comum, muitas vezes confundido com pequenos Pleurotus (cogumelos ostra). Os cogumelos começam parecendo um pequeno copo antes de se espalharem para a forma de leque quando maduros. Esta espécie tem uma distribuição mundial, normalmente é encontrado crescendo em madeira. Apesar de ser um fungo decompositor de madeira de grande sucesso, ele parece crescer bem com farinha de arroz e vermiculita (PFTEK).
Aparcendo nos fóruns gringos várias vezes por ano, com picos nos meses de verão. As postagens do fórum sugerem que a fonte usual dessa contaminação por cogumelo é a carga natural de esporos no ambiente.
Esta espécie é considerada comestível, mas geralmente é tratada como não comestível nos guias de viagem por causa de sua textura dura e rigida.
1621655618125.jpeg
1621655624359.jpeg



Small Gray Unknown (Spikes / Espinhos) NÃO INGERIR!


Um contaminante menos comum, mas não raro, às vezes confundido com Panaeolus ou Pleurotus malformado (cogumelos ostra).
Os cogumelos são pequenos e finos com esporos brancos. A tampa e o caule são da mesma cor, geralmente acinzentados. Relatado cerca de uma vez por ano no fórum gringo. Esta é quase certamente uma coleção de espécies semelhantes, uma vez que há alguma variabilidade na aparência.
Collybia é um gênero possível. A fonte de contaminação é aparentemente a carga de esporos no ambiente. Não ativo e nem comestível, possivelmente venenoso. NÃO INGERIR!
1621655692128.jpeg
1621655692162.jpeg
  
1621655692199.jpeg
1621655692257.jpeg
    
1621655692293.jpeg
1621655692326.jpeg



Pleurotus (cogumelos ostra)​

Os cogumelos ostra são um contaminante bastante comum, mas ao contrário do 1 e do 2, raramente (nunca?) Ocorrem devido a esporos selvagens.
Os cogumelos ostra são geralmente malformados e não são reconhecíveis logo no inicio.
Eles são extremamente sensíveis aos altos níveis de CO2, frequentemente encontrados em câmaras de cultivo passiva, mais simple. A falta de troca de ar adequada causa redução das tampas em forma de funil e hastes alongadas.
A cor da tampa pode ser branca, marrom, azul ou amarela, dependendo da.
Os caules são brancos, os esporos são brancos a lilases pálidos.
Existem 3 causas principais para o aparecimento de cogumelos ostra onde não são esperados:
  1. Uma mistura de culturas / bandejas pelo cultivador que está cultivando mais de uma espécie, uma das quais são cogumelos ostra.
  1. Uma grande carga de esporos de ostra de uma frutificação anterior bem-sucedida de cogumelo ostra contaminou a área de cultivo.
  1. Impressões de esporos contaminados do cultivo lado a lado de ostras e outras espécies. Sabe-se que isso acontece com esporos comprados e comercializados. Os cogumelos ostra são muito agressivos e podem crescer demais como a maioria das outras espécies, mesmo se apenas alguns esporos de ostra estiverem presentes.